domingo, 24 de maio de 2015

Cordeiros? Não mais!!! por Raphael Werneck

Por: Raphael Werneck

Segundo os  nossos dicionários, cordeiro é o filhote de ovelha ainda novo e tenro, anho, borrego e, no sentido figurado, homem manso;pessoa dócil e obediente. Como o meu blog trata de direito e política e não de animais estarei abordando nesse texto o sentido figurado da palavra cordeiro. E vocês podem me perguntar: Raphael a quem você quer se referir quando fala de cordeiros?

E eu lhes respondo: Quero me referir ao povo brasileiro que nos últimos 12 anos vem agindo como verdadeiros cordeirinhos que obedecem sem qualquer relutância, se acomodam ou ainda se  omitem em relação àquilo que os lobos que  governam o nosso Brasil prometem em suas campanhas e não cumprem e àquilo que prometem fazer ou não fazer e fazem exatamente o contrário.

Querem exemplos? Como o Governo Lula já acabou faz tempo(Graças a Deus) com a colaboração de material que colhi na internet vou só mostrar as principais promessas feitas na campanha do 1º mandato e não cumprida pela atual Presidente Dilma Rousseff, bem como aquilo que prometeu não fazer e fez ao contrário do prometido na campanha do 2º mandato. 

Aí vão: Promessas feitas na campanha de 2010 e não cumpridas Reprodução na íntegra do artigo postado em http://cleubercarlos.blogspot.com.br/ no dia 25.08.2014 sob o título Promete e Não Cumpre: 13 Promessas Não Cumpridas de Dilma Rousseff

"1.Dilma prometeu investir na formação de agentes de segurança.

O que Dilma fez: Não fez: o número de bolsas de formação e capacitação de agentes de segurança, no âmbito nacional, caiu de 219.055 em 2010, para 15.668 em 2013. 

2. Dilma prometeu ampliar os “Territórios de Paz e as UPPs com a polícia, além de investir em projetos de urbanização de áreas de maior conflito.” 

O que aconteceu: Dilma foi na contramão de sua promessa: em três anos a presidenta investiu um terço do que Lula gastou em 2010 com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci ). 

3. Dilma prometeu 2.883 novos postos de polícia comunitária no país. 

 O que foi feito: Nada. O governo do PT não iniciou e tão menos entregou qualquer posto de polícia comunitária durante a gestão de Dilma Rousseff. 

4. Dilma prometeu fortalecer a “Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança Pública serão fortalecidas para combater o crime organizado, dando especial atenção ao combate à lavagem de dinheiro e à corrupção.” 

O que foi feito: Nunca um governo foi tão conivente com a corrupção. Segundo o relatório oficial da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) divulgado em dezembro, nos últimos anos ocorreu uma redução drástica no número de operações de combate ao crime organizado.

Houve queda nas investigações de crime de peculato, concussão, emprego irregular de verba pública, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O total de indiciamentos nesses crimes caiu de 10.164, em 2007, para 1.472, em 2013- uma queda de 86%.

5. Dilma prometeu dar continuidade ao Programa de Aceleração do Crescimento.

O que foi feito: Com Dilma, o PAC é um fracasso. Dos 206 empreendimentos previstos no PAC para os quatro anos do mandato de Dilma, que envolvem R$ 143 bilhões, apenas R$ 2,6 bilhões saíram do papel, de acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal. De cada dez iniciativas, menos de quatro estão sendo construídas e somente 12% dos projetos estão concluídos.

6. Dilma prometeu criar um programa nacional de defesa urbana com o objetivo de prevenir desastres ambientais.

O que foi entregue: Nos três primeiros anos de seu governo, Dilma investiu menos de 10% dos R$ 2,3 bilhões destinados a contenção de encostas. Além disso, dos R$ 9,9 bilhões de repasses previstos pelo programa de governo para a realização de obras de drenagem e manejo de águas pluviais, somente R$ 1,26 bi foram efetivados.

7. Dilma prometeu garantir a manter e expandir os níveis de crescimento econômico. 

O que foi feito: Dilma não sabe cuidar da nossa economia. Durante todo o seu governo, Dilma não conseguiu manter a inflação no centro da meta. Ao longo de todo o mandato da petista permanecemos com os números da economia abaixo da média da América Latina. Com Dilma, crescemos a uma taxa de 2% ao ano. O menor progresso desde 1992. 

8. Dilma prometeu “elevar a indústria brasileira à consolidada posição de destaque no mercado das exportações.”

O que foi feito: Poucas vezes a nossa indústria esteve tão ruim. Para comandar o Ministério de Desenvolvimento, Comércio e Indústria, Dilma convocou o candidato a governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Com Pimentel e Dilma, a nossa indústria encolheu em média 0,3%, anualmente, desde janeiro de 2011, segundo o IBGE. O resultado, mais uma vez, é o pior desde Fernando Collor de Mello. 

9. Dilma prometeu assumir “a responsabilidade da criação de 6 mil creches e pré-escolas e de 10 mil quadras esportivas cobertas.” 

O que foi feito: Dilma promete muito e faz pouco. Em abril do ano passado, Dilma disse que o número de creches chegaria a 8.685 creches no programa Café com a Presidenta, entretanto, após três anos de governo, Dilma entregou somente 1.267 creches. Além disso, das 10.000 quadras cobertas prometidas, apenas 44 foram entregues, o que representa 0,0044% do assegurado.

