quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

O discurso populista e a prática do Lula da Silva

 


Duas coisas me intrigam, com relação à troca de comando do País, se é que vai haver dentro da normalidade democrática.   O silêncio do atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, PL/RJ e do aparato bélico para a posse do recém eleito, Lula da Silva, PT/SP.  

          O silêncio do Presidente da República que deixa o governo que deixa a Presidência, que já teve precedentes na recente história republicana.  O exemplo semelhante que me lembro, foi do Presidente Jânio Quadros que deixou a Presidência, com uma carta renúncia endereçada ao Congresso Nacional e tomou destino ignorado.   E, o segundo exemplo, foi do Presidente João Figueiredo, que não querendo passar a faixa presidencial para o seu sucessor José Sarney, MDB/MA, saiu pela portas do fundo, sem nenhum comentário.   João Figueiredo, para quem não se lembra, foi o último Presidente da República, um General da ativa, do regime militar, indicado pelo Alto Comando do Exército e referendado pelo Congresso Nacional. 

            Outro fato que me incomoda, só de imaginar, é a forma como é tratado a posse do Presidente da República, Lula da Silva, recém eleito por, segundo TSE, cerca de 52% dos eleitores.   Era de se esperar uma data festiva para o Partido dos Trabalhadores e para o próprio Lula da Silva, que se tornou elegível por manobra jurídica, de anulação da condenação decorrente "ladroagem" aos cofres públicos, especificamente, aos da Petrobras, na 13ª Vara Federal de Curitiba.   Explico: Em linguagem de leigo, o processo que teve a condenação confirmado pelo TRE da 4ª Região e confirmado pelo STJ, foi anulado com alegação de jurisdição.  Desde então, o processo de "ladroagem" passou a correr, na primeira instância da Justiça Federal do DF, começando do "zero".  É provável que o crime de "ladroagem", confirmado anteriormente, deverá cair em prescrição.  

         Deixando o julgamento do processo penal, de ladroagem de dinheiro público,  agora, correndo na Vara Federal do DF, o que me chama atenção é o aparato policial para garantir a segurança da posse do Presidente  Lula da Silva, recém eleito, no próximo dia 1º de janeiro, marcado para às 14 horas.  Serão mobilizados cerca de 8 mil agentes de segurança do governo de Distrito Federal e agentes da Polícia Federal e se necessário mais 15 mil militares que compõe a Força de Nacional de Segurança Pública.   No período da posse, serão proibido o posse de armas para cidadãos que tem o seu direito assegurado pela lei.  

          O que não entendo é esse aparato policial, nunca dantes vistas na posse de um Presidente da República, sobretudo do Lula da Silva que se acha o "pai dos pobres", o "salvador da pátria" dos 60 milhões de brasileiros famintos, segundo ele próprio afirmou na campanha eleitoral que o consagrou vencedor, segundo TSE.  Lula da Silva tem medo da população que o elegeu?

       Apenas, lembrando que no tempo de paz, o ainda Presidente da República, Jair Bolsonaro, PL/RJ, reuniu em manifestações pacíficas, no dia da Independência do Brasil, cerca de 400 mil brasileiros, na mesma esplanada dos Ministérios, vestido de cores da bandeira do Brasil.   Diga-se de passagem, sem nenhum aparato policial requerido pelo novo Presidente Lula da Silva para sua cerimônia de posse.  Lembrando ainda que o Jair Bolsonaro tomou posse no Hospital devido a facada que levou na sua campanha presidencial.  

         Uma coisa é certa, a equação matemática não está fechando: O discurso populista e a prática do Lula da Silva.  

                  Ossami Sakamori     

2 comentários:

Eli Reis disse...

Caro professor, com tudo que o senhor comenta neste artigo, podemos entender como prova cabal de que houve a fraude. Não fosse assim, Lula deveria ser recebido nos braços do povo, tal qual Bolsonaro sempre foi, e continua sendo, recebido por seus eleitores. O Brasil repudia tudo o que representa esse sistema que Lula, como fantoche na mão dos "socialistas", representa.

Anônimo disse...

E lamentável um país como o Brasil, voltar a ser governado por gente sem qualificação nenhuma. Depois de tanto tempo nos livramos dessa corja, e agora que tudo estava entrando nos eixos do desenvolvimento, volta a roubalheira, o atraso no crescimento, e ainda por vias pra lá de duvidosa(TSE) … que pena