Mais uma bobagem da equipe econômica do Paulo Guedes, ministro da Economia, a de criar um plano econômico que deverá ser submetido ao Congresso Nacional, que será denominada "âncora fiscal", nada mais, nada menos que estabelecer um novo "teto do endividamento público". A medida tem a mesma cara do "teto dos gastos públicos" do Henrique Meirelles. O objetivo é mostrar ao mercado internacional que o governo do presidente Bolsonaro é um governo sério, tal qual fez o ministro da Economia do Michel Temer, Henrique Meirelles.
A ideia da equipe do Paulo Guedes é mostrar ao mercado internacional de capital de risco e de investimentos, de que o governo do presidente da República Jair Bolsonaro continua empenhado em "ajuste fiscal" ou diminuir o "rombo fiscal". Como medida de atenuação da crise econômica devido a pandemia "coronavírus" o Tesouro Nacional já tem gasto estimado, entre R$ 350 bilhões a R$ 500 bilhões, que terão o nome de "Orçamento de Guerra". Aos gastos que serão consignados como "Orçamento de Guerra", apartado do Orçamento Fiscal de 2020, deve somar o "déficit primário" de R$ 124 bilhões, previsto no Orçamento Fiscal de 2020, além da "perda de arrecadação" devido à pandemia "coronavírus", previsto em cerca de R$ 350 bilhões relativamente ao LDO de 2020. Grosso modo, o total de "rombo" de 2020, será de R$ 1 trilhão. Atualmente, o rombo fiscal é coberto com emissão de títulos da dívida do Tesouro Nacional atrelado à taxa básica de juros Selic.
Devido ao rombo gigantesco exposto acima, faz com que a dívida pública da União, se aproxime em 100% do PIB ou cerca de R$ 7,5 trilhões, grosso modo. A situação fiscal do Brasil está aproximando da situação de Grécia no passado, que fez aquele País entrar em "default" ou "falência", se não fosse a nossa robusta "Reserva Cambial", próximo de US$ 375 bilhões, na média diária. A "âncora cambial" é exatamente à partir de determinado "teto do endividamento público", o governo poder queimar a reserva cambial. A medida seria somado à vende de participações da União nas estatais, ainda não privatizadas e ou vender concessões das infraestruturas. Chamem o Tarcísio!
A "ancora cambial", bonito de nome, nada mais do que a "queima" da "Reserva cambial" para pagar o "rombo fiscal". Mansueto Almeida, um economista sério, está deixando a equipe econômica do Paulo Guedes, porque não quer levar a fama ou "pecha" de um mal administrador público. Os bestalhões que permanecem no governo, estão a inventar, ainda, mais um gasto público permanente que se chama "Renda Brasil". Haja "âncora cambial" para cobrir todos novos gastos públicos.
Sendo assim, melhor chamar o Meirelles!
Ossami Sakamori
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