sexta-feira, 17 de junho de 2016

Feijão é o novo vilão da inflação!



O novo vilão da inflação é o feijão. Já foram, antes, o tomate, e a cebola. O quilo de feijão em supermercado está custando R$ 12,50. O feijão é alimento básico para a grande maioria da população brasileira, por isso, meu comentário aqui.

O fato é que o governo Temer vem encontrando dificuldade em controlar a inflação. A inflação oficial para o mês de abril está apontando para uma alta de 0,68% no mês. O motivo já amplamente comentado aqui é a equivocada política econômica do Meirelles na Fazenda e do Ilan no Banco Central. Até parece repeteco de matéria que postei no decorrer do ano de 2012, quando abri este espaço para meus comentários sobre economia e política.

O principal equívoco é a prática de política econômica neoliberal dos últimos 13 anos, com continuidade no governo Temer. Há que se implantar uma matriz econômica liberal para tirar o País do atoleiro que se meteu. Melhor dizendo, esse atoleiro que sucessivos governos neoliberais colocaram o Brasil no atoleiro econômico. Vamos lembrar que o Meirelles foi o principal idealizador da política econômica do governo do PT. O resultado é deu no que deu. 

O equívoco dos sucessivos governos, em sua maior parte capitaneado pelo atual ministro da Fazenda Henrique Meirelles, levou o País a atual conjuntura econômica e social. Hoje, o País vive inflação oficial próximo de dois dígitos (10%), retração da economia do ano passado e deste ano próximo de 4% e número oficial de desempregados caminhando para 14 milhões no final do ano. 

O ministro da Fazenda Henrique Meirelles, desconsiderando o momento crucial como que vive o País, quer aprovar medidas estruturantes na área de previdência e na área trabalhista. As medidas, que tem efeito no longo prazo é necessária e fundamental, no entanto, para o País que se encontra no atoleiro econômico e social é inoportuno. A saída é outra. O governo Temer deveria dar prioridade na "retomada imediata" de crescimento econômico sob pena de colocar o País em situação de "pré-insolvência". O momento é de extrema gravidade! Só não quer ver, quem não quer. 

Não vejo no horizonte próximo, nas falas do ministro da Fazenda Henrique Meirelles e do presidente do Banco Central Ilan Goldfajn, qualquer mudança na política econômica neoliberal defendido por ambos. Ambos formuladores da política econômica falam apenas em "ajustes fiscais". Ajustes fiscais são apenas "deveres de casa" que são bases para qualquer política econômica tanto para os neoliberais ou para os liberais. 

Sem mexer na "política de juros" e na "política cambial", bastante enfático na matriz econômica liberal , não é possível levar o Brasil ao caminho do desenvolvimento sustentável. E ponto final ! A matéria é bastante extensa, por isso deixarei de expor aqui. Recomendo a leitura do meu e-book Brasil tem futuro? (mais de 30 mil acessos) para melhor compreensão do que estou a transmitir nesta matéria. 

Feijão é o novo vilão da inflação!

Ossami Sakamori













8 comentários:

Marcos Adriano disse...

A adoção de medidas econômicas, em princípio, não necessitaria de apoio da base parlamentar do Governo Interino?
Neste diapasão,a adoção de medidas econômicas, consideradas como de natureza liberal, não acarretaria um desgaste nessa mesma base aliada, composta parcialmente por político mais à esquerda?
Sou leigo, e me atrapalho com essas questões!
No final, pelo menos até o julgamento do Impeachment, não seria mais adequado minimizar as críticas ao Presidente Interino, pelo menos temporariamente?
Ou, in casu, seria melhor a volta da presidente afastada?

Anônimo disse...

Olha a venezuela tupiniquim (tudo mínúsculo, mesmo), chegando para ficar também no resto da améríca latrina(intencionalmente).

Anônimo disse...

Delação de Machado inviabiliza ameaça de Renan a Janot
Retaliação contra investigador seria suicídio do presidente do Senado

KENNEDY ALENCAR
RIO DE JANEIRO

A delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, torna inviável a ameaça do presidente do Senado, Renan Calheiros, de colocar em votação um pedido de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Diante das revelações de Machado, que chegam a acusar o presidente do Senado de receber mesada de propina da Transpetro no valor de cerca de 300 mil mensais, uma articulação contra Janot seria o suicídio político de Renan. Seria uma confissão do Senado de retaliação ao investigador, manobra que teria ampla rejeição da opinião pública.

