Crédito da imagem: Estadão
O economista Paulo Guedes, formulador da política econômica do candidato à presidência Jair Bolsonaro, tal qual economista Pérsio Arida do candidato Geraldo Alckmin, defende o controle rigoroso dos gastos públicos. A novidade, segundo jornalista José Fucs do jornal Estadão, é que o Paulo Guedes tem ideia de criar uma espécie de "gatilho" vinculado às despesas da dívida pública. Na minha opinião é um pensamento um tanto "fantasioso".
A ideia do economista Paulo Guedes é, todas vezes que os gastos com juros alcançarem R$ 400 bilhões (referência de 2017), alcançarem os R$ 400 bilhões, as privatizações, concessões e desimobilizações serão acelerados pelo governo do Jair Bolsonaro. Disse ele, segundo José Fucs: "Não é razoável gastar um Plano Marshal por ano em juros, enquanto faltam educação, saúde e segurança". Isto eu já afirmei inúmeras vezes, sem me referir ao Plano Marshal (socorro americano à Alemanha derrotada). Enquanto o plano do economista Pérsio Arida é dar prioridade às privatizações, sem o "gatilho", e colocar como um dos eixos da política econômica os investimentos em obras de infraestrutura para criar ambiente de crescimento sustentável ao País.
São pequenas nuanças, mas os dois economistas formuladores da política econômica estão com sinais trocados. Paulo Guedes que tem formação teórica ultra liberal da Chicago University, mas envereda por caminho "neo liberal". Enquanto isto, o formulador da política econômica do Geraldo Alckmin, o economista Pérsio Arida defende política econômica mais à direita do seu colega Paulo Guedes. Na política tem dessas coisas, o discurso do candidato pode ser uma e a política econômica do seu comandado é outro.
De comum entre o Paulo Guedes e o Pérsio Arida é que ambos tiveram passagem pelo Banco Pactual.
Ossami Sakamori
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