Crédito de imagem: Estadão
O gestor de investimentos e ministro de Economia Paulo Guedes, reivindicou e ganhou o super poder na área econômica dentro da estrutura do governo Bolsonaro. Conforme seu desejo, o Ministério da Economia será o resultado da fusão do Ministério da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio. Segundo a grande imprensa, Paulo Guedes confirmou a criação de uma nova Secretaria a de Privatizações.
Segundo a informação da grande imprensa, a estrutura do Ministério da Economia não está bem definido. Não se sabe ainda, se seria criado três super secretarias executivas correspondente às áreas de Planejamento, Fazenda e Indústria e Comércio ou ainda seria criado seis secretarias diretamente ligado ao Secretário-geral do Ministério da Economia. Esta indefinição na área burocrática ocorro a menos de 40 dias da posse do novo governo.
O Paulo Guedes é antes de economista, um operador do mercado financeiro. É certo que o Paulo Guedes e a maioria da sua equipe são formados na Universidade de Chicago, mas apenas isto não nos dá garantia de que a economia do País terá viés liberal do Milton Friedmann, o formulador da teoria econômica daquela Universidade.
Para quem não é da área, Milton Friedman (1912-2006) foi um dos economistas mais influentes da segunda metade do século XX e um defensor intransigente do "livre mercado". Ele foi defensor da "teoria quantitativa da moeda", que saliente a importância da quantidade de dinheiro como instrumento importante para determinar a inflação e o crescimento econômico. Friedman, foi o líder da Chicago Scholl of monetary economic, tendo sido consultor econômico dos presidentes americanos Ronald Reagan e Richard Nixon. Na década de 1980, foi o responsável pela desregulamentação da economia americana.
Tudo que o presidente Jair Bolsonaro promete, começa pela manutenção de diversos programas sociais e investimentos público-privado na infraestrutura como principal instrumento para alavancar o desenvolvimento do País. O programa econômico do Paulo Guedes mais se assemelha à teoria econômica do outro renomado economista americano, o Jonhn Mainard Keynes (1983-1946). A conhecida e demonizada "teoria neoliberal" praticada pelos sucessivos governos do Brasil, foi o instrumento utilizado pelo governo Roosevelt à partir de 1929, para tirar os Estados Unidos da "grande depressão".
O mundo, cuja realidade foi posta a prova pela crise financeira mundial de 2008, nunca terá sido tão simples a ponto de aplicar uma das teorias consagradas ao pé da letra. Em 2008, a "bolha financeira mundial" estava alavancada em mais de 10 vezes o tamanho da economia real. Para correção do rumo da economia mundial foi firmado o acordo de Basileia III, diminuindo a alavancagem do mercado financeiro em 9 vezes. Ainda assim, o mercado financeiro mundial continua altamente especulativa e preocupado tão somente à "rentabilidade" e "segurança" dos seus investimentos.
Diante do exposto, é certo dizer que a teoria liberal do Paulo Guedes está longe de parecer a teoria liberal do professor Milton Friedmann da Chicago University. Nenhum brasileiro vai se igualar ao professor americano! O ambiente da economia mundial é tão diverso dos anos 1980, que é temeroso dizer considerar os renomados nomes indicados como equipe do presidente Bolsonaro como os novos "Chicago boys", designação que fora dada a um grupo de aproximadamente 25 jovens economistas chilenos que formularam a política econômica do ditador Augusto Pinochet do Chile na década de 1970.
A única certeza é que o Brasil viverá nos próximos anos, a teoria econômica do Paulo Guedes e de sua equipe. O resto corre por conta do imaginário dos articulistas econômicos e dos investidores novatos do mercado financeiro.
Ossami Sakamori
Fb/saka.sakamori
O Paulo Guedes é antes de economista, um operador do mercado financeiro. É certo que o Paulo Guedes e a maioria da sua equipe são formados na Universidade de Chicago, mas apenas isto não nos dá garantia de que a economia do País terá viés liberal do Milton Friedmann, o formulador da teoria econômica daquela Universidade.
Para quem não é da área, Milton Friedman (1912-2006) foi um dos economistas mais influentes da segunda metade do século XX e um defensor intransigente do "livre mercado". Ele foi defensor da "teoria quantitativa da moeda", que saliente a importância da quantidade de dinheiro como instrumento importante para determinar a inflação e o crescimento econômico. Friedman, foi o líder da Chicago Scholl of monetary economic, tendo sido consultor econômico dos presidentes americanos Ronald Reagan e Richard Nixon. Na década de 1980, foi o responsável pela desregulamentação da economia americana.
Tudo que o presidente Jair Bolsonaro promete, começa pela manutenção de diversos programas sociais e investimentos público-privado na infraestrutura como principal instrumento para alavancar o desenvolvimento do País. O programa econômico do Paulo Guedes mais se assemelha à teoria econômica do outro renomado economista americano, o Jonhn Mainard Keynes (1983-1946). A conhecida e demonizada "teoria neoliberal" praticada pelos sucessivos governos do Brasil, foi o instrumento utilizado pelo governo Roosevelt à partir de 1929, para tirar os Estados Unidos da "grande depressão".
O mundo, cuja realidade foi posta a prova pela crise financeira mundial de 2008, nunca terá sido tão simples a ponto de aplicar uma das teorias consagradas ao pé da letra. Em 2008, a "bolha financeira mundial" estava alavancada em mais de 10 vezes o tamanho da economia real. Para correção do rumo da economia mundial foi firmado o acordo de Basileia III, diminuindo a alavancagem do mercado financeiro em 9 vezes. Ainda assim, o mercado financeiro mundial continua altamente especulativa e preocupado tão somente à "rentabilidade" e "segurança" dos seus investimentos.
Diante do exposto, é certo dizer que a teoria liberal do Paulo Guedes está longe de parecer a teoria liberal do professor Milton Friedmann da Chicago University. Nenhum brasileiro vai se igualar ao professor americano! O ambiente da economia mundial é tão diverso dos anos 1980, que é temeroso dizer considerar os renomados nomes indicados como equipe do presidente Bolsonaro como os novos "Chicago boys", designação que fora dada a um grupo de aproximadamente 25 jovens economistas chilenos que formularam a política econômica do ditador Augusto Pinochet do Chile na década de 1970.
A única certeza é que o Brasil viverá nos próximos anos, a teoria econômica do Paulo Guedes e de sua equipe. O resto corre por conta do imaginário dos articulistas econômicos e dos investidores novatos do mercado financeiro.
Ossami Sakamori
Fb/saka.sakamori
Nenhum comentário:
Postar um comentário