No Brasil, o mercado de energias renováveis – foco de
atuação da DMI Group – propicia grandes oportunidades à produção de bens e
serviços em sua cadeia de valor.
Isto porque está em fase inicial de desenvolvimento e possui alto potencial de
crescimento, tanto sob a ótica da oferta como da demanda.Na atual conjuntura
eleitoral, elaboramos um breve resumo a respeito de como este mercado é abordado
em cada um dos programas de governo que disputam o segundo turno.
De acordo com o plano de governo de Jair Bolsonaro
(PSL), a pretensão é transformar o setor elétrico em vetor de crescimento e
desenvolvimento do País através da diminuição do risco regulatório e
desestatizações.
Estes fatores
devem impulsionar a produtividade, assim como os investimentos e a geração de
empregos no setor. A região Nordeste do Brasil, segundo este plano, será a base
para uma nova matriz energética limpa e renovável. Nesta região, toda a cadeia
de valor associada a energias renováveis crescerá mediante parcerias com
universidades, criação de novas tecnologias e o desenvolvimento de indústrias
eletro-intensivas. O programa do PSL também sugere que a expansão da geração de
energia termelétrica (gás natural) ocorrerá de maneira integrada com as fontes
de energia fotovoltaica e eólica.
Quanto ao programa de Fernando Haddad (PT), este prevê
as seguintes diretrizes: a retomada do controle público das empresas do setor
energético nacional, a prática de tarifas socialmente justas e o direcionamento
de parte das reservas cambiais para expandir a geração de energias renováveis.
O plano traz como metas a zeragem das emissões de
gases de efeito estufa até 2050, além da instalação de kits fotovoltaicos em
500 mil residências todo ano. São previstas também a redução, em cerca de 50%,
dos tributos incidentes sobre “investimentos verdes”, conjugada com o aumento
da carga tributária sobre a emissão de carbono. Programas que subsidiam as
tarifas em localidades isoladas devem, segundo o programa do PT, ser
fortalecidos.
Em resumo, ambos os planos de governo que disputam o
segundo turno nestas eleições tratam, de maneira construtiva, da transição da
matriz energética nacional rumo a fontes sustentáveis.
A única diferença diz respeito ao grau de intervenção
do setor público que norteia cada programa. Este aspecto, por sua vez, deriva
de orientações econômicas e ideológicas distintas.
Avaliamos, assim, que a diversificação da matriz
energética nacional tende a se tornar uma política (estrutural) de Estado,
independente do ciclo eleitoral.
E o mercado de energias renováveis continuará propiciando rentabilidades
atrativas nos mais diversos horizontes de investimento.
Daniel
Xavier, economista-chefe
@DMI_Group
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