Se o candidato Jair Bolsonaro vencer o segundo turno das eleições no próximo dia 28, o futuro presidente do Banco Central do Brasil deverá confirmar o atual titular Ilan Goldfajn no cargo. Correm por fora, os nomes do Pérsio Arida e Luis Carlos Figueiredo como alternativas ao nome do Ilan. O próprio Ilan não se manifestou sobre a sua provável indicação, como era de se esperar.
Ilan Goldfajn é oriundo do conglomerado Itaú-Unibanco, onde foi diretor. Foi nomeado pelo presidente Michel Temer para implementar a política monetária do seu governo. Dentro da sua atribuição, Ilan vem desempenhando com desenvoltura o cargo que tem a função de executar a política monetária do governo. Nesse período, o Banco Central baixou a taxa Selic para atual patamar de 6,5% ao ano e conseguiu domar a inflação no patamar de 4,5% ao ano. Não se pode creditar o desempenho apenas à competência do presidente do Banco Central. Os bons índices, em boa parte, foi conseguido às custas de enorme sacrifício à população, os quase 40 milhões de desempregados, desalentados e sub-empregados.
A autonomia do Banco Central é defendido pelo provável presidente da República Jair Bolsonaro. E vai além, o Bolsonaro tem defendido o mandado fixo para os diretores do Banco Central, que não seja coincidente com o mandato do presidente da República, como ocorre no FED - Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos. Apenas lembrando que o FED tem natureza privada, ao contrário do Brasil, onde Banco Central é um órgão público.
A permanência do Ilan é defendido pelo provável ministro da Economia Paulo Guedes. No entanto, segundo a pequena imprensa noticia que Ilan tem manifestado o desejo de deixar o cargo. A situação deverá definir nos primeiros dias, após o segundo turno da eleição presidencial.
Ossami Sakamori
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