Faltando apenas 12 dias para segundo turno da eleição presidencial, que ocorrerá no próximo dia 28, o candidato Jair Bolsonaro vai consolidando a sua liderança, demonstrado pelas pesquisas eleitorais. A última do IBOPE, de ontem, a distância entre o Bolsonaro e Haddad alargou ainda mais em relação à penúltima pesquisa. O candidato Bolsonaro está com 59% dos votos válidos contra 41% do candidato Haddad. Se o Bolsonaro manter a postura de não entrar em novas polêmicas com o Haddad, com certeza, teremos Jair Bolsonaro, presidente da República, de todos brasileiros, no período 2019/2022.
No front interno, a grande imprensa coloca como política econômica do Paulo Guedes, o provável ministro de Economia, em linhas gerais como segue. Paulo Guedes, diz manter a Emenda do teto dos gastos públicos. O provável ministro da Economia diz pretender unificação dos impostos federais num único imposto ou seja a fusão de PIS/Cofins/IPI, não explicitando a base de cálculo, nem se os impostos serão tributados em cascata ou não.
Na previdência social, é certo que o programa vai incluir a adoção do sistema de capitalização, em que cada pessoa faz sua própria poupança para bancar a aposentadoria no futuro. Como será a transição e os detalhes estão em discussão dentro da equipe. Com certeza, o assunto não será objeto de programa do governo, antes do segundo turno.
Paulo Guedes, pretende faze da venda das estatais como pilar da política econômica, preservando as empresas como Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, que serão utilizada para amortização da dívida pública federal, atualmente em R$ 5,5 trilhões bruto ou R$ 3,8 trilhões líquido. O volume da dinheiro proveniente das vendas das estatais, no meu entender, é uma gota d'água no oceano. Não serve para, amortizar a dívida pública, a não ser para enxugar a máquina estatal e diminuir a fonte de corrupção. Seja como for, vala a iniciativa, para deixar a economia mais liberal.
Outro entendimento do Paulo Guedes, na política econômica pensado por ele é que o ICMS e ISS continuarão tudo como dantes, sob gerência ou ingerência dos estados e municípios. Certamente, exigirá um novo pacto federativo para deixar a responsabilidade da gerência do Estado mais equilibrado.
A novidade que eu considero boa, é que o banqueiro e economista Pérsio Arida passa a fazer parte dos notáveis na elaboração da política econômica do provável presidente Jair Bolsonaro.
Ossami Sakamori
2 comentários:
Ufa....ainda bem que achou alguma coisa boa entre tantas. Já estava ficando angustiada. Ainda bem que o Brasil ñ é só Economia, precisa de Ordem também.
As reformas econômicas são a maior expectativa bem como a segurança pública...
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