sexta-feira, 16 de março de 2018

Humanos direitos quero eu !

Crédito da imagem: UOL

No dia 15 de outubro de 2012, portanto há pouco mais de 5 anos, escrevi matéria  "Confirmado, Haití é aquí !" . Ontem, a notícia da execução da vereadora da cidade de Rio de Janeiro Marielle Franco, ativista, negra, representante dos "direitos humanos", percorreu mundo a fora. O destaque sempre é para os "direitos humanos" onde muitas vezes se abrigam os próprios criminosos que tiram vida dos inocentes das favelas. Bandida boa é bandida morta, sem sofisma!

Sinto muito pela família da vereadora morta, mas sinto muito mais pela morte de inúmeros moradores das favelas e policiais militares e civis que sucumbem nos grandes "caldeirões" que são as favelas.  A população das favelas, a verdadeira vítima da violência, não faz parte da mídia internacional, com o mesmo destaque dos "defensores" dos direitos humanos. Os pobres, negros e analfabetos honestos não merecem guarida dos defensores dos "direitos humanos". 

As verdadeiras vítimas, os moradores das favelas, são apenas "massas de manobras" de políticos que vão da direita à esquerda.  Da direita tal qual candidato à presidência da República o capitão Bolsonaro e os políticos da esquerda como os que pertencem aos partidos Rede, PSOL, PCdoB e tantos outras siglas salvadores da pátria se acham os "donos" dos "direitos humanos".  A população honesta das favelas, também, não fazem parte dos noticiários da imprensa internacional, a não ser quando atores e atrizes se expõe nas mídias com as favelas como "pano de fundo".

A matéria deste blog de 5 anos atrás:

Cinco horas e meia após a ocupação de cinco favelas da zona norte do Rio de Janeiro pelas forças de segurança neste domingo, 14, foi realizada a cerimônia de hasteamento das bandeiras do Brasil e do Estado do Rio em uma praça localizada no interior da Favela de Manguinhos. Participaram do ato representantes das polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, além de militares da Marinha e membros da Defensoria Pública do Estado. Fonte: Estadão.


"O hasteamento da bandeira é um marco simbólico para os moradores destas comunidades, que até então viviam sob o jugo do tráfico e agora passarão a viver sob as regras do Estado. Queremos trazer para essas pessoas o que está escrito na nossa bandeira: ordem e progresso", disse o tenente-coronel Renê Alonso, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM. Fonte: Estadão.



Cerca de 2 mil homens, entre policiais militares, civis e rodoviários  federais, além de fuzileiros navais, participaram da ocupação das comunidades, que teve início às 5 horas da manhã deste domingo. Três horas antes, 13 blindados da Marinha foram transportados em caminhões do Batalhão de Engenharia, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, até as proximidades das favelas que seriam ocupadas. Fonte Estadão.


Número impressionante de mobilização para ocupação das comunidades, enclavados na cidade ícone do Brasil, Rio de Janeiro. Tal qual Cité du Soleil ocupado pelos gangues no Haiti, as comunidades de Manguinhos e Jacarezinho eram ocupados pelo tráfico de drogas, tanto quanto outras comunidades já retomados pelo governo do estado do Rio de Janeiro.  Uma verdadeira operação de guerra se trava para retomada do território, entregue à mercê do inimigo comandado pelo tráfico. É um Haiti enclavado no território denominado Rio de Janeiro, sede da Copa 2014 e Olimpíada de 2016.  


O que me impressiona é o fato de autoridades locais levantarem bandeira do Brasil e do estado de Rio de Janeiro como gesto de reocupação do território pelos governos constituídos numa demonstração de reconhecimento da impotência do poder público.  As comunidades, até então, eram entregues ao tráfico de drogas, cujos chefes de quadrilhas eram conhecidos e reconhecidos pelas autoridades de segurança do Estado.  Isto tudo é reconhecimento da impotência do Estado em administrar a segurança pública no país.  



As tais Unidades Pacificadoras nem de longe vem resolver os problemas das comunidades ocupadas.  Apenas mudam de comandos, antes sob domínio do tráfico de drogas, agora pela forças de Segurança Pública.  O tráfico de drogas sobrevive nestas comunidades por falta de atendimento dos serviços públicos, os mínimos essenciais, para sobrevivência, tais como saúde pública, educação e segurança pública.  Não adianta nada, portanto, levar soluções parciais.  Há que instalar outros serviços de atendimento à população, sem que o objetivo de pacificação da comunidade possa ser completa.  É como tapar sol com peneira!  

Como tudo que se faz no Brasil as coisas são feitas por metade. E por estas e outras que o país não consegue inserir-se no Primeiro Mundo.

Humanos direitos quero eu !

Ossami Sakamori

6 comentários:

Anônimo disse...

Armação do PSOL e da mídia comunista contra a Intervenção! Os inúmeros "assassinatos" nem aparecem na mídia Global!

Anônimo disse...

Há séculos, comunistas matam "pessoas" para manter o poder! Brasil é um exemplo anticapitalista!

Eli Reis disse...

Caro Sakamori

O que mudou daquele tempo em que escrevestes o artigo anterior até agora?

Me parece que nada.

Sim mudou, piorou muito.

O Exército está lá, mas se não partirem para cima da bandidagem, nada mudará.

Até quando?

Anônimo disse...

Confesso que não entendo esta Mídia Comunista! 99% dos vereadores não fazem nada ou coisa alguma pela sua cidade! Apenas votam aumento de salários e fiscalizam mal e porcamente as contas públicas! RJ é um bom exemplo, cheio de problemas sociais que nunca são resolvidos pelos supostos defensores dos direitos humanos! Rsrs...

Anônimo disse...

Todo mundo pode ser assassinado nesse país que vive numa guerra civil não admitida, menos: pessoal de imprensa, políticos, empresários ricos, estrangeiros de classe alta, detentores de altos cargos no poder executivo, magistrados e demais operadores do direito.
Paradoxalmente, são os mesmos responsáveis direta ou indiretamente pela barbárie.
Enquanto isso, o povo, como gado, é abatido diariamente sem causar nenhuma comoção de proporções minimamente parecidas com à desses seres superiores.
A vida perdeu o valor faz tempo, simultaneamente ao assalto aos cofres públicos dos recursos que poderiam evitar essa triste realidade

Anônimo disse...

Gostaria de salientar que durante a "atuação" do suposto defensor dos direitos humanos e deputado M.F.(PSOL), as "milícias" se expandiram e estão tomando novos territórios! Q tiro foi esse...rsrs!