segunda-feira, 1 de junho de 2015

Brasil na sinuca do bico!


Engana-se quem imagina que os ajustes fiscais é a solução para todos problemas do País. Joaquim Levy Bradesco, ministro da Fazenda e Nelson Barbosa do Planejamento falam como se os ajustes são únicas alternativas para sair da crise econômica que passa o Brasil.

Os ministros Joaquim Levy Bradesco e Nelson Barbosa anunciam as medidas de aumento de impostos e corte de gastos públicos como medidas para sair da crise, após cometer erros sistêmicos na política econômica da Dilma do primeiro mandato. A Dilma e seu marqueteiro passaram a denominar o erro sistêmico da política econômica com o nome pomposo de medidas "anti-cíclicas". Isto é mais marketing do que outra coisa. 

O objetivo das medidas "anti-anti-cíclicas" da Dilma e sua equipe se preocupa tão somente em gerar superávit primário, que nada mais é do que sobra do dinheiro para pagamento de parte dos juros da dívida pública interna federal. Nada mais que isto. São medidas para atender as exigências dos agiotas nacionais e internacionais. Fica claro que as medidas não atendem o setor produtivo, mas apenas, o setor bancário. É o receituário clássico do FMI.

O Brasil foi colocado na sinuca do bico pela Dilma e sua equipe econômica, composto pelos já nominados Joaquim Levy e Nelson Barbosa além do presidente do Banco Central do Brasil Alexandre Tombini. Tudo para atender os banqueiros nacionais e internacionais. Sem a geração do superávit primário a classificação de riscos cairia do grau de investimento para grau de especulação. Dilma e equipe econômica se curvam aos velhos receituários do Fundo Monetário Internacional e às exigências dos agiotas internacionais. 

Com inflação beirando 9% ao ano e com taxa básica de juros Selic beirando 14% ao ano, à equipe econômica da Dilma não tem muita escolha. Vamos lembrar antes que isto é resultado da política econômica equivocada de primeiro mandato e do início do segundo mandato. O Brasil está na no caminho da bifurcação. Não há caminho do meio. Caminho do meio é do mato, sem cachorro. 

Se mantiver a base monetária nos níveis atuais e o conjunto de medidas adotadas, fatalmente virá a retração da economia e a inflação continuará próximo de dois dígitos. O País viverá uma situação de "estagflação", retração com inflação sob rédea nos níveis atuais próxima de 9% ao ano. Este quadro já foi desenhado por este blog: retração da economia  de 2015 em 2,5% negativo. Falamos que o PIB é (-) 2,5%. A consequência é desemprego em massa e quebra de empresas produtivas. O quadro é dramático!

Se expandir a base monetária além dos níveis atuais, na tentativa de evitar a retração na economia, com a taxa de juros nos atuais níveis de 14% ao ano, fatalmente, a inflação acelerará. O perigo da inflação em alta, acima de dois dígitos, é entrar num espiral inflacionário difícil de domar. O Brasil viveu situação semelhante no governo Sarney, que no último mês do seu governo a inflação alcançou 80% num único mês.

Vamos ser claro, esta situação de "sinuca do bico" foi colocada pelo governo petista à partir do ano de 2009, com a política "anti-cíclica" (sic). Dilma insistiu em dar continuidade à política equivocada para produzir a "sensação de bem estar" e "sensação de poder de compra" da população. Tudo isto, tinha o propósito de Dilma Rousseff manter-se no poder por mais um mandato. E a imprensa não se preocupou em denunciar o "erro sistêmico" da política econômica. Assim como não faz nenhum comentário sobre a atual situação do País. O Brasil está à deriva! A situação é muito preocupante, mas a imprensa doura a pílula para não parecer tão grave.



Dilma colocou o Brasil na sinuca do bico!

Ossami Sakamori


10 comentários:

Unknown disse...

