quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Black bloc. Não confundam alhos com bugalhos!

Ontem à noite, assisti na TV, a atuação do black bloc no Rio de Janeiro, logo após as manifestações dos professores dos ensinos da cidade e do estado. Ali ficou evidente de que o movimento black bloc não faz parte dos movimentos pacíficos das ruas. Black bloc é momento marginal.  Quem tem dúvida ainda?

No dia 31 de julho passado, logo após as manifestações históricas das ruas no Brasil todo, escrevi matérias específicas sobre os movimentos conhecidos como Black Bloc e Occupy.  Nada a ver com os movimentos "primavera árabe" ou qualquer outro movimento pacifista.  Nos países que se originaram os tais movimentos, Inglaterra e EEUU não se aceita mais este tipo de movimento.  Naqueles países os movimentos são considerados como marginais.

Quando escrevi a matéria pela primeira vez, já chamei atenção dos governo federal e estaduais de que não se poderia confundir estes movimentos marginais com o movimentos das ruas.  Ambos movimentos, já disse à época, tem objetivos distintos.  O movimento pacifistas tem o objetivo claro sobre as revindicações, no caso de ontem por exemplo, era movimento da classe dos professores insatisfeito com os aumentos concedidos.  O movimento black bloc e occupy tem o objetivo de "desmoralizar" o poder público, quer seja federal ou estadual. 

Já disse anteriormente, mas repito aqui novamente.  Os movimentos black bloc e occupy agem organizadamente, como os que aconteceram no Rio de Janeiro, São Paulo, nós dá a certeza de que há manipulações políticas por trás.  Coincidência ou não, acontecem nas capitais onde os candidatos do PT, à sucessão estavam fora do páreo, antes das manifestações destes marginais.  Como não nasci ontem, estes movimentos tem DNAs qualificados.

No meu entender, falta unir as inteligências do governo federal e dos governos estaduais, sobejamente competentes como Polícia Federal e das Polícias Civis e Militares de cada estado, para eliminar no nascedouro tais movimentos.  As forças policiais deveriam combater os movimentos marginais para que os movimentos pacifistas possam realizar suas manifestações, ordeiramente, com proteção das forças policiais.  Não se deve confundir os alhos com os bugalhos!

Creio que era o caso de presidente Dilma acionar a ABIN na identificação dos responsáveis por estes movimentos marginais.  A ABIN tem verba de R$ 500 milhões, para bisbilhotar a vida dos reles cidadãos, de preferência dos opositores do Poder.  Se ABIN desse contribuição institucional às Polícias já citadas, certamente, em 3 tempos acabaria com esta baderna que está a se instalar no País.

Os movimentos de ruas pacifistas e legítimas deveriam ser, por direito constitucional, protegidos dos vândalos, institucionalmente.  Cabe aos governos federal e estaduais, unirem suas inteligências para inibir tais movimentos marginais.  Em não fazendo, estarão contra o interesse da população, que quer apenas e tão somente, manifestar os seus pensamentos de forma direta, já que as suas representações políticas não se fazem representá-la.  

Ossami Sakamori

5 comentários:

daniel disse...

Bom dia, Sr Sakamori. Como a Presidente(a) Dilma vai acionar a ABIN se, no caso dos black bloc, tem o dedo do PT (Gilb... Car... ) no meio?
Esses arruaçeiros são treinados, financiados e protegidos com a anuência do Governo Federal.

Christovam disse...

Finalmente alguns estão acordando para combater esses marginais , que só querem tumultuar e furtar , nada além disso . Não passa de sua maioria de vagabundos preguiçosos e oportunistas , principalmente aqui no Brasil .

Unknown disse...

Acompanho, de perto, as manifestações no Centro do Rio, onde trabalho, e conheci muitos militantes do Black Bloc, todos, claro, jovens, e das mais variadas classes sociais, posso dizer que nenhum deles ameaçou até agora a integridade física de ninguém, nem da polícia, sem dúvida, muito mais agressiva. A verdade, é que, no Brasil, o patrimônio é muito mais importante do que qualquer vida humana, vejo muito mais, manifestações contra os Black Blocs do que protestos contra a violência e brutalidade da polícia contra a população que vai às ruas.

