Crédito da imagem: Estadão
Enfim, foram apresentados a equipe econômica do segundo mandato da Dilma. São eles, Alexandre Tombini, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, respectivamente presidente do Banco Central, ministro da Fazenda e ministro do Planejamento.
O currículum de cada um, a grande imprensa já noticiou amplamente, não cabendo a mim fazê-lo, novamente. Particularmente, eles tem carreira exemplar e ocuparam postos importantes tanto no setor público ou na iniciativa privada. Daí a ser bom quadro como condutores da economia do governo Dilma tem uma longa distância.
Retrata bem a fala da chefe da Secretaria Geral da presidência, o Gilberto Carvalho. Ele disse que não será o PT que adotará linhas gerais da política econômica ditados pelos nomeados para os principais cargos do governo federal, mas sim a equipe nomeada que obedecerá as diretrizes do governo petista. Nunca vi, até hoje, afirmação tão coerente com o que acontece na realidade nestes 12 anos do governo do PT.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, já trabalha afinado com o pensamento da Dilma. Pratica política cambial de valorização do real frente ao dólar, para provocar a "sensação de bem estar" e a "sensação do poder de compra" da população. O ministro Mantega sai do governo carregando praticamente sozinho, os equívocos praticados na área econômica à mando do Lula e Dilma.
Joaquim Levy é um bom técnico, segundo mostra as suas passagens no setor público e na iniciativa privada. Digamos que ele é um bom "tesoureiro". Certamente, o que ele prometeu na entrevista de gerar superávit fiscal de 1,2% em 2015 e 2% nos anos de 2016 e 2017, deverá cumprir. Isto não basta para o país que precisa crescer sustentavelmente, no mínimo, a média mundial de 3,5% ao ano.
Joaquim Levy não tem ascendência sobre o Alexandre Tombini para ajustar o câmbio e taxa de juros Selic. Vai ser eterna briga entre a Fazenda e Banco Central, como acontecia com Mantega e Meirelles. Na queda de braço, Tombini ganha e Levy perde.
Corre por fora o Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento. O ministério é responsável pelo investimentos nas obras do PAC. Dilma vai querer continuar com as obras do PAC, porque é daí que sai o índice de apoio ao seu governo. Na queda de braço entre Levy e Barbosa, o Barbosa ganha com o apoio da Dilma.
Ao ministro Joaquim Barbosa, resta mesmo cuidar da "tesouraria". Não sobrará ao Joaquim Levy espaço para formular a política econômica no sentido mais amplo envolvendo a política cambial e política de investimentos do governo. Joaquim Levy não tem influência que o ministro Mantega tinha com a Dilma. E nem terá.
Com o trio nomeado para conduzir a política econômica do segundo mandato da Dilma pouco vai mudar. A Dilma continuará insistindo na política econômica equivocada do "real valorizado" e tarifas públicas "engessadas" para provocar a "sensação do bem estar" e a "sensação do poder de compra".
Joaquim Levy será como bedel da Dilma!
Ossami Sakamori
4 comentários:
Levy vai sujar seu currículo se sujeitando ao PT, bom, a vida é dele... seremos enganados por mais 4 anos, no mínimo, mas quem votou na Dilma não se importa, e no fim, quem votou contra é quem paga a maior parte da conta, como sempre.
Caro Saka, o que entendo sobre economia realmente é quando abasteço, quando vou ao Supermercado, quando minhas aplicações renderam menos que o esperado, quando os juros da água,luz, são maiores que o próprio valor do que foi gasto.....Isso está acontecendo faz tempo, e os analistas econômicos jogam a culpa no tomate e não nos gastos obscenos do Governo. Para mim, pode mudar e colocar qualquer um, vai continuar a mesma coisa. Não existe moralidade, onde já se viu um País com 39 Ministérios de Ladrões. Enquanto se roubar o Povo Idiota, continuaremos a ser enganados.....nada vai mudar, ah sim, aumenta-se os impostos
Usando um linguajar bem chulo :
VAI FALTAR MERDA PARA O POVO COMER...
3 cachorros que vão deitar, rebolar e dar a pata sempre a vaca bulgara tossir.
Isso de dizerem: nem que a vaca tussa... não è bem assim!
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