segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Bolsonaro, para que veio?



Jair Bolsonaro venceu o segundo turno das eleições com votação expressiva, que não deixa a dúvida sobre a legitimidade do resultado no pleito de ontem, dia 28 de outubro.  Bolsonaro venceu o Haddad.  Bolsonaro venceu o PT.  Bolsonaro venceu a ideologia de esquerda. Bolsonaro venceu o Lula e sua corriola de saqueadores de cofres públicos.   O Brasil deu guinada para direita depois de anos de pregação de ideologia da esquerda.  

Com o apoio popular, o Lula e sua corriola praticaram a maior ladroagem da história da República, durante 13 anos seguidos.  De ladroagem e incompetência, PT, Lula e Dilma deixaram as finanças públicas em frangalhos e colocou o Brasil na maior depressão econômica desde 1929.  O País está com cerca de 40 milhões de desempregados, desalentados e sub-empregados!  Para uma população ativa de pouco menos de 110 milhões, o número trabalhadores em situação crítica representa cerca de 1/3 do contingente total de trabalhadores.  

Com política econômica recheada de subsídios de toda ordem e manutenção de programas sociais e sindicais, com ambiente de negócios para classe produtiva cada vez mais perversa, o PT colocou as contas públicas em situação insustentável.  Há três anos seguidos que o Brasil produz "rombo fiscal" (dinheiro que falta para pagar as contas).  E a perspectiva para o ano de 2019 é uma previsão de mais um "rombo fiscal".  O Bolsonaro já recebe a herança do "rombo fiscal" previsto em R$ 139 bilhões.  Só para lembar, a dívida pública bruta do Tesouro Nacional é de cerca de R$ 5,5 trilhões ou equivalente a cerca de 75% do PIB (tudo que o país produz).  Se o governo, apesar da alta carga de tributos não consegue pagar suas despesas correntes, é de supor que o País está "rolando" a sua dívida pública monumental.

Como pode ver, o desafio para o presidente Bolsonaro é muito grande.  Até por conta da brutal recessão, a situação de atendimento na área de educação, saúde e segurança pública está no chão.  Aqui vai a pergunta:  como cuidar das necessidades básicas da população sem a arrecadação à altura da necessidade da população?  Como venho afirmando aqui neste blog, não há mágica a produzir.  Todo remédio é amargo e assim será. 

A única saída para o Brasil é correr atrás de um robusto crescimento econômico, algo como acima de 3,5% ao ano para zerar o "rombo fiscal" nos próximos 2 anos.  O que pretende o futuro ministro da Economia ainda é segredo de polichinelo.  É preciso ser transparente e colocar o plano econômico a ser colocado em prática aos setores produtivos em especial.  Dizer que o ideário da política econômica tem viés liberal é muito pouco para governo, que tomará posse daqui a dois meses.

Terminado a eleição, Bolsonaro deve dizer claramente à população, para que veio.

Ossami Sakamori


Um comentário:

Mônica disse...

Graças à Deus..o PT não continuou sua saga ordinária..Estou confiante no Bolsonaro apesar de tantos problemas no Brasil, o pior foi descartado!! Glória à Deuxxx!!!