domingo, 13 de setembro de 2015

Economia em 2016 será desolador!

Dilma isolada e "desolada"

Palácio do Planalto fez vazar a informação, sem ser como posição oficial ainda, de que a presidente Dilma mandou cortar R$ 15 bilhões das despesas no Orçamento Fiscal de 2016. Como o rombo previsto na peça orçamentária mandada para o Congresso Nacional é de R$ 30,5 bilhões, é de esperar que haverá aumento de receitas para cobrir o valor faltante R$ 15,5 bilhões.  E vem mais coisas!

Importante lembrar que o ministro Joaquim Levy prometeu ao mercado financeiro internacional "superávit primário" de 0,7%, segundo ele próprio afirmou.  O volume de dinheiro necessário para cobrir o rombo, ainda faltante, de R$ 15,5 bilhões pós corte, deverá ser acrescido de R$ 40 bilhões para gerar o "superávit primário" de 0,7%. A presidente Dilma deverá propor aumento da receita via aumento e  de novos impostos e contribuições. Para alcançar a meta do Joaquim Levy, necessário para tentar reverter a tendência das outras agências de classificação seguir a reclassificação da Standard & Poor's, deverá tomar medidas adicionais ao do corte no Orçamento Fiscal.

Somando o "déficit primário" de R$ 15,5 bilhões, pós corte, e R$ 40 bilhões necessário para gerar o "superávit primário", o aumento e novos impostos e contribuições deve ser de R$ 55,5 bilhões. Estão previstos novas alíquotas de IOF nas operações financeiras de cerca de R$ 11 bilhões. A Dilma deve encaminhar ao Congresso Nacional a arrecadação devido à "repatriação de ativos" no montante de R$ 22 bilhões. O que falta, cerca de R$ 22,5 bilhões deverá ser arrecadado via aumento na contribuição da CIDE, para completar o volume necessário para fechar o Orçamento Fiscal de 2016, como ministro Joaquim Levy da Fazenda, prometeu ao mercado financeiro internacional.

Tocando em miúdos, para os leitores leigos entenderem, o governo Dilma deverá tomar as seguintes atitudes, nos próximos dias, com pequenas variações:

a) Corte no orçamento referente ao volume de investimentos nas obras da Minha Casa Minha Vida e outros programas;
b) Aumento da alíquota do IOF em operações financeiras já em vigor;
c) Imposto de Renda e multas sobre "repatriação de ativos", o "dinheiro sujo, remetido pelos "contraventores" ao exterior;
d) Aumento da CIDE sobre combustíveis com consequente aumento da gasolina e diesel, na bomba.



O conjunto de cortes e ou aumento de impostos e contribuições deverá representar no desempenho da economia do País no ano de 2016, em cerca de 2% de retração no PIB. Justifico. A retração da economia que governo federal vai provocar é de 1% sobre o PIB e o reflexo da retração do investimento do governo federal acrescido de aumento de impostos e alíquotas sobre o setor privado deverá responder pela retração de outro 1% no PIB.  Dois anos seguidos de retração do PIB, podemos considerar que o Brasil viverá estado de "depressão".

Os números não mentem. Pelo quadro geral desenhado, os números são semelhantes ao de 2015. Este blog acertou na previsão de retração de 2% no PIB deste ano. O resultado de 2015 está a mostrar que a minha previsão foi até otimista, porque a retração da economia brasileira deverá ser superior a 2,5% do PIB. As medidas que serão tomadas pela equipe econômica, levará fatalmente à retração da economia em cerca de 2%, novamente.

A "manobra" da Dilma em tentar passar o ano de 2016 com "déficit fiscal" de R$ 30,5 bilhões, não deu certo. A Dilma e o ministro de Planejamento Nelson Barbosa, não esperavam que a agência de classificação Standard Poor's antecipasse o rebaixamento da nota do Brasil para "grau de especulação". A agência de classificação pegou a Dilma e equipe econômica de "calças arriadas". Isto que é a grande verdade! Para refrescar a memória dos leitores: o "equilíbrio fiscal" é dogma desde Império Romano, como segue o ditado abaixo creditado ao Marco Túlio Cícero.


Colaboração: @Angelpatricias

A aventura "preconcebida" da Dilma vai custar à população mais um ano de retração na economia, tão severa quanto ao deste ano. O País viverá "depressão". E País em depressão demora para reverter a tendência, a não ser que tenha "fatos novos" significativos no horizonte. Quem já estava preparando a "decolagem" do País no próximo ano, pode ir tirando o "cavalo da chuva", porque isto não acontecerá! 

O quadro da economia só mudará com a renúncia ou impeachment da Dilma. Mesmo assim, o calendário político, pós Dilma, demanda certo tempo. Em caso de Dilma deixar o governo seja de qual forma, a eleição do próximo presidente deverá ocorrer só em outubro de 2016, juntamente com eleições municipais. Por esta razão, mesmo com renúncia da Dilma, dificilmente o quadro da economia em 2016, não mudará.

Enfim, o povo escolheu Dilma para governar o País e pagará por isso: a economia brasileira estará "morto" no próximo ano. Mesmo a Dilma tomando atitude pró Joaquim Levy, produzindo "superávit fiscal", o quadro da economia em 2016 será desolador, conforme exposto! 

Pró impeachment  <~~~ Acesse e assine a petição!

Ossami Sakamori












12 comentários:

bete disse...

Prof Sakamori sempre fazendo análises claras. Renúncia ou Impeachment, são necessários para o país tentar voltar aos trilhos. Confesso, que em suas análises "premonitórias" passadas, tive dúvidas sobre o que lia, mas no tempo, a história sempre mostra quem estava na análise coerente e desprovida de interesses pessoais. Ponto para você e grande perda para o país com esse governo petista predador.

