Crédito de imagem: Estadão
O dólar voltou a subir nesta segunda feira, dia 7 de maio, e fechou no patamar de R$ 3,55, influenciado pelo movimento mercado externo, com o temor de que os juros possam subir mais do que o esperado nos Estados Unidos. A perspectiva para os próximos dias é de novas altas, apesar da atuação do Banco Central, com a colocação do swap cambial tradicional, o que equivale a vender o dólar no futuro pelo preço combinado. Por enquanto, não há motivo para preocupações maiores porque o Brasil tem Reserva cambial robusta.
O mercado financeiro ficou um pouco mais turbulento porque houve a alta do petróleo no mercado internacional, cotado agora pouco, 18:00 h, em US$ 75 cada barril tipo Brent. A alta do petróleo deve-se por dois fatores, segundo analistas. O primeiro é a dificuldade da Venezuela em colocar o produto nos Estados Unidos, maior importador, por conta da briga entre Trump e Maduro, diminuindo a oferta do produto. O segundo fator deve-se também ao Trump que resiste em ratificar o acordo nuclear com o Irão. Como se sabe, Irã é um dos maiores produtores de petróleo do mundo.
No front interno, a alta de petróleo e a alta do dólar, simultaneamente, potencializa os efeitos. Como a política de preços da Petrobras obedece o preço no mercado interno em "paridade" com o preço no mercado externo, a alta dos combustíveis nos próximos dias é tida como certa. Certamente, os brasileiros deverão estar pagando os combustíveis mais caros, amanhã.
Brasil sente o efeito Trump!
Ossami Sakamori
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Um comentário:
OS COMBUSTÍVEIS MAIS CAROS DO MUNDO ONTEM, AMANHÃ E NO FUTURO, COMO BEM DISSE SOBRE O DOLAR FUTURO. ESSA COISA DE PREVER E APOSTAR ESTA SE TORNANDO ROTINA E MANIA. AGORA TEMOS A TAL DA "SECURITIZAÇÃO"...UM BRASIL REAL QUE VIVE NO VIRTUAL.
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