10. Dilma prometeu que faria “uma ampla mobilização – envolvendo poderes públicos e sociedade civil – terá como objetivo a erradicação do analfabetismo.” O que aconteceu: Mais um fracasso de Dilma. Segundo o IBGE, em 2012, pela primeira vez em 15 anos, a taxa de analfabetismo subiu no Brasil. Pelos dados, 8,7% da população ainda não sabe ler e escrever. 

11. Dilma prometeu construir uma escola técnica para cada cidade-polo com mais de 50 mil habitantes e ampliar o projeto de construção das Instituições Federais de Educação Tecnológica (IFET), construindo mais 208 centros de ensino. O que foi entregue: Dilma entregou somente 111 novos centros durante o seu governo, sendo 36 unidades vinculadas às instituições federais de educação profissional. Para cumprir a sua promessa, a presidente teria que aumentar o ritmo em seis vezes nos próximos meses para concluir todas as 208 unidades prometidas. Além disso, Dilma desistiu das escolas técnicas após ser eleita, alegando que os custos seriam muito altos. 

12. Dilma prometeu investir na criação de novos assentamentos e ampliar a assistência técnica, o acesso ao crédito e infraestrutura aos novos assentados. 

O que foi feito: Dilma conseguiu ter o pior resultado desde 1994 em número de famílias assentadas. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, em três anos de governo, foram assentadas pouco mais de 75 mil famílias. O número não só é menor do que o de Lula, mas também é duas vezes e meia menor do que o registrado nos três primeiros anos do governo Fernando Henrique Cardoso. -

13. Dilma prometeu construir 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em seus quatro anos de mandato e 8 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS). 

O que foi entregue: Quase nada. No último ano foram construídas apenas 29 UPAs, que se uniram às outras 144 unidades que já estão em funcionamento. 3 vezes menos do que o prometido. Dilma também fracassou na gestão das UBS. A presidente não entregou nenhuma das 8.000 unidades prometidas. Pelo contrário, reduziu o seu número de 42.675 para 39.800, quantidade que já era pequena quando comparada com os nossos vizinhos da América do Sul. "

Promessas feitas na campanha de 2014 e feitas exatamente ao contrário Reprodução parcial   do artigo postado em http://www.em.com.br/ em 25.01.2015

"1. Em encontro com empresários em Campinas, em setembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff (PT), então candidata à reeleição, prometeu que não mexeria nos direitos trabalhistas. Usou, inclusive, uma frase de efeito, reverberada pelos marketeiros durante a disputa eleitoral: “Nem que a vaca tussa". E não é que a "vaca tossiu". Já eleita Dilma assinou no dia 29.12 um pacote em que fez  "ajustes" nos direitos dos trabalhadores, mexendo entre outros nos referentes ao seguro-desemprego e na pensão por morte.

2. Durante a campanha, em um encontro com taxistas de São Paulo, a presidente afirmou que não haveria “tarifaço" Mas este veio com o veto ao reajuste de 6,5% na 
tabela do IR e  com a  aprovação pela Câmara dos Deputados  no último  dia 19 da MP 668/2015 que aumenta o PIS(Programa de Integração Social) e a Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social incidentes sobre as importações. Pela MP, essas contribuições sobem de 1,65% e 7,6% para 2,1% e 9.65% respectivamente.

3. Em seu discurso de posse disse que o slogan do novo mandato seria ‘Brasil, pátria educadora’ . No dia 08.01, no entanto editou um decreto que determinou o  bloqueio  de um terço dos gastos administrativos da nova gestão, sendo que a pasta da educação teve o maior corte ( R$ 7 bilhões). Havia necessidade destes "ajustes"? Entendo que não. Não é justo que o povo brasileiro que desde 1º.01 até às 14,15hs do dia 20 deste mês já pagou mais de R$788 bilhões de impostos segundo o "impostômetro" da Associação Comercial de São Paulo e, além de só receber retorno de migalhas com o dinheiro dos nossos impostos, ainda tem de pagar a conta pelos erros do governo ao conduzir nossa economia. Além disso, dessa arrecadação dos impostos  tem sido repassado aos Estados  e Municípios menos de  40% o que tem impossibilitado que estes proporcionem  à população os serviços públicos básicos (Saneamento básico, saúde, educação, transporte e segurança).

Precisamos dar um basta nisso!!

E, como fazer isso?

O caminho a ser seguido ao ver dos "brasileiros do bem" é a GREVE GERAL no próximo dia 27.05. Só ela poderá  mostrar a eles que da forma que está não pode continuar!!

De acordo com a nossa CF em seu art. 9º "É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender."

Se os trabalhadores dos serviços essenciais como transporte público que tem restrições legais para o exercício do direito de greve, tais como número mínimo de trabalhadores  a garantir a continuidade desses serviços descumprem este e fazem greve geral, porque nós não temos estas restrições não o fazemos.

Fomos cordeiros, aceitando todas as mentiras dos governos do PT desde 2003!!

Volto a repetir : Cordeiros? Não mais!!!

Raphael Werneck











2 comentários:

daniel camilo disse...

Concordo plenamente. Somos igual a um cavalo amarrado a uma cadeira. Poderia sair mas não o faz porque acredita que está fortemente amarrado.

Anônimo disse...

Se for necessário morrer pela pátria,estou disposto.
Tem que haver uma guerra para remover o lixo acumulado em Brasília.
Estou pronto para isso.
Basta de FDP comandando e fazendo o que querem com o Brasil.