O Brasil foi encaçapado pela roubalheira, tacado pela desonestidade e triangulado pelo banditismo. Tudo isto sob o jogo do PT. Triste futuro nos aguarda.

Unknown disse...

Meu Deus...desemprego ja alcanca indices altos, nosso $ ja rasteja ao solo. Poder de compra, so em sonho. Mal vamos cobrir nossas despesas. Minha cinta de luz ? R$380,00...como dar conta de um absurdo desses? Maldito PT e seus alienados psicopatas. Destruiram o povo brasileiro

Anônimo disse...

Quem utiliza putativamente (no seu termo mais ordinário que se possa escrever) de ajustes fiscais ou mais terra a terra, de impostos, achando que é solução para todos problemas do País, então só pode ser um filha da puta de débil mental. Governar sem impostos abusivos é um previlégio de grandes economistas, de grandes políticos que por aqui já não existem Agora são todos anões na área de economia tal como na politica externa. Todos, mas todos não valem um pum de um vira lata. Basta um sapatão bulgara ordenar que eles rebolem no chão e todos rebolam com um sorriso canino.

E essa merda da "sensação de bem estar" e "sensação de poder de compra", só pode ser com essa vaca, pois nada lhe falta nem mesmo um cartão coorporativo sem limite, que come e bebe bem do bom e do melhor com o dinheiro dos impostos.

Anônimo disse...

Nos meus mais de 30 anos de mercado financeiro não me recordo de ver uma situação tão obscura assim no governo, nem a época dos planos cruzado, cruzado novo, onde a inflação beirava os quase 3 dígitos. Se eu fosse governo buscaria solução em 2 caminhos, ambos impopulares, já que o calote uma possível terceira via seria o pior de todos os resultados, visto a grande e astronômica concentração em dívida interna. A mais impopular de todas, o confisco financeiro, o que não duvido, beira a sua realização, a segunda seria um pedido de socorro externo, com acentuada redução das taxas de juros praticadas, paralisação de investimentos e corte traumático de gastos. Medidas de recessão! Já a vivemos a tempos, a ilusão criada com um pseudo aumento da capacidade de compra do brasileiro começa a ter seus efeitos colaterais, a conta está chegando, um endividamento absurdo, que tira do povo o seu direito de obter até seus itens essenciais para sua sobrevivência. Como povão que sou, plebão, a redução de consumo se faz necessário o que refletirá na redução da produtividade, irreversível nesse momento, mas como uma medida de choque necessária hoje para contenção de preços. Realmente uma sinuca de bico, mas se tiver que arriscarmos que seja para perder a bola 13, às que sobram, continuemos com o jogo.

Anônimo disse...

Sobre o Ministro Nelson Barbosa:

Nelson Barbosa é professor titular da Escola de Economia de São Paulo da FGV, professor Adjunto do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV) e membro dos conselhos de administração da Cetip e do Banco Regional de Brasília (BRB).
Anteriormente à função de Secretário Executivo no Ministério da Fazenda, Barbosa exerceu diversos cargos na administração Federal, incluindo Secretário de Acompanhamento Econômico (2007-08) e Secretário de Política Econômica (2008-10), no Ministério da Fazenda. Foi também Presidente do Conselho do Banco do Brasil (2009-13) e Membro do Conselho de Administração da Vale S.A. (2011-13). Suas experiências no governo incluem passagens pelo Banco Central do Brasil (1994-97), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (2005-06) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (2003).
UMA OBSERVAÇÃO:
Os ganhos dos Fundos de Pensão PREVI e outros estão sofrendo grandes reduções, desde 2013, por causa das desvalorizações das ações da VALE.

daniel camilo disse...

