O empresário Josué Gomes da Silva deverá ser o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Lula, recém eleito, Presidente da República. Ele ocupava, até ontem, o cargo de presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Na fase da campanha eleitoral, a FIESP se posicionou contra o atual Presidente da República, Jair Bolsonaro. Ele é mineiro de nascimento, segundo ele, mora em São Paulo há 34 anos e é filho do José de Alencar, mineiro e Vice-Presidente do Lula nos dois período do governo entre 2002/20010.
Josué Gomes, como é conhecido, é um dos herdeiros do já falecido José de Alencar e donos da Coteminas de Montes Claro, uma grande e tradicional indústria têxtil de Minas Gerais. Tempo e dinheiro tem de sobra para se dedicar à nova incumbência na administração pública.
Na atual administração, a do Jair Bolsonaro, a função de interlocução com os empresários do setor industrial e comercial era do Ministro da Economia, Paulo Guedes. O Paulo Guedes, traduzia os reclamos do setores produtivos do País, em medidas de impacto tributário e creditício. Com responsabilidade da função, agora, de interlocução com os setores industriais e comerciais, sem ter a "tinta na caneta", receio que o novo ministro não terá espaço para alavancar o desenvolvimento industrial do País, que vem perdendo espaço, há décadas.
Resta a mim, um simples comentarista, desejar sucesso na função ao novo ministro e esperar que ele tenha ousadia de propor mudanças necessárias para o crescimento industrial e tecnológico demandado pelos novos tempos. Caso contrário, o Brasil continuará sendo tão simplesmente fornecedor de commodities.
Ossami Sakamori
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