Nada há nenhuma novidade no setor econômico do governo Dilma pós eleições de outubro. O mercado financeiro e agentes econômicos esperavam medidas duras de correção do rumo da economia, com medidas impactantes. Com provável nomeação do burocrata Alexandre Tombini para o ministério da Fazenda, tudo fica como está.
Pelo que tudo indica, o PIB do terceiro trimestre deve fechar no terreno positivo, tirando o País da recessão técnica. A meta fiscal deste ano deverá fechar dentro da previsão, com a Medida Provisória oficializando as gambiarras costumeiras do Arno Augustin. O PMDB já sinalizou que vai apoiar a aprovação da MP. Assim, tá como diabo quer ou como a Dilma quer. Isto é uma vergonha! O Brasil foge, na prática, da Lei da Responsabilidade Fiscal.
Assim, o Brasil vai caminhando aos trancos e barrancos, com o "real valorizado" e Selic utilizado como único instrumento de contenção da inflação. A Dilma e Tombini perdem a oportunidade única de colocar o dólar no patamar que deveria estar, contrariando a tendência de valorização da moeda americano no mercado financeiro global.
As tarifas públicas administrados continuarão defasados, causando o agravamento das contas fiscais. A Dilma, com ou sem Tombini, não tem coragem de fazer ajustes necessários para as empresas públicas continuarem investindo. Só para entender, as tarifas públicas subsidiadas, em última análise, saem do bolso do conjunto de população sob forma de impostos e contribuições. Dilma dá com uma mão e tira com a outra. Eis, a situação!
Para o próximo ano, a maior "sinuca do bico" será, sem dúvida, será em consequência do "real valorizado". Os commodities estão com preços deprimidos em função do baixo crescimento da Zona de Euro, da China e do Japão. O Brasil depende das exportações de grãos e de minério de ferro, sobretudo, para fechar a balança de conta corrente. Com "dólar desvalorizado" ou "real valorizado" está cada vez mais difícil de manter os "perfomances" anteriores. Como se sabe os governos do PT sucatearam a indústria brasileira, portanto o País não conta mais com as exportações de manufaturados.
Resumindo. Os problemas estruturantes da economia não serão resolvidos, conforme sinalizações da Dilma. O Brasil continuará com o "erro sistêmico" da política econômica (sic), sem as correções necessárias. A economia será levado com a "barriga", com inflação no limite do teto da meta e crescimento pífio do PIB, para os próximos anos.
Está para sair nos próximos dias, o balança de conta corrente que deverá vir com mais um dado negativo. Conforme o tamanho do "rombo", os investidores externos diretos (IED) deverão ficar aina mais na posição de "stand by", agravando ainda mais o balanço da conta corrente. Restará a Dilma, pagar os juros reais cada vez mais altos, agravando o endividamento do Tesouro. Isto tudo, colocará o Brasil na posição crítica podendo tirar o País do grau de investimentos. E aí, vai ser difícil conter a saída de dólares.
Dilma continua como pata manca!
Ossami Sakamori
3 comentários:
Pior que pata manca é sua linda assessora,Graça Foster,com cara de véia forrozeira,que nada vê,nada sabe e nada fala porque deve estar enamorada do Sr.Alzheimer.
Aliás,o Planalto parece um hospício,onde todo mundo ri sem motivo e finge que administram o Cosmo e são professores de Deus e,nós,vermes,ficamos achando que ainda temos um país.
Com quaisquer números sejam do que for, estão sempre, sempre maquilhados, manipulasos, pelo que o PIB do terceiro trimestre vai fechar fechar no terreno negativo, levando o País a entrar oficialmente na recessão técnica.
Eu tenho o direito de não acreditar nos números que este putativo governo lança cá para fora,
Tenho o direito da duvida!
O colega anonimo das 18:25 está coberto de razão.
Todos os dados oriundos desse governo vêm convenientemente manipulados,pois agindo assim é mais fácil manipular o povo,em última instância.
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