Crédito da imagem: Terra
É preocupante ver as providências e anúncios estarem sendo feitos pelos órgãos técnicos da Prefeitura Municipal de São Paulo, sem a observância do requisito mínimo necessário para garantir a segurança do usuário após o eventual "conserto" e entrega do viaduto em concreto armado do Marginal Pinheiros, uma importante via de comunicação e acesso da cidade de São Paulo.
Quando há rompimento de um
elemento estrutural com mais 50 anos de uso contínuo, como é o caso, é apenas um “aviso
prévio” de que o elemento estrutural está
“muito doente” ou em “profunda fadiga”.
Neste caso em específico, onde não há sequer cópia do projeto estrutural
do viaduto, conforme noticiado pela imprensa, é irresponsabilidade
estabelecer um “diagnóstico preciso”, apenas pelas observações visuais ou através de "indícios".
Segundo informado pela
imprensa, refazer o “apoio” (o conjunto de coluna e “neoprene”), nas condições
semelhantes “de antes” do acidente, é de no mínimo irresponsabilidade dos
administradores públicos. A solução para o caso requer um estudo técnico mais profundo.
Recomendo que o diagnóstico da estabilidade e segurança do viaduto em referência seja feita observando os rigores das normas técnicas. É importante que o diagnóstico e solução não seja feito por peritos que não tenha conhecimento específico do assunto sobre a construção e manutenção de pontes e viadutos. O que terá que ser feito deverá ser feito, não importa o custo da obras.
Fica notificado através deste, o prefeito da cidade de São Paulo Bruno Covas para que se "abstenha" de tomar medidas de "improviso", sem obedecer a mínima regra de engenharia brasileira, uma das mais conceituados do mundo. O caso requer soluções técnicas e não uma solução política. Interesse da vida humana em primeiro plano, antes de interesse político ou orçamentário.
Bruno Covas é o responsável pela reconstrução do viaduto do Marginal Pinheiros.
Bruno Covas é o responsável pela reconstrução do viaduto do Marginal Pinheiros.
Ossami Sakamori
4 comentários:
No caso penso que o correto seria a demolição e uma nova construção do referido viaduto.
Vc é engenheiro. O conhecimento falou alto. Nesse momento, o aviso de uma tragédia pode ser ignorado ou não. O que precisa é responsabilidade. Mais tarde sempre é tarde demais.
A prefeitura de São Paulo tem uma ótima equipe de engenheiros.
Não acredito que a solução venha a ser política ou tomada sem embasamento.
Não tenho confiança no que a imprensa publica pois eles normalmente tendem muitas vezes e até por falta de conhecimento serem sensacionalistas
Bem lembrado, o leitor atento.
O nome do atual prefeito de São Paulo é Bruno Covas e não Mário Covas. O Bruno Covas, prefeito de São Paulo é neto do Mário, ex-governador de São Paulo.
Obrigado!
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