Por Mônica Torres
Sem dinheiro para negociar as propostas imorais idealizadas nas alcovas do palácio, o governo lança mão de mais uma manobra vil e abominável, a troca de cargos por apoio e votos.
Sim, estamos mesmo no meio de um festival de falcatruas, enroladas, tramoias e chantagens. Nada escondem, porque sabem que a grande massa inerte que é a maioria do povo, está preocupada só com o cotidiano visível e o capítulo final de uma novela, coincidente com a aprovação das medidas. Ótima ocasião para lhes decretarem o esvaziamento dos bolsos daqui por diante, sob o título pomposo de “Ajuste Fiscal”.
Quem presta atenção, vê claramente uma manobra covarde dos dois lados. Por um lado os que chantageiam, submetendo a aprovação da nossa “pena”, à nomeação de mais cargos para apadrinhados que levarão mais dinheiro da máquina pública ou serão peões de substituição, e o governo que de outro lado, nos trai, em total conivência, fazendo as nomeações sabe-se lá de quantos apadrinhados (fala-se em mais de 70 cargos a serem nomeados em 48 horas), consolidando a sentença de falência do trabalhador brasileiro.
Alguém aqui em baixo vai ao supermercado comprar ingredientes para o almoço de domingo dia das mães, e até percebe o preço caríssimo, mas não sabe de fato o preço real pago que pariu essa sensação frustrante de “não poder”. Mas isso só acontece aqui em baixo, onde não se vê, onde não se sabe ao certo, onde não se publica no horário nobre a troca de cargos por aprovação de medidas que sentenciam o trabalhador e todo o conjunto de dependência à sua volta.
Sentença e punição. A aprovação de medidas como a MP 664 e 665, que trata da “mão nos bolsos” dos trabalhadores ativos e inativos, é uma sentença, porque além da intenção que encerra seus conteúdos, essas medidas vêm à vida através de conchavos, manobras e trocas de favores bem orquestrados. Mais intrigante ainda é quando lemos os nomes e as legendas dos parlamentares atuando nessa manobra. Por contra ou a favor da “sentença”, alguns nomes nos surpreendem. De toda forma saímos perdendo.
Só lembrando o Barão de Itararé... “Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados”. É uma pena pesada que pagamos diariamente pela negociata no balcão lá em cima. O governo não se importa com as consequências dessa negociata, nem para o povo, nem para si mesmo, sem querer admitir que já está cambaleante na linha de fuzilamento. Teriam mais munição?
A moeda de troca, são trunfos guardados como em jogos de tabuleiro do tipo.. pague a prenda ou volte seis casas. Vence o mais astuto, mas o prêmio continua sendo os nossos bolsos.
Mônica Torres
10 comentários:
Eu vou ser sincero. Depois que li nos blogs e sites que Dilma, Renan, Eduardo, José Serra, Geraldo Alkmin e outros sentaram juntos para jantar em um casamento onde Dilma era madrinha, só nos resta uma guerra civil para forçar uma intervenção militar e a partir daí com legenda novas(3 no máximo) e com candidatos novos sem vícios, partirmos da estaca zero. Muita coisa boa surgiu do caos total. Se não fizermos isso, Lula se reelege em 2018; ou outro Presidenciável contaminado com essa "podridão".
Concordo plenamente com uma guerra civil selvagem onde se mata tudo o que mexe. Já passei por duas e infelizmente sei o que é. Mas também sei que, assim como sobrevivmos, não é vida para ninguém.
Não creio que no quadro atual na América Latina, outros países de esquerdas estejam dispostos a ajudar o PT e assemelhados a atacar a população brasileira. Sendo assim, a "guerra civil" será sem confrontos, sem derramamento de sangue. Pode ser que o MST do Lula queira agir mas terá que se afastar ante as FA. Apenas forçaremos a barra pois, se ficarmos esperando politicamente e democraticamente tão cedo não sairemos desse atoleiro já que a maioria dos políticos e Instituições estão em conluio.
Os MST estão espalhados por todos estados brasileiros e com treinamento militar para guerrilha urbana e para a selva. Basta isolarem as capitais e algumas grandes cidade chave que a guerra civil será com confrontos de derramamento de sangue. Esperar para ver. As FA só sabem defender a soberania nas favelas.
Dessa forma será um confronto entre MSTs, e as FA(incluindo as policias). Derramamento de sangue só entre as partes, como nas décadas de 60 e 70. Alguns civis e militares afeitos a causa governista podem sofrer, também. Enfim, nas FA há sim, muita gente treinada para guerrilha, lógico que não são os recrutas.
Brasilia e os tais poderes constiuídos (por quem e para quem?) não passa de uma enorme feira composta de trocadores de favores(pessoais) e o país que se f...
Não, não será apenas um confronto entre MSTs, e as FA(incluindo as policias). Isso é teoria. Na prática os civis serão ingualmente envolvidos quando a água for cortada, a luz desligada, os postos de gasolina ocupados, hiperes e supermercados saqueados, falta de comida e essencialmente de pão. E os militares só pensarão neles mesmos, pois a coisa vai ficar feia. Sniperes estarão espalhados esrategicamente para abaterem tudo quanto se mexa. Não são alguns civis e militares afeitos a causa governista podem sofrer, também, mas sim todos. E não falando nos melancias. O senhor vê-se bem que não sabe o que é uma guerra civil, só em teoria. A guerra civil é um genocido obsceno de que ninguem está a salvo.
A Lei de Murphy nos lembra q nada está tão ruim; q não possa ser piorado. O sistema político é uma afronta à milhões de cidadãos de bem do Brasil....com certeza!
O anônimo das 11:45 sabe do que fala,infelizmente.
O Brasil está a poucos metros dessa situação.Ficamos de conversa mole nos últimos anos e os bandidos tomaram o poder,usando a podre SMARMATIC e,agora,não temos saída...
Os melancias estão vendidos (ou comprados) e o povo,indefeso,desarmado,ficando só com o lero-lero (masturbação mental).
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