O Banco Central decidiu, ontem, quarta-feira, a taxa básica de juros Selic para 13,75% ao ano. O aumento de 0,5% já era esperado pelo mercado financeiro. A última vez que a taxa de juros Selic chegou a esse patamar foi em dezembro de 2008, no auge da crise financeira mundial. Segundo Banco Central o aumento da taxa de juros justifica-se para conter a inflação que está no patamar de 8,3% ao ano.
O receituário de aumento de taxa de juros básicos Selic para conter a inflação é do Fundo Monetário Internacional e de outros organismos internacionais. É uma teoria "neoliberal" que serve muito bem para as economias estabilizadas como as dos EEUU, Alemanha e Japão. A experiência tem mostrado que não funciona como pressupostos para economia emergentes como a China, Rússia e Brasil.
Atrás da desculpa de que o aumento da taxa básica de juros Selic esconde o verdadeiro propósito do governo federal, que recuso-me a aceitar. Esta premissa, tão defendido pelo Palácio do Planalto, pela imprensa e pelos articulistas econômicos de renome é um grande equívoco que está levando o País para o abismo, no meu ponto de vista. Estamos caminhando celeremente para o situação como que passou a Irlanda, Portugal, Grécia e Espanha.
A desculpa de que a alta taxa de juros Selic segura inflação é uma grande mentira. A alta taxa de juros reais, hoje, em cerca de 5% ao ano, apenas aumenta a concentração de renda no País. Atende os banqueiros e agiotas nacionais e internacionais que se enriquecem através de aplicações financeiras, desviando dos investimentos em sistema produtivo. Sintomaticamente, a equipe econômica dos últimos 12 anos, pelo menos, está sendo comandado pelos banqueiros ou prepostos destes. Henrique Meirelles foi dono do Bank of Boston e Joaquim Levy foi diretor do Bradesco até sua nomeação como ministro da Fazenda do governo Dilma. É como deixar o lobo cuidar do galinheiro.
Não há economia que resista à taxa de inflação nos atuais níveis, aproximando-se de dois dígitos. Como pressuposto da política econômica que vise o desenvolvimento sustentável, há que derrubar a inflação nos níveis civilizados. Todos os países bem sucedidos, tem controlado inflação nos patamares que vão até 3% para estimular o crescimento do país. A política econômica que estabelece como meta de inflação de 4,5% como faz o Brasil, só pode terminar em desastre. A meta da inflação já é alta demais. E ainda, permite alcançar o "teto" da meta, que é uma figura que não existe no glossário da economia.
A taxa básica de juros Selic não é remédio para inflação, mas apenas o termômetro do quadro da economia do País. Há uma crença equivocada no Brasil de que a inflação se combate com juros altos. Total equívoco de quem pensa que é assim. A inflação se combate com contração da base monetária. O Brasil faz tudo ao inverso, aumenta taxa de juros básicos e concomitantemente expande a base monetária. O final só poderia terminar numa situação inusitada: estagflação.
O Brasil está numa lenga-lenga, já faz 6 meses. Do jeito que é praticado a política econômica, este quadro de letargia deve durar no mínimo dois anos. E, não adianta o presidente do Banco Central dizer que a projeção da inflação para o ano de 2016 é de 4,5%, igual ao centro da meta. Isto não ocorrerá, com atual política econômica (sic) nem que a vaca tussa! Isto é como dança do crioulo doido!
Se eu fosse o formulador da política econômica, tomaria medida radical de contração da base monetária, "sem confisco", obedecendo as regras atuais do funcionamento do mercado financeiro, dando paulada na inflação. Existe, mecanismos que permite contração da base monetária, sem precisar mudar atuais leis. Aplica-se os instrumentos disponíveis no Banco Central e nas leis orçamentárias, sem sofisma. Melhor derrubar a inflação num período curto, um semestre por exemplo, do que tentar desacelerar a inflação no período mais longo. O povo sofre mais, neste último caso.
A taxa básica de juros Selic, na minha visão, deveria ser ligeiramente inferior à taxa de inflação do momento, nunca acima. Isto desagradaria o sistema bancário e agiotas internacionais, mas eles que se lasquem! Haverá fuga de capital especulativa, puxando o dólar no patamar que deveria estar. A minha formulação da política econômica passaria pela contração da base monetária, via aumento nos depósitos compulsórios dos bancos e aumento de aplicações dos fundos de investimentos em títulos públicos. Haverá chiadeira do setor bancário. Poderá quebrar bancos mal estruturados. Eu deixaria quebrar os bancos incompetentes. Deixaria por conta do mercado para que o sistema bancário sobreviva dentro das regras atuais.
