sábado, 2 de maio de 2015

O mal uso do FGTS

Por Samuel Peixoto


Sinceramente! Eu não sei o porquê do Congresso votar o Orçamento da República. Criam uma LDO, aprovam um orçamento que não vai ser respeitado e cumprido, como ocorrera em 2014. É fácil desgovernar com descontrole, perde-se nas contas e depois aprovam um projeto de lei, como a PLN 36 e está tudo certo. Quero ver é ter capacidade de governar com controle. 

Pior que não. Tudo leva a crer que nada mudará. Emprestam o dinheiro do povo brasileiro, sem critério, a terceiros duvidosos,  só porque são amiguinhos, mas isso é segredo tá, e descapitalizam o banco para a sua atividade fim, atuar no desenvolvimento da nação. Para por aí! Não. Olham sem pudor todas as gordas contas de reservas e escolhem como se jogassem “minha mãe mandou eu escolher esse daqui” e olham sabe para onde? Para o dinheiro do trabalhador. 

É, sabe aqueles que eles dizem representar, esse mesmo, acreditam que não irão reclamar. Olham para o FGTS, o dinheiro que é a reserva de todo trabalhador para lhe garantir momentos de calentos em épocas de tempestades, na hora do desemprego, muito ameaçadora nessas épocas, e na hora do seu proveitoso descanso de uma merecida aposentadoria. Mas não, esses recursos que enquanto não utilizados deveriam ser esteio para o fomento de um grande projeto de dignidade, da construção, aquisição e reforma das moradias do próprio trabalhador. 

Incoerência, Incompetência e Ingerência que não trará somente riscos de perdas como também reduzirá financiamentos, reduzindo significativamente a economia na área da construção civil, mas não a de seus grandes parceiros "ameandrados" em um cartel de corrupção, mas sim do pequeno empreiteiro e empresário da construção civil, causando ao setor grande impacto, resultando na desaceleração e  em demissões. 

Não obstante tal falcatrua e desleixo com as contas públicas têm as tão famigeradas “pedaladas fiscais”, juntando-se a desaceleração geral da economia, recessão, a redução da produtividade refletindo no baixo PIB, um empobrecimento das reservas, o crescimento das dívidas internas, uma grande propensão ao calote, que decretará a falência do estado, dos seus bancos públicos e do seu povo.

Samuel Peixoto












6 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Bem isso mesmo!!! Indiguinada cada dia mais com esse DESgoverno!!!

Unknown disse...

😡😡😡 Indignado é a palavra certa. Os recursos do FGTS de muitos brasileiros viraram pó na jogada da compra de ações da Empresa "PERTO DO BRÁS".
😱😱😱 Agora vão usar o estante dos recursos para alimentar o monstro do PROPINODUTO do BENEDESTÃO.
💰💸💰💸💰💸

daniel camilo disse...

O caso do Brasil atual é igual a de uma mulher com filhos pequenos e que o marido tira o dinheiro de casa para sustentar amantes, farras, noitadas e ainda explora a própria mulher. Reclamar não vai adiantar pois esse marido é reincidente e não vai mudar de vida e se continuar com ele essa mulher pode até sofrer uma fatalidade. O que fazer? Ela tem que romper drasticamente com esse marido: Arrumar um emprego, colocar os filhos em creche; pedir ajuda a parentes.....Se ela tomar essa decisão, sempre haverá alguém que a ajudará. Pois é. Nós os cidadãos(as) do Brasil temos que romper drasticamente com esses partidos e políticos "de araque". Não precisamos ter medo de romper pois haverão pessoas honestas que ajudarão o Brasil. Não existem só esses velhacos políticos profissionais no Brasil. Tem gente nova com brio na cara e que quer nos ajudar, mas livre dessa cambada que infesta a política. Se não fizermos isso nossa situação pode piorar como a da mulher citada acima.

Anônimo disse...

Parabéns,sr.Daniel Camilo.

Suas palavras,sempre comedidas,resumem bem a situação do Brasil.
Tudo indica que,nesse andar da carruagem,logo re-editam a CPMF e SEQUESTRO DA POUPANÇA,como prenúncio de revolução.

Mônica Torres disse...

Beleza de texto, Samuel Peixoto! Análise notável. Este blog (na pessoa do Prof Sakamori) sempre nos tem informado sobre as quebras de economia que vão de certa forma nos impulsionar a uma atitude mais positiva de resistência. Seu artigo vem corroborar essa ideia com muita clareza. Parabéns