Crédito da imagem: Estadão
Vi na grande imprensa trechos do pronunciamento do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, dirigido aos empresários no Palácio do Planalto. Fiquei sem saber o que falar com tamanha ingenuidade (sic) do ministro com referência à grave crise que o País atravessa.
Disse ele, segundo a grande imprensa: "Estamos vivendo a crise mais intensa da história do Brasil. Vamos esperar, mas não será surpresa se contração (retração) deste ano for a mais intensa desde que o PIB começou a ser medido, no início do século XX". "É uma crise que gerou 11 milhões de desempregados. Temos que reverter esse processo", ainda segundo Meirelles.
Eu não sei bem se eu rio ou choro ao ouvir afirmação desse tipo de um ministro de Fazenda de um País, que está em "retração" na economia há pelo menos 2 anos. O que me deixou preocupado, também, é que o ministro da Fazenda considera o número de desempregados como sendo 11 milhões. O número total de "desocupados", incluindo trabalhadores "desempregados" que estão recebendo seguro desemprego, soma cerca de 22 milhões.
A crise econômica que passa o País não se restringe ao "rombo" do resultado fiscal das contas do governo e nem tão pouco pelo número de desempregados que para Meirelles é de 11 milhões e para mim é de 22 milhões. O buraco está mais para baixo!
As medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, por enquanto, se resume em "ajustes fiscais" das contas do governo federal. Acatando a medida proposta por Meirelles, o Congresso Nacional aprovou o "rombo" no resultado primário de R$ 170 bilhões. Executar o Orçamento da União realista é apenas condição mínima para uma boa política econômica. Significa que o governo federal vai acrescer os R$ 170 bilhões no montante da dívida pública federal. Isto não é motivo para comemoração.
Para um País que enfrenta a "pior crise" desde o século XX, quando começou a ser medido o PIB, o Meirelles não foi explícito, mas ele quis referir-se à "depressão mundial" de 1929. Dentro desse quadro da economia, o "ajuste fiscal" proposto pelo Meirelles, é apenas cumprimento de um "dever de casa", mas que não é medidas de "saída" para a grave crise econômica. Tanta ingenuidade me faz chorar!
Para que o País retorno ao ciclo de desenvolvimento sustentável, é necessário tomar medidas que tenha mais corpo e substância, sustentado numa nova matriz econômica liberal proposta no e-book disponível, gratuitamente. Portanto, alternativa há para tirar o Brasil do atoleiro que se meteu.
Há saída para a grave crise econômica que passa o País. Há que os administradores público, não só ministro da Fazenda ou presidente do Banco Central, mas sobretudo o presidente da República, tenham visão global e terem coragens suficiente para enfrentar o "establisment" e implementar os ajustes necessários.
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Acorda Temer, enquanto há tempo de salvar o País!
Ossami Sakamori
9 comentários:
É uma situação que precisa de medidas urgentes e acho que a interinidade do Temer está prejudicando.Precisamos focar em massa no impeachment pois estamos correndo o risco de uma acordão para a volta do PT.
Saka Bom dia
Eu vejo diferente deste ministro ao invés de aumentar juros por exemplo ,eu achoq ue não devemos subir juros agora , creio até que deveria haver uma diminuição de impostos . parece absurdo mas sofreria nos primeiros meses mas logo recuperaria a economia , é um sonho mas roubando menos mais dinheiro aparece , mas veja bem o rouno é muito maior que parece ,abraço
Essa interinidade de Temer começa a preocupar.
Seus ministros envolvidos na Lava Jato também não ficam à vontade, porque não sabem até quando estarão livres de uma gravação estarrecedora.
Só o impeachment definitivo seguido da troca dos envolvidos é que deixará Temer à vontade para começar a governar.
Essa interinidade de Temer começa a preocupar.
Seus ministros envolvidos na Lava Jato também não ficam à vontade, porque não sabem até quando estarão livres de uma gravação estarrecedora.
Só o impeachment definitivo seguido da troca dos envolvidos é que deixará Temer à vontade para começar a governar.
Enquanto o impeachment não sair, não dá para o Temer implementar medidas de maior amplitude. Quanto mais se reclamar dele, mais forte ficará o PT. Pense nisso.
O negocio é enrolar o povo, Sr Sakamori. Quem disse que o PSDB e PT que já foram governos e o PMDB que está sendo, quiseram ou querem mudar alguma coisa? Henrique Meirelles foi Min do Lula e enganou todos(menos os entendidos de Economia, como Sr). Por isso Lula queria que Dilma o colocasse de volta para nos enrolar de novo. Dilma não aceitou e se ferrou. Agora Michel Temer que foi aliado da Dilma coloca o "salvador da economia" chamado Meirelles. Meirelles ajudou a afundar nossa economia e agora vai piorar mais pois tomando medidas paliativas, ele enrolará até 2018 e aí azar do coitado que ganhar a eleição. Mais azarados estaremos nós com mais arrocho.
Precisamos ir às ruas e manifestarmos contra essa continuidade da safadeza na Economia. Sem reformas profundas não sairemos do atoleiro em que estamos.
Michel Temer não me decepcionou pois eu já esperava essa atitude dele. Michel foi vice da Dilma, aliado dela no 1º mandato e se não concordava com ela por que aceitou ser vice no 2º mandato? Seu time de Ministros deixa a desejar, principalmente o Meirelles.
Para tristeza de quem não pode ir embora do país, não temos saída, nem futuro. Somos um navio enferrujado, sem leme e sem motor, com muitos furos no casco, num oceano de m...
É só um banqueiro.
Ministro, porra nenhuma.
Salvar o País? Como, se o Deus dos políticos corruptos/petistas, Teori Zavascki, está afundando o Brasil? E tem conhecimento desse fato!
"Teori completará um mês sem responder pedido de devolução dos inquéritos de Lula ao juiz Sérgio Moro
Amanhã faz um mês que os procuradores da força-tarefa da Lava-Jato pediram ao ministro Teori Zavascki que devolva a Curitiba os inquéritos envolvendo Lula.
Pelo menos cinco inquéritos foram enviados ao STF depois que Teori atacou Moro."
http://polibiobraga.blogspot.com.br/2016/06/teori-completara-um-mes-sem-responder.html
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