Resumindo. Insisto em dizer que a taxa básica de juros Selic não é remédio para inflação, mas, termômetro da credibilidade da política econômica ou da equipe econômica que comanda o País. Tem tudo a ver, também, com a credibilidade da presidente da República. Infelizmente, Dilma Rousseff, no cenário nacional e internacional, está mais suja que pau do galinheiro. Assim, não há política econômica que resista aos ataques especulativos.
Fica difícil vender a credibilidade do País, com presidente da República, visivelmente doente, com transtorno bipolar. Portanto, urge renúncia ou impeachment da Dilma Rousseff.
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
O receituário de aumento de taxa de juros básicos Selic para conter a inflação é do Fundo Monetário Internacional e de outros organismos internacionais. É uma teoria "neoliberal" que serve muito bem para as economias estabilizadas como as dos EEUU, Alemanha e Japão. A experiência tem mostrado que não funciona como pressupostos para economia emergentes como a China, Rússia e Brasil.
Atrás da desculpa de que o aumento da taxa básica de juros Selic esconde o verdadeiro propósito do governo federal, que recuso-me a aceitar. Esta premissa, tão defendido pelo Palácio do Planalto, pela imprensa e pelos articulistas econômicos de renome é um grande equívoco que está levando o País para o abismo, no meu ponto de vista. Estamos caminhando celeremente para o situação como que passou a Irlanda, Portugal, Grécia e Espanha.
A desculpa de que a alta taxa de juros Selic segura inflação é uma grande mentira. A alta taxa de juros reais, hoje, em cerca de 5% ao ano, apenas aumenta a concentração de renda no País. Atende os banqueiros e agiotas nacionais e internacionais que se enriquecem através de aplicações financeiras, desviando dos investimentos em sistema produtivo. Sintomaticamente, a equipe econômica dos últimos 12 anos, pelo menos, está sendo comandado pelos banqueiros ou prepostos destes. Henrique Meirelles foi dono do Bank of Boston e Joaquim Levy foi diretor do Bradesco até sua nomeação como ministro da Fazenda do governo Dilma. É como deixar o lobo cuidar do galinheiro.
Não há economia que resista à taxa de inflação nos atuais níveis, aproximando-se de dois dígitos. Como pressuposto da política econômica que vise o desenvolvimento sustentável, há que derrubar a inflação nos níveis civilizados. Todos os países bem sucedidos, tem controlado inflação nos patamares que vão até 3% para estimular o crescimento do país. A política econômica que estabelece como meta de inflação de 4,5% como faz o Brasil, só pode terminar em desastre. A meta da inflação já é alta demais. E ainda, permite alcançar o "teto" da meta, que é uma figura que não existe no glossário da economia.
A taxa básica de juros Selic não é remédio para inflação, mas apenas o termômetro do quadro da economia do País. Há uma crença equivocada no Brasil de que a inflação se combate com juros altos. Total equívoco de quem pensa que é assim. A inflação se combate com contração da base monetária. O Brasil faz tudo ao inverso, aumenta taxa de juros básicos e concomitantemente expande a base monetária. O final só poderia terminar numa situação inusitada: estagflação.
O Brasil está numa lenga-lenga, já faz 6 meses. Do jeito que é praticado a política econômica, este quadro de letargia deve durar no mínimo dois anos. E, não adianta o presidente do Banco Central dizer que a projeção da inflação para o ano de 2016 é de 4,5%, igual ao centro da meta. Isto não ocorrerá, com atual política econômica (sic) nem que a vaca tussa! Isto é como dança do crioulo doido!
Se eu fosse o formulador da política econômica, tomaria medida radical de contração da base monetária, "sem confisco", obedecendo as regras atuais do funcionamento do mercado financeiro, dando paulada na inflação. Existe, mecanismos que permite contração da base monetária, sem precisar mudar atuais leis. Aplica-se os instrumentos disponíveis no Banco Central e nas leis orçamentárias, sem sofisma. Melhor derrubar a inflação num período curto, um semestre por exemplo, do que tentar desacelerar a inflação no período mais longo. O povo sofre mais, neste último caso.
A taxa básica de juros Selic, na minha visão, deveria ser ligeiramente inferior à taxa de inflação do momento, nunca acima. Isto desagradaria o sistema bancário e agiotas internacionais, mas eles que se lasquem! Haverá fuga de capital especulativa, puxando o dólar no patamar que deveria estar. A minha formulação da política econômica passaria pela contração da base monetária, via aumento nos depósitos compulsórios dos bancos e aumento de aplicações dos fundos de investimentos em títulos públicos. Haverá chiadeira do setor bancário. Poderá quebrar bancos mal estruturados. Eu deixaria quebrar os bancos incompetentes. Deixaria por conta do mercado para que o sistema bancário sobreviva dentro das regras atuais.
