O presidente eleito Jair Bolsonaro deve alugar (entregar) a Base de Alcântara, localizada em Maranhão, aos Estados Unidos. A Base é conhecida entre nós pelos sucessivos mal sucedidos lançamento de foguetes da Força Aérea brasileira. A área de cerca de 40 mil hectares é ligeiramente maiores que o município de Belo Horizonte ou município de Curitiba.
Basicamente, há duas vantagens na instalação de uma base de lançamento em Alcântara. A primeira é que a base está próxima da linha de equador e haverá economia de 30% em combustíveis ou 30% a mais equivalente em cargas. A segunda condição é que a Base de Alcântara fica localizada no litora, onde o descarte de uma eventual falha de lançamento será feito no mar.
Basicamente, há duas vantagens na instalação de uma base de lançamento em Alcântara. A primeira é que a base está próxima da linha de equador e haverá economia de 30% em combustíveis ou 30% a mais equivalente em cargas. A segunda condição é que a Base de Alcântara fica localizada no litora, onde o descarte de uma eventual falha de lançamento será feito no mar.
Asseguram os entendidos em matéria que os acordos de salvaguarda são praxe nessa área e não comprometem a soberania nacional (sic). No entanto, o assunto é um tanto espinhoso a ponto de já ter havido anteriormente, algumas tentativas fracassadas com o mesmo governo norte americano. Com o alinhamento automático com os Estados Unidos a ser implementada na área diplomática e comercial pelo governo Bolsonaro, a locação da Base de Alcântara para os americanos deverá ser um processo natural.
Na prática, uma instalação de uma base americana em qualquer país do mundo, mediante contrato de locação, é como "entregar" a soberania daquele pedaço de território à Força de Defesa americana. Na configuração de locação, não será permitida a entrada de brasileiros à base "alugada", sem a permissão do governo americano. Mesmo os eventuais funcionários brasileiros da Base, deverão ter os vistos especiais, pois que a área será considerada de segurança máxima pelo governo dos Estados Unidos da América.
Isto tudo, faz parte da nova política externa do governo Bolsonaro, "contra a globalização e à favor do alinhamento automático aos Estados Unidos" na política externa. Dentro de pouco, estaremos, também, fazendo parte da OTAN.
Ossami Sakamori
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