sábado, 7 de maio de 2016

Temer, o povo está cansado de esperar!

Crédito da imagem: Estadão

A imagem mostra exatamente o que o banqueiro Henrique Meirelles prepara para a população, no curto prazo. Não haverá retomada imediata de investimentos, segundo manifestações dos últimos dias pelo Meirelles, já praticamente, confirmado como ministro da Fazenda do provável governo Temer. Vamos à análise do que pensa a dupla Temer/ Meirelles.

O banqueiro Henrique Meirelles deu o desenho das medidas e a velocidade com que estas deverão ser  implementadas frente ao Ministério da Fazenda. 

Pretende Meirelles: a) um projeto fixando um teto para o crescimento dos gastos públicos; b) fim das vinculações dos gastos públicos das receitas; c) reforma da Previdência; d) racionalização da reforma tributária. Pretende ainda que as reformas citadas sejam aprovadas pelo Congresso Nacional ainda este ano. 

O banqueiro Meirelles reforça o pensamento do futuro presidente Michel Temer, jurista, de que o ritmo a ser seguido na economia vai ser: "vamos devagar mas estamos com pressa". É uma outra versão do "devagar e sempre".

Tanto o banqueiro Meirelles como Temer vivem dissociado do País em que vivem e pretendem governar. 

O futuro presidente Temer, pertence à classe sobejamente alta, que pode proporcionar um jantar de R$ 20 mil para sua bela esposa Marcela. Nada contra o mimo do presidente à sua esposa, mas é uma afronta à população, sendo homem público importante do País. O povo está passando momentos angustiantes e economicamente difíceis. 

O Meirelles é, ou melhor, foi até ontem, o principal executivo do grupo JBS/ Friboi que é dona também do Baco Original. Quanto ao Meirelles, o grupo que faz parte, nunca ganhou dinheiro nos últimos 14 anos do governo PT, favorecido com financiamentos subsidiados pelos bancos oficiais como BNDES, BB e CEF.


Meirelles e o dono da JBS/Friboi

Antes de eu dar parecer sobre o pensamento deles sobre a economia, vou pincelar aqui, com breves indicadores, a situação econômica e social que passa o povo brasileiro, neste exato momento. Vamos definir como exato momento, o mês do dia das mães, maio de 2016. Os dois citados aqui, desconhecem ou fazem de conta que o problema não é deles. 

Não me cobre o rigor dos números, porque a análise que farei, não é para economistas de plantão ou para a grande imprensa e muito menos para os futuros responsáveis pelo destino do País nos próximos anos. 

Vejam o quadro dramático da situação econômica e social que vive a população brasileira: 

a) Inflação oficial, último índice: 9,28%, anualizado; 
b) inflação do bolso, não oficial: ao redor de 30%, anualizado; 
c) desemprego pelo IBGE: 11,1 milhões, índice de março, com indicativo de que deve fechar o ano com 14 milhões; 
d) número de desocupados, somados os que recebem seguro desemprego e bolsa Família: 33,6 milhões; 
e) juros do saldo devedor dos cartões de crédito: acima de 400% ao ano; 
f) juros do saldo devedor nos bancos: média de 250% ao ano.
g) número de pessoas inadimplentes: 60 milhões de brasileiros, correspondente a 40% da população economicamente ativa.

No meu entender, o quadro atual brasileiro, não comporta tomar "apenas" medidas de longo prazo, mesmo que estas sejam cruciais e importantes para País. O quadro econômico e social descrito acima, além das medidas de longo prazo, há que implementar medidas que traduzam impactos imediatos na vida da população. Sem as medidas de impacto, o governo Temer não se sustenta politicamente. 

As medidas de impacto, necessariamente, terá que passar pela política de juros. Os fundamentos da matriz econômica que estou a propor está sobejamente defendida no meu e-book, cujo acesso é gratuito. Deixem a preguiça de lado e clique e verifique.

Conheça uma nova matriz econômica > Brasil tem futuro? 

Saída imediata para crise, há. O Brasil não está em condição de esperar o "vamos devagar mas estamos com pressa" da dupla Temer/ Meirelles ou Meirelles/ Temer. Para que Temer faça um bom governo, há que enfrentar o "establishment" que vem apoiando os governos espúrios. Façam vocês mesmos, exame da consciência e fazerem o justo reclamo da população. 

Temer, o povo está cansado de esperar!

Ossami Sakamori







9 comentários:

Unknown disse...

Ñ adianta Saka, eles estão preocupados com seus patrimônios,ñ com o povo. Na realidade parece que se troca uma quadrilha por outra. Pobre Brasil, ñ escapa dos bandidos.

Anônimo disse...

Quem puder e quiser um futuro melhor já demorou para ir embora nesta lambança chamada Brasil.

joao trindade disse...

O que se tem visto na política brasileira é o revesamento de corruptos, com ou sem colarinho branco, que se blindam entre si. Não há lei nem ordem e, por consequência, não há progresso. Situação típica de republiqueta de última categoria, dominada por picaretas.

Anônimo disse...

"Meirelles define prioridades na Fazenda para governo Temer, diz Folha

SÃO PAULO (Reuters) - O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles definiu com o vice-presidente Michel Temer três eixos das primeiras medidas econômicas a serem tomadas à frente do Ministério da Fazenda em um provável governo do peemedebista, disse a edição deste sábado do o jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a reportagem, os eixos seriam um projeto fixando um teto para o crescimento dos gastos públicos, com fim de boa parte das vinculações de receitas; uma reforma de Previdência; e a racionalização do sistema tributário.

O texto da Folha traz ainda que, em reuniões com assessores do vice, realizadas durante essa semana, Meirelles disse que o lema do governo Temer na economia vai ser "vamos devagar, mas estamos com pressa"."

http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN0XY0GB

Anônimo disse...

DEDICO UMA HOMENAGEM ESPECIAL AOS MEUS COLEGAS DE BB QUE OCUPAM OU OCUPARAM CARGOS RELEVANTES NESSES GOVERNOS QUE NOS ENGANARAM. AGUARDO ANSIOSAMENTE VÊ-LOS NO NOTICIÁRIO DE TV SENDO RECEPCIONADOS PELO PIZZOLATTO NA SUA RESIDÊNCIA oficial ATUAL.


Anônimo disse...

Paulo Bernardo já tá com a passagem na mão

Anônimo disse...

No mundo civilizado essas taxas de juros de 400% e 250% não existem, pois isso no mundo civilizado chama-se agiotagem e é considerado crime grave.
Como temer e meirelles vão autorizar que isso continue e mesmo talvez aumente?
É crime, pois as dívidas tornam-se impagáveis.

Anônimo disse...

Esses dois são unha com carne, se um diz: mata, o outro diz: esfola!
São maçons! Para eles está tudo bem.

Anônimo disse...

O Brasil faliu...
O povo foi para PQP...