Resumindo. Insisto em dizer que a taxa básica de juros Selic não é remédio para inflação, mas, termômetro da credibilidade da política econômica ou da equipe econômica que comanda o País. Tem tudo a ver, também, com a credibilidade da presidente da República. Infelizmente, Dilma Rousseff, no cenário nacional e internacional, está mais suja que pau do galinheiro. Assim, não há política econômica que resista aos ataques especulativos.
Fica difícil vender a credibilidade do País, com presidente da República, visivelmente doente, com transtorno bipolar. Portanto, urge renúncia ou impeachment da Dilma Rousseff.
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
12 comentários:
E o que fica mais intrigante, é o fato do BRADESCO agora querer comprar o HSBC, que na minha opinião tem gato nessa história. Pois as coincidências são muitas.
A presidente Dilma deve estar lendo seu blog, Sr Sakamori. Tudo que o Sr escreve como correto na política econômica, Dilma age ao contrário. Essa é a ideia do PT. Eles não querem aprumar o Brasil, mas deixar todos com pires na mão. Veja a política dos traficantes nas favelas. Eles doam cestas básicas, gás de cozinha, dão dinheiro para ônibus... em troca do silêncio dos moradores. Com isso, os moradores continuam pobres e sempre precisando de ajuda enquanto os traficantes tem boa vida como ricos. O PT quer isso! Eles querem dominar o Estado ficando com o controle das riquezas que só eles e amigos gozarão e o povo fica com as migalhas. Mas o povo bem empregado e de barriga cheia começa a fazer passeata e se politizar então, para manobrá-lo, tira-se o emprego e raciona-se a comida. Dessa forma o povo se distrai. Em uma guerra, a melhor forma de vencer o inimigo é cortar-lhe o suprimento de comida e principalmente da água. A rendição é questão de poucos dias.
Sakamori para Ministério da Fazenda!!!!! ...eu apoio!
Enxugando a base monetária, o mercado diminuirá o ritmo, porém com os juros menos leoninos, possibilitaria as PME(peq e medias empresas) manterem-se vivas e mais salutares, ao contrário do cenário atual.
A camarilha que comanda o país vai levá-lo à situação do Haiti,até o final do ano,pelo andar da carruagem.Bye,bye Brazil...
"Nossa moeda está sendo impiedosamente esfacelada em decorrência das políticas monetária e fiscal do governo, perdendo poder de compra em relação até mesmo à moeda do Haiti............."
Leia mais em: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2018
Com o retorno do Pizzolatto ao Brasil será que os companheiros levarão cigarro para ele na Papuda? Ou jogarão baralho todos juntos?
Será que o FBI está nessa fita também? Se tiver eles tão fufu
"Crescimento do Brasil depende das escolhas do país, diz assessor de Obama
A três semanas da visita de Dilma Rousseff a Washington, Jason Furman, assessor de Obama, diz que o crescimento brasileiro vai depender das escolhas do país
Em entrevista dada ao jornal Folha de S. Paulo, o economista, presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca e assessor do presidente Barack Obama, Jason Furman, diz que a chave do sucesso econômico do Brasil está na arrumação da própria casa, e não no mercado global.
(...)
Quanto à arrumação da própria casa, ele explica que o Brasil não deve contar muito com as exportações para os Estados Unidos. “Adoraríamos que isso fosse o lado positivo para o Brasil economicamente. Mas comércio ainda representa uma minoria na economia brasileira. E é por isso que, embora o comércio possa ajudar, a chave do sucesso econômico são realmente os passos internos”."
http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/crescimento-do-brasil-depende-das-escolhas-do-pais-diz-assessor-de-obama/
O que tem me deixado preocupada é o temor - pânico até! - que se espalha por todos os cantos. Só se fala na crise econômica (provocada por este desgoverno) se agravando no segundo semestre 2015 e um desanimo/pessimismo que cria um ambiente propício p/ o caos social. A maioria das pessoas é movida pela emoção, não pela razão!
Nem sabe como tem razão ao escrever:"A maioria das pessoas é movida pela emoção, não pela razão!" Só espero jamais voltar a ver isso nesta vida. Nem falem nos militares, pois eles nesses momentos são tão humanos como nós, cheios de emoção e não pela razão no seu trabalho com armas quer sejam ligeiras, quer sejam pesadas. Cada um por si é a melhor maneira de se proteger. Eles não servem para nada, bem pelo contrário, com suas armas julgam-se "Deus".
"Com novas saídas em maio, poupança já perdeu R$32,3 bi em 2015
SÃO PAULO (Reuters) - Os resgates da caderneta de poupança voltaram a superar os depósitos em maio, no quinto mês seguido negativos que levou a saída líquida em 2015 chegar a 32,3 bilhões de reais, informou nesta sexta-feira o Banco Central.
No mês passado, os saques na poupança somaram 156,4 bilhões de reais, 3,2 bilhões de reais acima dos depósitos.
(...)"
http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0OL25C20150605
O Brasil continuará a ser penico dos países que têm governo ...
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