O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho vai divulgar hoje o resultado do mês de janeiro deste ano. O número, a criação de 77,8 mil novas vagas com a carteira assinada, é o melhor resultado para o mês de janeiro desde 2012. O número ficou também positivo em 83,5 mil vagas nos últimos doze meses, ainda segundo Caged. Os números, embora positivos, não tem nada a comemorar!
Para o País que tem quase 13 milhões de desempregados e outros 26 milhões de sub-empregados, sem ainda considerar os 13 milhões de beneficiários da Bolsa Família, a criação de 83,5 mil de empregos formais nos últimos 12 meses é uma gota no mar de necessidades. A comemoração do número pelo governo chega a ser ridículo.
O número é pífio uma vez que o País precisa criar, pelo menos, 500 mil novas vagas de emprego somente para atender a demanda decorrente de novos contingentes de jovens que entram no mercado de trabalho todos os anos, descontado os que se aposentam. Isto, sem considerar o "déficit acumulado" nos período da recessão.
Durante a recessão dos anos 2015 e 2016, o País eliminou mais de 3,5 milhões de empregos formais. Acrescente ao número, os 500 mil novos contingentes, para saber a necessidade de criação de empregos somente para alcançar o mesmo índice de antes da recessão de 2015/2016. Para chegar ao mesmo situação de antes da pior recessão dos últimos anos, o País precisa criar 4 milhões de novas vagas de empregos formais. Isto equivale, grosso modo, o Brasil ter que criar cerca de 170 mil novas contratações por mês.
A grande imprensa comemora a cada número positivo, seja em termo de crescimento, 1% do PIB em 2017 ou recuperação de cerca 83,5 mil novas contratações no mesmo período. No entanto, ao contrário ao da grande imprensa, é quase unanimidade a opinião de qualquer articulista econômico responsável de que para o Brasil voltar ao patamar de PIB de antes da crise há um caminho longo a percorrer.
Podemos dizer que há uma luz no final do túnel, mas o caminho ainda é longo. Esperamos que nas próximas eleições, o País eleja, não um presidente "salvador da pátria", mas um presidente que tenha a mínima noção da "responsabilidade fiscal" e escolha uma "matriz econômica" que produza o desenvolvimento econômica sustentável para os próximos anos ou décadas.
O povo brasileiro já pagou custos acima da sua possibilidade de resistência. Que o novo presidente da República traga algum alento, porque os presidentes dos exercícios 2011/2018, a Dilma e o Temer, enterraram o Brasil. Não adianta Temer querer jogar toda a culpa na Dilma, sua companheira de exercício da presidência nos últimos 8 anos! Michel Temer é, também, responsável pela situação que o País está a viver. Temer está longe de ter construído a ponte para o futuro.
A ponte do Temer continua sendo a "pinguela" para o futuro.
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
Para o País que tem quase 13 milhões de desempregados e outros 26 milhões de sub-empregados, sem ainda considerar os 13 milhões de beneficiários da Bolsa Família, a criação de 83,5 mil de empregos formais nos últimos 12 meses é uma gota no mar de necessidades. A comemoração do número pelo governo chega a ser ridículo.
O número é pífio uma vez que o País precisa criar, pelo menos, 500 mil novas vagas de emprego somente para atender a demanda decorrente de novos contingentes de jovens que entram no mercado de trabalho todos os anos, descontado os que se aposentam. Isto, sem considerar o "déficit acumulado" nos período da recessão.
Durante a recessão dos anos 2015 e 2016, o País eliminou mais de 3,5 milhões de empregos formais. Acrescente ao número, os 500 mil novos contingentes, para saber a necessidade de criação de empregos somente para alcançar o mesmo índice de antes da recessão de 2015/2016. Para chegar ao mesmo situação de antes da pior recessão dos últimos anos, o País precisa criar 4 milhões de novas vagas de empregos formais. Isto equivale, grosso modo, o Brasil ter que criar cerca de 170 mil novas contratações por mês.
A grande imprensa comemora a cada número positivo, seja em termo de crescimento, 1% do PIB em 2017 ou recuperação de cerca 83,5 mil novas contratações no mesmo período. No entanto, ao contrário ao da grande imprensa, é quase unanimidade a opinião de qualquer articulista econômico responsável de que para o Brasil voltar ao patamar de PIB de antes da crise há um caminho longo a percorrer.
Podemos dizer que há uma luz no final do túnel, mas o caminho ainda é longo. Esperamos que nas próximas eleições, o País eleja, não um presidente "salvador da pátria", mas um presidente que tenha a mínima noção da "responsabilidade fiscal" e escolha uma "matriz econômica" que produza o desenvolvimento econômica sustentável para os próximos anos ou décadas.
O povo brasileiro já pagou custos acima da sua possibilidade de resistência. Que o novo presidente da República traga algum alento, porque os presidentes dos exercícios 2011/2018, a Dilma e o Temer, enterraram o Brasil. Não adianta Temer querer jogar toda a culpa na Dilma, sua companheira de exercício da presidência nos últimos 8 anos! Michel Temer é, também, responsável pela situação que o País está a viver. Temer está longe de ter construído a ponte para o futuro.
A ponte do Temer continua sendo a "pinguela" para o futuro.
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
2 comentários:
Lemos diariamente sobre 'desemprego'. Há pouco houve algumas mudanças na legislação trabalhista. Pouco se tem confiança no turbilhão de notícias a cada instante. Afirma-se q estamos em 'estado de direitos', referindo-se, quero crer, em 'seguranca' e respeito ao Direito.
Ora, se se firma um contrato de trabalho, no direito público ou privado, como se altera a legislação, atingindo contratos em vigor (em todas suas peculiaridades)? Logo em situações que as VIDAS dos contratados sao literalmente alteradas? Experimente-se fazer esse 'jogo' com contrato bancário, por exemplo, em q a alteração nos critérios atinja o banco...
Atualizações sim.
Respeito, se quisermos seriedade, SEMPRE.
Alteração em contratos? Sobre os que virão a ser estabelecidos.
Provavelmente as relações entre brasileiros irão melhorar. Pois se estabelecerá nessa parte da sociedade o que é be-a-bá: CONFIANÇA, entre as partes envolvidas.
Se não...
A Pinguela do Temer é igual a volta do Fusca do então Presidente Itamar.
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