O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, está a caminho da cassação. Com o agravamento situação de Cunha, Renan passa a ser uma espécie de bola da vez. A delação de Machado, negada por Renan, traz detalhes que deixam o presidente do Senado em situação política delicada. Machado disse que Renan recebeu R$ 32 milhões em propina, dos quais R$ 8,2 milhões teriam sido passados por doações eleitorais de empresas com contratos com a Transpetro.

Toda a imprensa sabe que existia uma grande relação de proximidade entre Renan e Machado. Esse relacionamento dá veracidade ao relato de Machado.

Claro que todas as delações precisam ser provadas e será importante verificar contradições entre revelações de corruptos como Machado e de executivos corruptores de empreiteiras. Afinal, o ganho é grande para quem delata.

Na prática, Sérgio Machado vai trocar uma pena de 20 anos por uma prisão domiciliar por três anos. Ele não fez a delação para salvar os filhos que envolveu no esquema de corrupção, como disse. Fez para salvar a si mesmo. Não há santo na Lava Jato.

*

O pedido de demissão de Henrique Alves do Ministério do Turismo faz parte de uma tentativa de blindagem do presidente interino, Michel Temer. Henrique Alves é amigo de Temer. Era um ministro próximo, que voltou ao Ministério do Turismo contrariando conselhos de que poderia ser atingido pela Lava Jato.

A delação de Sérgio Machado não teve peso na queda de Henrique Alves, o terceiro ministro de Temer que perde o posto. Já haviam surgido revelações de Machado ruins para o peemedebista, que balançou mas ficou.

Como virão novas acusações que trarão instabilidade para o governo, Alves se antecipou para tentar minimizar mais problemas para ele e Temer. Nos bastidores, há rumores de que essas novas delações, como de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, também poderão atingir mais ministros. Portanto, o governo continua sob ameaça de instabilidade política.

O desafio de Temer é tentar evitar que isso paralise votações na Câmara. Ontem, falava-se no governo em procurar o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o grupo de parlamentares que está tutelando o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, e reforçar o plano de votação de medidas econômicas.

Apesar da tormenta que futuras delações provocarão sobre a classe política e o governo, a intenção de Temer é não deixar o Congresso parar de apreciar medidas econômicas, como a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que cria um teto para as despesas públicas. A delação de Machado tenderá a ser fichinha perto das revelações de executivos da Odebrecht e da OAS.

Fonte:http://www.blogdokennedy.com.br/delacao-de-machado-inviabiliza-ameaca-de-renan-a-janot/

Anônimo disse...

LAMENTO DE UM APOSENTADO DO BB


Realmente gostaria de nessa fase da vida viver de contemplação das maravilhas feitas pelo Criador. Passar horas olhando para o mar, deitar de barriga para cima num lugar sem luz elétrica para contemplar as estrelas, ouvir o canto dos pássaros sem preocupação com nada. Poder viajar com minha esposa sem tempo determinado para regressar. Conhecer todo esse país gigantesco, rico, maravilhoso, repleto de cidadãos alegres como são os cariocas, cearenses, baianos, piauienses, gaúchos, catarinenses, goianos, paranaenses, paulistas, capixabas, acrianos, amazonenses, paraenses, maranhenses, paraibanos, mato-grossenses, sergipanos, amapaenses, rondonienses, tocantinenses, pernambucanos, sul mato-grossenses, pernambucanos,roraimenses, potiguares e mineiros.

Peço perdão a vocês por não ter condições de visitá-los. Gostaria imensamente de conhecê-los e sermos amigos.

A grana mal dá para as despesas básicas ( e os remédios?) , mas sintam-se abraçados

Zé Furtado e Roubado

Anônimo disse...

Bi-campeã olímpica, Yelena Isinbayeva, do salto com vara, não está envolvida, mas foi prejudicada e reclamou: "A fraude de pessoas desonestas não pode afetar a carreira de atletas inocentes"

Estadão Conteúdo

TODOS POR ISINBAYEVA

Anônimo disse...

Se problema de vir a Olimpíada for a hospedagem, pode ficar aqui em casa

Anônimo disse...

Quando termina de uma vez por todas esta monarquia do PT, PC do B, dos políticos corruptos e do STF?
Eles já são uma instituição governativa?

Anônimo disse...

Já foi instituída a república das bananas...