Crédito da imagem: Veja
O projeto do presidente Michel Temer de tentar reeleição em 2018 está se esvaindo. O ministro Barroso do STF mandou a Polícia Federal dar prosseguimento nas investigações sobre o Decreto dos portos à pedido da Procuradoria Geral da República. O resultado é que, ontem, houve operações da Polícia Federal para executar as prisões de pessoas próximas ao presidente da República e donos dos dois principais operadores portuários do porto de Santos.
No início do mês, precisamente no dia 13 de março, afirmei: "Embora todos envolvidos, inclusive o presidente Temer, tenham afirmado de que não houve nenhum favorecimento, o Decreto do Temer concede extensão do contrato de concessão em vigor de 25 anos para 35 anos. Pior, com cláusula de prorrogação da concessão por mais um período de 35 anos. Se não fosse o Decreto, no final do prazo de 25 anos de concessão, os atuais concessionários teriam que participar de concessão dos terminais com pagamento de "ágios". A empresa Rodrimar e outras concessionária dos portos ganharam de "mão beijada" a prorrogação de concessão por 45 anos, na prática".
As investigações deverá terminar dentro de 60 dias como autorizara o ministro Barroso à Polícia Federal. A previsão é de que concluída a investigação, o ministro do STF venha solicitar à Câmara dos Deputados autorização para a instauração do inquérito contra presidente Michel Temer como duas anteriores solicitadas pelo STF. Os dois pedidos anteriores, como são de conhecimento de todos, foram votadas e rejeitadas pela Câmara para prosseguimento da investigação.
O novo pedido, se for efetivado, deverá ocorrer no próximo mês de junho ou no mês de agosto. Certamente, a oposição ao presidente Temer não reunirá os 342 votos necessários para acatamento do pedido de instauração do processo do STF. O problema não se trata da viabilidade ou não do pedido do STF, mas o desgaste que o presidente Michel Temer sofrerá perante o povo. Vamos apenas lembar que o presidente Temer, hoje, tem aprovação do seu governo que não passa dos 6% que consideram ótimo e bom.
Dentro deste contexto, fica inviável ao MDB lançar Michel Temer à reeleição. O provável candidato do MDB passará a ser o atual ministro da Fazenda Henrique Meirelles que migrou do PSD para o partido do Michel Temer, já esperando o desgaste do nome do presidente Temer. Caso Rodrimar sepultará de vez a pretensão do presidente Temer da sua reeleição.
Temer está politicamente morto!
Ossami Sakamori
2 comentários:
Mais REFIS, mais anistias fiscais, mais loteamento de cargos, mais emendas parlamentares, enfim, as bancadas da bala, do boi, do cangaço, da bíblia, etc., já estão esperando a xepa.
Temer não tem nada a Temer! Aposentado e casado com gostosona! Mudará para ilhas virgens e o Brasil afundará na sua ignorância!
Dívida e Máquina pública impagáveis para os pobres otários brasileiros! Boa Páscoa! Rsrsr...
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