Concordo com Sakamori, e vou além pois o culpado mesmo é o LULA. Lula abriu as torneiras de crédito fácil para quem até não podia pagar. Veículos, imóveis, eletrodomésticos...tudo financiado. Em cada esquina tinha um escritório pronto para dar crédito a quem entrasse. Contudo, quem iria arcar com os juros altos em longas prestações eram os próprios cidadãos. Lula fez uma aberração maior ainda: Crédito consignado. Esse maldito crédito, para aposentados, pensionistas e funcionários públicos, tem juros muito altos pois as prestações JÁ SÃO DESCONTADAS antes de receber o pagamento. O Crédito Consignado tem taxa de inadimplência zero. Quem comprou carro em 60 ou 72 prestações está pedalando uma bicicleta pois: ou teve que transferir o carro porque não tinha como pagar as prestações ou transferiu porque não tem dinheiro para manter o carro(gasolina, peças..). Então, para mim, Lula é o grande culpado dessa desilusão na classe pobre brasileira e Dilma deu a continuidade. Sabe aquela situação em que um rico dá uma festa de arromba e o pobre resolve dar a mesma festa no mesmo dia? No outro dia, o rico recebe vários telefonemas de elogios pela bonita festa enquanto o pobre recebe vários telefonemas dos credores para receber as dívidas. Nós brasileiros somos o pobre dando festas(construindo obras no exterior, sendo sediando Copa do mundo, sendo sede de Olimpíadas em 2016...). É duro ser pobre com espírito de rico.

daniel camilo disse...

Tem mais pessoas que concordam com o Sr, Sakamori. Leia abaixo:

"Nossa moeda está sendo impiedosamente esfacelada em decorrência das políticas monetária e fiscal do governo, perdendo poder de compra em relação até mesmo à moeda do Haiti.

Em julho de 2011, o dólar custava R$1,54. Quem ganhava R$ 3.000 naquela época tinha um salário equivalente a US$ 1.948. Hoje, com o dólar a aproximadamente R$ 3,20, essa mesma pessoa teria de estar ganhando R$ 6.235 (aumento de 108%) apenas para voltar ao valor nominal em dólares de 2011.

Da mesma forma, um salário mínimo em meados de 2011 valia US$ 353. Hoje vale apenas US$ 246.

O povo está sendo enganado direitinho.

Enquanto isso, economistas desenvolvimentistas continuam batendo bumbo para a destruição do poder de compra da moeda e seguem dizendo que o país precisa é de um câmbio ainda mais desvalorizado, pois, segundo eles, o câmbio está "apreciado demais" e isso está "prejudicando a indústria".

Segundo esses magos, a desvalorização do câmbio é o segredo para impulsionar a indústria e o setor exportador brasileiro.

Tudo indica que eles habitam outra dimensão. Senão, como explicar o fato de que a desindustrialização no Brasil chegou ao auge, e as exportações caíram, justamente no período em que a moeda mais se desvalorizou? Eles parecem não perceber — ou fingem ignorar — que a desindustrialização está ocorrendo é justamente agora, quando temos uma moeda fraca, inflação alta, e as maiores tarifas protecionistas da história do real.

Eles também ignoram que o que acaba com a indústria, como explicado em detalhes aqui, é a inflação de preços e de custos, gerada justamente pela desvalorização da moeda. É a inflação de preços e de custos o que desorganiza todo o planejamento de uma indústria e falsifica toda a sua contabilidade de custos, e não uma (fictícia) taxa de câmbio valorizada.

Uma taxa de câmbio valorizada, aliás, ajuda as indústrias mais competentes. Qualquer indústria exportadora tem também de importar máquinas e bens de capital de qualidade, além de peças de reposição, para produzir seus bens exportáveis (pergunte isso a qualquer mineradora ou siderúrgica). Se isso puder ser feito a um custo baixo (permitido por uma moeda forte), tanto melhor.

Uma moeda forte permite que as indústrias comprem bens de capital, máquinas e equipamentos de qualidade a preços baixos. Isso as deixaria mais produtivas, aumentaria a qualidade dos seus produtos, e faria com que eles fossem mais demandados lá fora.

