Crédito da imagem: Exame
O Orçamento da União para este ano de R$ 1,2 trilhão, excluído rolagem da dívida pública interna, deve sofrer perda de arrecadação, mesmo considerando os aumentos de impostos e contribuições já em tramitação no Congresso Nacional. Curiosamente o volume equivalente ao corte de gastos anunciados. O corte de gastos, simplesmente, tenta evitar que os gastos superem as receitas, gerando déficit primário ao invés de superávit primário. Ainda há dúvida se vai conseguir o superávit primário.
O esforço do ministro Joaquim Levy em equilibrar as contas públicas não está surtindo o efeito que ele desejava. O ministro Joaquim Levy é do Bradesco, sendo assim ele raciocina como banqueiro. Só para lembrar, ele foi diretor do Bradesco até a véspera de posse como ministro da Fazenda do governo Dilma. A conta não é tão simples como aumentar a receita via aumento de tarifas como fazia no Bradesco. O buraco é mais para baixo!
Os institutos de pesquisas ligados ao governo apontam o crescimento real de despesas do governo federal em 6% ao ano. Isto não está sendo considerado pelo ministro Joaquim Levy ao que parece nas medidas de reajustes das contas fiscais. O fato é que o ministro Joaquim Levy e a própria presidente Dilma querem gerar superávit primário, dinheiro para pagar parte dos juros da dívida interna, à qualquer custo.
Christina Lagarde do FMI elogiou às medidas de ajustes do Joaquim Levy. Nem poderia ser diferente, porque é receituário do FMI a geração de superávit primário acima de 2,5%. Joaquim Levy prometeu 1,2%, incluindo os governos estaduais e municipais. Raciocina Christina, melhor algo que nada. O governo PT pagou a dívida junto ao FMI, mas segue rigorosamente o receituário do Banco de Fomento internacional.
Três pontos importantes que me chamou atenção. O primeiro ponto é sobre a "pedalada fiscal" do final do ano de 2014, onde o Tesouro sacou à descoberto em bancos oficiais cerca de R$ 40 bilhões, ficou como está. O número foi denunciado pelo TCU e admitido pelo Banco Central e não contestado pela nova equipe econômica, Joaquim Levy e Nelson Barbosa. Como não foi feito citação da "pedalada fiscal" nos ajustes fiscais, supõe-se que no final do ano de 2015, vai manter a "pedalada fiscal" nos mesmos níveis de 2014.
O segundo ponto que me chamou atenção foi o corte de cerca de R$ 24 bilhões das "verbas de emendas parlamentares". O Congresso Nacional impôs à Dilma de "não contingenciamento" das verbas parlamentares através de Decreto Legislativo. Pois, a Dilma resolveu mexer no vespeiro, simplesmente não vai liberar nenhum R$ centavo das verbas parlamentares. Isto vai causar rebuliço no Congresso Nacional, quando os parlamentares descobrirem isto. Como a maioria dos parlamentares tem faísca atrasada, é provável que a medida não seja sentida neste momento.
O terceiro ponto é aumento da alíquota de contribuição dos bancos sobre o lucro líquido. O aumento vai proporcionar arrecadação extra de pouco menos de R$ 4 bilhões. O impacto na conta deste ano, segundo analistas, será de pouco menos de R$ 800 milhões. Para se ter ideia, os 4 maiores bancos, oficiais e privados, lucraram no primeiro trimestre deste ano, cada um, mais de R$ 5 bilhões. Isto vai ser usado pelo marqueteiro João Santana como que os impostos pegam os mais ricos também. Ledo engano!
Dentro deste quadro, não vejo nenhum motivo para considerar que haverá recuperação da economia no segundo semestre deste ano, com ajustes ou sem ajustes. Assim sendo, mesmo com as medidas anunciadas, a minha previsão para economia do Brasil continua sendo de retração em 2,5% do PIB, neste ano de 2015. E o superávit primário deverá ser alcançado, contando com a polêmica "pedalada" fiscal.
