Crédito da imagem: Estadão
Em meio ao slogan "O Brasil voltou, 20 anos em 2", que trazia no convite da cerimônia de comemoração aos dois anos do governo de Michel Temer, realizada nesta terça-feira, dia 15, a festa acabou terminando "morna". Não era o que o presidente Temer esperava do evento especialmente promovido para produzir notícias positivas na grande imprensa. Não foi o que ocorreu. Pelo contrário, virou motivo de piada dos que compareceram à cerimônia.
A festa promovida com dinheiro do povo, a notada ausência do presidente do Senado Federal Eunício de Oliveira e do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia foram demonstrações explícitas de esvaziamento do poder do presidente Temer. Destacou o presidente o balanço positivo na área econômica, sem entrar em detalhe o continuado "rombo fiscal" dos Orçamentos da União e nem dos inquéritos que correm contra ele.
Michel Temer omitiu no seu discurso as duas denúncias que sofreu e a impopularidade recorde. Ontem mesmo, o presidente Temer teve notícias tão ruim quanto as duas denúncias anteriores. A relatora do TCU Ana Arraes, acatando recomendação da área técnica e do Ministério Público de Contas, determinou que o Ministério dos Transportes anule o termo aditivo que esticou em 35 anos o contrato de concessão com o grupo Rodrimar a operaçao no porto de Santos. Para quem não se lembra, o grupo Rodrimar é investigado no caso "Decreto dos Portos" assinado pelo presidente Temer.
Pelo jeito, "a única boa notícia desse governo é que cada dia que passa é um dia a menos. Ainda faltam 230", disse o Senador Senado Renan Calheiros em rede social.
Ossami Sakamori
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