(Nos primeiros anos do Plano Real, a moeda era muito mais forte do que é hoje, e não houve nenhuma desindustrialização; ao contrário, houve modernização do parque industrial).

Nenhum país que tem moeda fraca e inflação alta produz bens de qualidade que sejam altamente demandados pelo comércio mundial. Todos os bens de qualidade são produzidos em países com inflação baixa e moeda forte. Apenas olhe a qualidade dos produtos alemães, suíços, japoneses, americanos, coreanos, canadenses, cingapurianos etc.

Se moeda forte fosse empecilho para a indústria, todos esses países seriam hoje terra arrasada. No entanto, são nações fortemente exportadoras. Moeda forte e muita exportação.

Essa destruição do poder de compra da nossa moeda tem de acabar. A carestia que estamos vivenciando hoje não será resolvida enquanto o real não voltar a se fortalecer. É impossível ter uma carestia minimamente tolerável se a sua moeda é gerenciada por incompetentes e perde poder de compra até mesmo em relação à moeda do Haiti."

Para mais leitura, eis o link:http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2018


Anônimo disse...

Brazilian people are living em Venezuela now,without hope and future!

Anônimo disse...

dilma está com medo de um golpe de estado. Só se for do PT e falhar!

"Dilma e seus companheiros da Argentina, Uruguai e Venezuela querem votar, hoje, este Pacto de Varsóvia do Mercosul

Este material é exclusivo. O governo quer votar tudo à toque de caixa, nesta segunda-feira.

Origem: Representação Brasileira no Parlamento do MERCOSUL.

Situação: Pronta para Pauta na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC); Aguardando Deliberação no Plenário.

Ementa:Aprova o texto do Protocolo de Montevidéu sobre Compromisso com a Democracia no MERCOSUL (Ushuaia II), assinado em 19 de dezembro de 2011.

Objetivos e termos do Acordo:- O Protocolo de Montevidéu atualiza o “Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no MERCOSUL”, assinado em 1998 e vigente desde 2002, que estabelece medidas a serem tomadas pelos Estados signatários em caso de ruptura da ordem democrática, assinado pelo representante do governo brasileiro, Chanceler Antônio de Aguiar Patriota.

(...)

Não seria exagerado dizer que as medidas previstas no Protocolo de Montevidéu têm características que fazem lembrar o chamado “Pacto de Varsóvia”, tratado de amizade, cooperação e assistência mútua firmado em 1955 entre os países da Europa Oriental, então sob a liderança da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), e que acabou, na prática, destinado a manter o status quo e permitir aos soviéticos intervirem nos países membros cujas sociedades desejassem se afastar da influencia de Moscou e do Comunismo.

- Foi precisamente o que aconteceu na Hungria em 1956, onde mediante intervenção nos termos das disposições do Pacto de Varsóvia foi dominada em menos de 15 dias uma revolta popular anticomunista; e ainda em 1968, durante a chamada Primavera de Praga, com a invasão da Checoslováquia para acabar com a abertura política então em curso e mais tarde na Polônia, em 1981, quando as ameaças de bloqueio econômico e invasão do país sufocaram o movimento Solidariedade, do sindicalista Lech Walesa.

- Durante aquele período, de acordo com o entendimento do Pacto, e a chamada “Doutrina Brejnev”, qualquer reação hostil ao solicialismo no âmbito de qualquer um dos países membros não era um problema interno deste, mas de todos os demais países integrantes.

(...)"

http://polibiobraga.blogspot.com.br/2015/06/dilma-e-seus-companheiros-da-argentina.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+JornalistaPolibioBraga+(Jornalista+Polibio+Braga)

Anônimo disse...

Grave convulsão social ronda o brasil(com inicial minúscula,mesmo).
A Venezuela,com seu mandatário analfabeto e o Brasil,com seu rei cachaceiro e apedêuta,terão o mesmo destino de Cuba...