Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, demonstrou força que tem, com a aprovação da "reforma tributária" engavetada há muitos anos ou até décadas. O Presidente Lula fez a sua parte, executando o "toma lá, dá cá" para deputados, através da liberação de emendas parlamentares aos níveis de R$ 7 bilhões, segundo a imprensa.
Ainda, de quebra, a Câmara dos Deputados, capitaneado pelo Arthur Lira, PP/AL, aprovou o projeto de lei que favorece ao Poder Executivo, na demanda judicial sobre tributos e contribuições, que no caso de "empate" na votação de um colégio "paritário" de 8 membros. Com a aprovação da referida lei, destrava cerca de R$ 50 bilhões para o Ministério da Fazenda. Tanto a Emenda Constitucional da Reforma Tributária, quanto ao projeto de lei do Carf, devem passar ainda pelo crivo do Senado Federal, cuja maioria é governista.
Arthur Lira, PP/AL, nos últimos dias estava exposto à mídia, com suposto envolvimento em venda de equipamento "robótico". Estava sendo chamuscado pelos adversários políticos do seu estado, o de Alagoas, capitaneado pelo grupo político do senador Renan Calheiros, PMDB/AL.
No final da tarde de ontem, o Presidente Lula convidou o presidente da Câmara e seus operadores da Câmara dos Deputados ao Palácio da Alvorada, no final da tarde, em agradecimento à aprovação da "reforma tributária" e da lei que muda regulamentação do Carf, que favorece ao Governo federal. Olhando pela ótica do Presidente Lula, o principal articulador político do seu Governo é o próprio Arthur Lira, PP/AL, presidente da Câmara dos Deputados.
Ainda, ficou para ser aprovado no mês de agosto, o decreto que estabelece a nova "política fiscal", denominado pelo ministro da Fazenda de "arcabouço fiscal". Afinal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, querem marcar como inovadores na "política fiscal", com o "rombo", o dinheiro que falta, de R$ 150 bilhões, antes da aprovação da lei do Carf, que trará arrecadação adicional de R$ 50 bilhões aos cofres do Tesouro Nacional.
De tudo que foi dito, conclui-se que o grupo político denominado de "Centrão", deverá fazer parte da equipe ministerial do Governo Lula. A conta para o Presidente Lula, deverá ser troca de mais 2 (dois) ministérios, além do Ministério de Turismo, que já está alinhavado para o Celso Sabino, União Brasil/PA.
Com a "nova cara" do Executivo e acordos feitos com o presidente da Câmara dos Deputados, o Brasil deverá retomar a sua vocação de crescimento sustentável ao longo do tempo. Desta forma, o País deverá retomar o seu curso natural de crescimento do PIB, perdido ao longo dos anos.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Em toda essa movimentação e negociação, Tarcísio foi fundamental. Foi corajoso em se expor e mostrar seu pensamento. Colocou em risco sua relação com Bolsonaro.
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