Unknown disse...

A confiança na capacidade do governo Dilma de dobrar a questão econômica e assumir uma posição de liderança na mudança de quadro parece reduzida. Mas o tempo é desfavorável; entre erros e erros os brasileiros são penalizados.

Monica Maria Ventura Santiago disse...

Obrigada, Professor!!
Estarrecedora realidade!
O País pagará alto preço pela incúria nas eleições de 2014. Essa é a Lei: "a sementeira é livre,mas, a colheita é obrigatória".
Infelizmente, todos pagarão pela desinteligência de outros.
Agora é aguardar o processo de impeachment para ver como é que o Brasil reagirá!! Sinceramente, desejo que reaja muito bem!!
Paz e esperanças!!

Unknown disse...

chocante a incompetencia e ingerencia dessa turma da Dilma. Vamos tentar mais assinantes pró impeachment

Unknown disse...

chocante a incompetencia e ingerencia dessa turma da Dilma. Vamos tentar mais assinantes pró impeachment

claudio poeta disse...

SÍNTESE DE UMA TRAGEDIA ANUNCIADA ! PARABÉNS!

Anônimo disse...

Governar impondo mais impostos a um povo já passando mal, só é possível vindo de uma psicopata. Ela é mesmo doente mental, porque podia arrecadar receita eliminando pelo menos 25 ministérios e cortando nas despesas do seu reinado.

Anônimo disse...

Certamente, o ministro Levy, como Engenheiro Naval, não deve ter estudado a famosa "Curva de Laffer".

Tim Groseclose, professor de Ciências Políticas e Economia, nos apresenta de maneira simples esse conceito muito importante na Economia.

O professor da Universidade da Califórnia (EUA) nos explica a real relação entre taxas tributárias e arrecadação, e como altas taxas tributárias podem causar o efeito inverso ao que se espera, ou seja, podem sufocar a economia e diminuir a receita ao invés de aumentá-la, sobretudo quando a carga tributária supera a média assustadora de 33%.

"Somos o que produzimos", disse Karl Marx.

Anônimo disse...

"Receita para o Brasil sair da crise

Algumas providencias precisam ser tomadas, senão vejamos:

EXECUTIVO FEDERAL – demitir todos os funcionários comissionados; aqueles que foram concursados voltam para as suas origens com o salário da função e os apaniguados vão para o olho da rua – reduzir o no. dos ministérios para 10 e cortar 29 – não pagar as emendas dos políticos – parar de pagar o bolsa família – parar com o minha casa minha vida – vender a frota de veículos oficiais e terceirizar – eliminar gastos com viagens ao exterior – reduzir em 50% o salário dos ministros, advogados da União, defensores públicos, presidente da república e vice - devolver os médicos cubanos para Cuba – cancelar os empréstimos do BNDES para Cuba, Venezuela, Argentina, Paraguai, Equador, Bolívia e países africanos – impeachment ou renuncia da Dilma – prisão e investigação do Lula.

LEGISLATIVO – cortar em 50% o salário de todos os políticos da Câmara Federal e do Senado – demitir todos os funcionários comissionados – eliminar a frota de veículos e terceirizar – cancelar as viagens ao exterior.

JUDICIÁRIO – cortar em 50% o salário de todos os Juízes em todas as instâncias – eliminar a frota de veículos e terceirizar – cancelar todas as viagens ao exterior – demitir todos os comissionados.

Somente após todas essas providencias é que o Brasil, poderá voltar a crescer.

Carlos Alberto Ramos Soares de Queiroz é Advogado."

http://www.alertatotal.net/2015/09/receita-para-o-brasil-sair-da-crise.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+AlertaTotal+%28Alerta+Total%29

Anônimo disse...

""O Brasil é um doente em estado terminal", diz o Financial Times

(...)

Ainda segundo o "Financial Times", dado o ambiente externo desfavorável, com a economia da China desacelerando, o colapso nos preços das commodities e altas taxas de juros nos Estados Unidos, o "sofrimento" do Brasil está apenas no começo"

http://polibiobraga.blogspot.com.br/2015/09/o-brasil-e-um-doente-em-estado-terminal.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+JornalistaPolibioBraga+(Jornalista+Polibio+Braga)

Anônimo disse...

O levy nem economista é, mas sim um medíocre engenheiro naval. Que sabe esse escroto de macro-economia? Nada!

"Levy vence: Dilma aceita cortes de R$ 25 bilhões. Nova CPMF engordará o caixa com R$ 45 bilhões em 2016.

Valor envolverá R$ 25 bilhões em cortes de despesas e R$ 32 bilhões em novas receitas. Com isso, o governo alcançará R$ 70 bilhões, sanando o deficit orçamentário de R$ 30 bilhões e realizando o superavit de 0,7% do PIB em 2016.

As novas receitas viriam de reonerações e de uma CPMF provisória. A nova CPMF é de 0,2%.

Segundo um ministro da presidente Dilma, o governo mostrará, com o anúncio, que teve coragem de cortar na carne e agora espera que o Congresso faça sua parte, aprove as receitas e mantenha os vetos a projetos da pauta bomba, como o aumento do Judiciário.

O anúncio foi feito ainda há pouco, nesta tarde, pelos ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa"

http://polibiobraga.blogspot.com.br/2015/09/levy-vence-dilma-aceita-cortes-de-r-25.html

Anônimo disse...

Viva a incompetência...
Êta quadrilhazinha sem escrupulos.
P Q P ...