Ontem de manhã, dia 9, escrevi sobre criação de um programa de ajuda financeira aos mais necessitados, com o nome de "Bolsa Cidadão", que viria substituir os diversos programas existente no País, incluído o "auxílio emergência" e o "Bolsa Família". Mais tarde, na reunião do presidente da República com o seu ministério, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou a criação do programa que eu tinha referido, com o nome diferente, o "Renda Brasil". Fica o registro, apesar de achar o termo utilizado esteja um tanto incorreto, pois, auxílio não é renda. Renda vem do trabalho ou resultado de investimentos, no bom economês.
O ministro Paulo Guedes, algumas vezes, toma atitude que confunde a cabeça de muitos articulistas econômicos. Confunde mais ainda a cabeça de qualquer cidadão. O empréstimo de US$ 4,01 bilhões de organismos de fomentos internacionais, entre elas o BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento, com prazo de amortização em 30 anos, será destinado aos programas assistenciais como auxílio emergencial, seguro desemprego, Bolsa Família e benefício continuada. Segundo o Ministério da Economia, a taxa de juros que será paga pelo empréstimo será inferior ao da taxa básica de juros Selic. Ah, bom!!!
O Brasil passou pela fase difícil, já teve que se socorrer aos fundos do FMI, no período inicial do Plano Real, no entanto, a situação de hoje é completamente diferente. Há algum tempo, que o Brasil possui "Reserva cambial", nada desprezível. Entenda-se como "Reserva cambial", o saldo em dólares depositados em Nova York e aplicado à taxa de juros do títulos do Tesouro americano, ao entorno de 0,25% a 0,5% ao ano. Em junho de 2010, a "Reserva cambial" estava em US$ 270 bilhões. Em junho de 2019, no pico, a nossa "Reserva cambial" estava em US$ 388 bilhões. Último dado disponível, a "Reserva cambial", do mês de maio de 2020, estava em US$ 345 bilhões.
Já expliquei em matérias anteriores de que a "Reserva cambial" é como se fosse o "saldo médio" que qualquer país necessita para manter o "rating", a nota de classificação de risco, em bom nível. A nota de classificação de riscos é importante para manter o fluxo normal de investimentos estrangeiros, diretos e especulativos no País. O saldo médio ou a "Reserva cambial" é que mantém o Brasil à tona ou com o "nariz fora d´água", apesar da profunda depressão que o País atravessa, desde 2015.
De qualquer maneira, o título será implacável, apesar de todas explicações acima: Brasil toma US$ 4,01 bilhões de empréstimo externo, o que não é mentira.
Ossami Sakamori
O ministro Paulo Guedes, algumas vezes, toma atitude que confunde a cabeça de muitos articulistas econômicos. Confunde mais ainda a cabeça de qualquer cidadão. O empréstimo de US$ 4,01 bilhões de organismos de fomentos internacionais, entre elas o BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento, com prazo de amortização em 30 anos, será destinado aos programas assistenciais como auxílio emergencial, seguro desemprego, Bolsa Família e benefício continuada. Segundo o Ministério da Economia, a taxa de juros que será paga pelo empréstimo será inferior ao da taxa básica de juros Selic. Ah, bom!!!
O Brasil passou pela fase difícil, já teve que se socorrer aos fundos do FMI, no período inicial do Plano Real, no entanto, a situação de hoje é completamente diferente. Há algum tempo, que o Brasil possui "Reserva cambial", nada desprezível. Entenda-se como "Reserva cambial", o saldo em dólares depositados em Nova York e aplicado à taxa de juros do títulos do Tesouro americano, ao entorno de 0,25% a 0,5% ao ano. Em junho de 2010, a "Reserva cambial" estava em US$ 270 bilhões. Em junho de 2019, no pico, a nossa "Reserva cambial" estava em US$ 388 bilhões. Último dado disponível, a "Reserva cambial", do mês de maio de 2020, estava em US$ 345 bilhões.
Já expliquei em matérias anteriores de que a "Reserva cambial" é como se fosse o "saldo médio" que qualquer país necessita para manter o "rating", a nota de classificação de risco, em bom nível. A nota de classificação de riscos é importante para manter o fluxo normal de investimentos estrangeiros, diretos e especulativos no País. O saldo médio ou a "Reserva cambial" é que mantém o Brasil à tona ou com o "nariz fora d´água", apesar da profunda depressão que o País atravessa, desde 2015.
De qualquer maneira, o título será implacável, apesar de todas explicações acima: Brasil toma US$ 4,01 bilhões de empréstimo externo, o que não é mentira.
Ossami Sakamori
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