terça-feira, 18 de julho de 2023

Perspectiva de retração na economia


 

Não é necessário ser um expert em macroeconomia para perceber que a economia brasileira não vai bem, apesar do "esforço" da ministra do Planejamento, Simone Tebet, MDB/MS e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, PT/SP.   O Banco Central divulgou o índice ibc-Br, que mede o PIB - Produto Interno Bruto, ter  registrado um "inesperado" para eles, "esperado" por mim, o recuo de 2%, no mês de maio, em relação ao mês de abril. 

        Para mim, isto não é nenhuma novidade, uma vez que o Governo Lula, já no caminhar do mês de julho, ainda não conseguiu a aprovação do seu "arcabouço fiscal" no Congresso Nacional, para vigorar ainda neste ano, referente ao exercício de 2023, que diz respeito à "política fiscal" do Governo federal, ou à máquina estatal composta do novo organograma da administração pública federal, com 37 ministérios, além de programas sociais como a Bolsa Família, repaginados, incluído despesas com a Previdência Social.    

          A situação do Brasil, se parece ao daquele viajante que pôs o carro na estrada, mas sem definição de qual  trajeto vai fazer para chegar ao seu destino final, ainda sem saber para qual.   Já no primeiro mês do segundo semestre, que já deveria estar sendo aprovada a LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias para o próximo ano, o de  2024 aprovada, mas, o Fernando Haddad e Simone Tebet ainda não tem os números fechados para Orçamento Fiscal de 2023, isto é, do ano corrente.

      Os agentes financeiros e os setor produtivo, que envolvem indústrias, comércios e de serviços, estão a caminhar "sem o farol" que orienta suas atividades, no presente e no futuro.   O setor produtivo não é como o setor público brasileiro, que é feito de improviso e de medidas pontuais como o programa de "incentivo ao setor automobilístico" ou o programa como "desenrola", que não visa perspectiva de longo prazo.  

       Tradicionalmente, o segundo semestre é melhor que o primeiro semestre, até pela irrigação de dinheiro oriundo do 13º salário no mercado de consumo, ainda assim, os números mostram que o Brasil terá desempenho "pífio" em 2023, só amenizado pela situação de "estagflação" dos Estados Unidos e do bloco da União Europeia.

         Na conjuntura descrita acima, seria prudente, o setor produtivo do País, tirar o pé do acelerador e engatar a marcha para cruzeiro de baixa velocidade.   A minha esperança é que "uma hora", o povo aprende a não confiar nos discursos fáceis dos sucessivos governantes de plantões. 

         Ossami Sakamori  

        


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