quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

EMBRAER X DESSAULT (RAFALE)

A Embraer informou nesta terça-feira que lamenta o cancelamento do contrato de fornecimento de 20 aviões Super Tucano à Força Aérea dos Estados Undidos e que cumpriu as exigências feitas pelo país. Fonte: Folha.

O F-18 é visto por especialistas como uma opção já testada, mas o histórico de restrições do governo dos Estados Unidos à transferência de tecnologia podem pesar contra a aeronave norte-americana. Fonte : Folha

Apontado como opção mais cara, o Rafale ainda não encontrou nenhum comprador fora da França e, em dezembro, o ministro da Defesa francês disse que a Dassault pode suspender a produção do caça caso não seja encontrado um comprador externo. Fonte: Folha.

A possibilidade de compra da Rafale foi anunciada pelo presidente Lula, no dia 7 de setembro de 2010, na visita do presidente francês Nicolas Sarkozy, apesar de todas condições técnicas e comerciais serem desfavoráveis aos jatos franceses.
Não entendo porque o assunto da compra de Super Tucano pelas Forças Armadas dos EEUU não entrou na pauta de negociação na compra dos novos jatos das Forças Armadas, o projeto FX-2 com os EEUU. 

Não seria o caso de governo Dilma ter empenhado na negociação das aeronaves, tanto da venda como da compra, com os EEUU?  Nós podemos rejeitar a compra por motivo fútil mas eles não podem? Não adianta chorar depois de leite derramado.

Comercialmente, isto se chama reciprocidade.  Continua governo Dilma não encontrando caminho certo para coordenar os interesses do Brasil.  Isto está parecendo que  só interessa negócios que gerem pagamento de propina, como chegou a ser noticiado pelo site WeakLeaks, sobre o caso Rafale?

Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, cidadão comum
Atende pelo Twitter : @sakamori10

Um comentário:

Bruno disse...

Há dois equívoco nesse seu post. O primeiro é que o contrato da compra dos Super Tucanos já estava fechado e eles voltaram atrás. O Brasil não tem nenhum contrato com a fornecedora do F18, ou seja, não houve quebra de contrato por parte do Brasil. O segundo refere-se à compra dos F18. Tal compra não foi rejeitada por motivo fútil. A questão teve a ver com a rejeição dos EUA em fornecer 100% dos códigos das aeronaves. Isso possibilitaria o controle dos EUA sobre nosso aviões. Ou seja, se entrássemos em guerra contra os EUA ou qualquer país que eles quisessem proteger, nossos aviões sequer sairiam do chão. Eu também discordo da preferência pelos caças franceses por serem os mais caros. Ouvi falar que os pilotos da FAB preferem o modelo Russo, mas isso não foi levado em conta. E se eu fosse escolher, o caça norte-americano seria a última opção...