E assim, Dilma vai anunciando que os problemas do Brasil são páginas viradas. O povão, no qual me incluo, vamos pagando o preço da incompetência e má fé da Dilma presidente em "desadministrar" o País. Quê página virada, sua arrogante?
Para o bem geral do Brasil, devemos mandar Dilma presidente para casa, urgente, antes que o País fique ingovernável.
Renúncia ou impeachment da Dilma é a solução para o País!
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
Christina Lagarde do FMI elogiou às medidas de ajustes do Joaquim Levy. Nem poderia ser diferente, porque é receituário do FMI a geração de superávit primário acima de 2,5%. Joaquim Levy prometeu 1,2%, incluindo os governos estaduais e municipais. Raciocina Christina, melhor algo que nada. O governo PT pagou a dívida junto ao FMI, mas segue rigorosamente o receituário do Banco de Fomento internacional.
Três pontos importantes que me chamou atenção. O primeiro ponto é sobre a "pedalada fiscal" do final do ano de 2014, onde o Tesouro sacou à descoberto em bancos oficiais cerca de R$ 40 bilhões, ficou como está. O número foi denunciado pelo TCU e admitido pelo Banco Central e não contestado pela nova equipe econômica, Joaquim Levy e Nelson Barbosa. Como não foi feito citação da "pedalada fiscal" nos ajustes fiscais, supõe-se que no final do ano de 2015, vai manter a "pedalada fiscal" nos mesmos níveis de 2014.
O segundo ponto que me chamou atenção foi o corte de cerca de R$ 24 bilhões das "verbas de emendas parlamentares". O Congresso Nacional impôs à Dilma de "não contingenciamento" das verbas parlamentares através de Decreto Legislativo. Pois, a Dilma resolveu mexer no vespeiro, simplesmente não vai liberar nenhum R$ centavo das verbas parlamentares. Isto vai causar rebuliço no Congresso Nacional, quando os parlamentares descobrirem isto. Como a maioria dos parlamentares tem faísca atrasada, é provável que a medida não seja sentida neste momento.
O terceiro ponto é aumento da alíquota de contribuição dos bancos sobre o lucro líquido. O aumento vai proporcionar arrecadação extra de pouco menos de R$ 4 bilhões. O impacto na conta deste ano, segundo analistas, será de pouco menos de R$ 800 milhões. Para se ter ideia, os 4 maiores bancos, oficiais e privados, lucraram no primeiro trimestre deste ano, cada um, mais de R$ 5 bilhões. Isto vai ser usado pelo marqueteiro João Santana como que os impostos pegam os mais ricos também. Ledo engano!
Dentro deste quadro, não vejo nenhum motivo para considerar que haverá recuperação da economia no segundo semestre deste ano, com ajustes ou sem ajustes. Assim sendo, mesmo com as medidas anunciadas, a minha previsão para economia do Brasil continua sendo de retração em 2,5% do PIB, neste ano de 2015. E o superávit primário deverá ser alcançado, contando com a polêmica "pedalada" fiscal.
E assim, Dilma vai anunciando que os problemas do Brasil são páginas viradas. O povão, no qual me incluo, vamos pagando o preço da incompetência e má fé da Dilma presidente em "desadministrar" o País. Quê página virada, sua arrogante?
Para o bem geral do Brasil, devemos mandar Dilma presidente para casa, urgente, antes que o País fique ingovernável.
Renúncia ou impeachment da Dilma é a solução para o País!
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
2 comentários:
ÓTIMO ARTIGO
Como as "baboseiras" que ela diz são incoerentes, deve ser a virada da página das mentiras dela.#FORADILMAJÁ!!!
Precisamos tirar o lixo petista do Brasil,por vias de fato,na marra,morrendo se for necessário.Esses putos endeusados não vão sair na pura conversa...
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