segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Haddad e suas âncoras fiscais

 

OK, você venceu, Lula!  Hoje, é dia de diplomação do Lula ao cargo de Presidente da República de todos nós, sejam negros, brancos, mulheres, homens e pessoas que não se enquadram a nenhuma classe/gênero nominados.  À partir do dia 1º de janeiro do próximo ano, 2023, Lula é Presidente da República de 220 milhões de brasileiros e para os que aqui adotaram como segunda pátria.   Assim sendo, é importante para a população saiba para que lado o Brasil vai caminhar, se é para esquerda socialista ou direita liberal.   O recém  eleito Presidente Lula, vai ganhar adesão aos feitos do seu governo conforme a orientação da sua política econômica e social, creio.  Espero e desejo que o Lula governe para todos brasileiros acima referenciados.  

        A população, em sua maioria, não está muito preocupado com matizes ideológicos, quer sejam da direita ou da esquerda.  O povo quer saber do seu salário ou da sua renda do mês, que dê conforto e segurança para a família.   Brasil está cansado de ver gente sendo assaltado nas ruas e pessoas morrendo da violência urbana.   O povo quer educação de boa qualidade e saúde pública digna de um ser humano.   E, a força de trabalho quer seu emprego ou um pequeno negócio para sustento da família.  O Lula da Silva, Presidente da República, que será empossado hoje, prometeu na sua campanha eleitoral, atender os anseios da população.  

           O Lula nomeou para o ministro da Fazenda, a principal pasta de qualquer governo, um acadêmico e professor Fernando Haddad.   No seu currículo não consta, nenhum feito notável ou qualquer tese acadêmico que clareiem o seu pensamento macroeconômico.   O recém indicado ministro da Fazenda, vem com o uso de uma nova ou pouca usada terminologia da macroeconomia, a "âncora fiscal", que certamente, ele quis dizer da "política fiscal" ou mesmo a "política econômica".   Não se sabe exatamente o que Haddad quer se referir, se a "âncora fiscal" será uma medida pontual com impacto fiscal ou ele está se referindo a uma nova política econômica do governo Lula. 

          O mercado financeiro e em especial os dirigentes de grandes corporações, que sustentam o Governo federal com pesada carga tributária, querem mesmo é saber da política econômica do novo governo Lula, se terá viés socialista ou viés neoliberal ou mesmo uma "âncora fiscal" alicerçado em teoria liberal moderno do Nobel em Economia, professor Milton Friedman.  Os agentes econômicos tem mede ser "cobaia", mais uma vez, de uma teoria mal formulada. 

            Fernando Haddad, professor emérito da USP, vamos combinar a "linguagem" do mundo econômico/financeiro antes de começar debater sobre a nova ou velha política econômica do Presidente Lula, vamos?

             Ossami Sakamori

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