Não acho que esses jovens sejam patrocinados por qualquer governo. Quero dizer que jamais faria parte dos Black Blocs, não ataco qualquer patrimônio, público ou particular, mas entendo que, num Estado democrático, vários tipos de manifestantes mostram a sua cara, com ou sem máscaras, seria ingenuidade achar que em momentos de tensão, todos os manifestantes agiriam da mesma forma, somos humanos, não somos robôs. Fico surpreso ao ver que tem muita gente que acha que situações extremas como protestos, deveriam seguir uma cartilha pré-definida, as coisas não são tão simples. Sou contra, por exemplo, a proibição do uso de máscaras em protestos, na democracia, os protestos fazem parte do jogo, em suas mais variadas formas, mas brasileiro tem medo de barulho - na verdade, tem medo de quase tudo...

Acho toda esta preocupação com os Black Blocs muito provinciana. Já vi, isso sim, policiais agindo como marginais, agredindo senhoras, mulheres, jovens, sem máscaras e desarmados - se isso não é marginalidade, então, não sei de mais nada. Tudo bem, um erro não justifica o outro, sou contra depredação, afinal, não vivemos numa guerra civil, mas temos que saber lidar com mais esta realidade, que, aqui, é novidade.

Temos de ser serenos porque a histeria sobre os Black Blocs pode gerar um incentivo à violência institucional. Sei que posso ser mal interpretado, mas, como já disse, não sou a favor de violência. E, com o um manifestante pacífico que conhece, de perto, os Black Blocs, garanto que eles não são o perigo que muita gente pinta, de preto...

Devemos evitar a histeria, com toda esta violência, muito mais institucional do que fruto de um bando de garotos mascarados, para evitar que a polícia passe a bater nos filhos de muita gente que escreve nesta coluna.

Anônimo disse...

Eu Rose, concordo em tudo que disse o Alessandro Lemos só discordando das máscaras, pois imagino um famoso entre tanta gente se manifestando e imagino mais, após as manifestações o quanto seriam perseguidos.
Você colocaria sua carreira em risco pra incentivar um povo que mesmo diante da CORRUPÇÃO e DESCASO nesse País sequer faz com que deem um passo?
Eu sinceramente acho de muita coragem esses Black-blocks, é uma resposta por aqueles que policiais agridem gratuitamente e claro com revolta que embora causem transtornos parecem inevitáveis.
Creio que falar mal sobre eles é fácil, palavras duras e contra tá repleto no dicionário para que todos façam de seus blogs e textos algo apelativo que a população tanto aplaude por coleguismo ou falsa admiração, mas há os que gostem desses falsos afagos no ego.
Queria ver essas pessoas que tanto falam mal daqueles que de maneira certa ou errada ENFRENTAM os policiais e estão la diante dos problemas mostrando sua insatisfação, queria ver esses que depredam os Black-blocks fazerem algo mais do que escrever textos.
Há de se separar o joio do trigo, os BLACK-blocks dos RED-blocks
Há de se fazer mais do que textos...
SE PENSAR se levantar a bunda do sofá, mas duvido que façam algo sem nada quebrar...a começar pelo COMODISMO
Eu, Rose Mazon ☜(◠‿◠✿)✌

Anônimo disse...

Respeito as opiniões, mas para mim é desalentador, acreditar que os black blocs estão lutando por um Brasil melhor, expressa o desespero por não termos representação, ouvi expressões é melehor isso do que nada. Concordo plenamente com Sakamori, estão atuando nos Estados escolhido a dedo. Se os blacks blocs não estão a serviço de partidos, como muitos acreditam, fatalmente servirão de palanques para o PT em SP e RJ onde seus candidatos não tinham chance antes das manifestações, como bem colocou Sakamori.
Outro erro que considero gravíssimo, a demonização da policia. Acredito, claro, que existem policiais que abusam do poder, a policia é despreparados para atuar contra a violencia nas manifestações. Assim como o Alessandro eu participio, participei de protestos de rua a muito tempo, e afirmo com toda convicção em todos os protestos que participie a policia somente acompanhou, sem a menor violencia. Claro que os manifestantes não foram para depredar nadar nem afrontar ninguém. Acho uma total inversão de valores, o que esta acontecendo.