terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Ministro Fernando Haddad é incompetente!

 

Estamos mal de um novo Ministro da Fazenda!  Ontem, assisti numa emissora de TV, um pequeno trecho da fala do Fernando Haddad, o novo ministro da Fazenda do governo Lula, que tomará posse no dia 1º de janeiro.   Ele anunciou que o Governo Lula vai herdar um "rombo fiscal" do governo anterior, como se fosse uma novidade no mundo macroeconômico.  O termo "rombo fiscal", muito utilizado por mim, para se refere ao "déficit primário" do Governo federal.   Da maneira dita pelo novo ministro, ao leigo pode parecer que houve roubalheira ou alguma irregularidade nas contas do governo precedente, o do Jair Bolsonaro.  Passo a expor.

          O rombo fiscal ou o déficit primário foi inaugurado pelo governo do Partido dos Trabalhadores, especificamente, o da Dilma Rousseff, PT/MG.   A, então, Presidente Dilma tentou escamotear ou esconder o "rombo fiscal" com contabilidade criativa, no que foi pego pelo Tribunal de Contas da União.  A operação de tentar esconder o "rombo fiscal", que o novo ministro, Fernando Haddad, tenta esconder, causou ao País, a pior crise econômica e financeira  dos últimos 100 anos.  Para maior ilustração e ver com os próprios olhos, a evolução dos déficits primários que eu costumo chamar, também, de "rombo fiscal", segue o gráfico que representa as contas públicas do Governo federal.


         Vocês podem notar que no ano de 2020, o gráfico apresenta um "déficit primário" significativo.  Explico. No ano de 2020, devido à pandemia Covid-19, houve paralização total da economia e com "Orçamento de Guerra" tentou-se a retomada da economia, o que levou  o País a um déficit primário ou o "rombo fiscal" como quer denominar o novo ministro da Fazenda, a uma cifra astronômica de R$ 745,3 bilhões.  No ano seguinte, 2021, o déficit primário ou o rombo fiscal, terminou em R$ 35,9 bilhões.   A boa notícia é que no último trimestre deste ano, deverá haver um pequeno "superávit primário", que é o dinheiro que sobra após fazer a conta do total de receita menos o total de despesas, sempre, no âmbito do Governo federal.

         Diante do que foi dito, a crise econômica financeira, vem desde o governo desastrado da Dilma Rousseff, do próprio Partido dos Trabalhadores, ao qual pertence o novo ministro da Fazenda.   O novo ministro da Fazenda é criador de termos novos como "âncora fiscal", que suponho, estar se referindo a uma alguma medida de natureza fiscal.   A âncora fiscal é uma sofisma utilizado pelo Fernando Haddad para "enganar" aos menos avisados, que ele deve estar querendo dizer sobre o "aumento de impostos" com um termo enigmático de "âncora fiscal". 

        Em tempo: Os juros da dívida pública do Governo federal, não entra no cômputo do "déficit primário".   Quando soma os gastos com os juros da dívida pública, de estonteante R$ 5,8 trilhões, líquidos, o nome que se dá é "déficit nominal".   Há muito tempo que o País não se discute sobre a necessidade de "superávit nominal" para abater o capital da dívida pública do País.  

          Para completar o raciocínio sobre o "rombo fiscal" ou o "déficit primário", do novo ministro da Fazenda, o que o novo governo, o do Lula da Silva, propõe num novo PEC de Transição, o número que deve terminar em "gastos extras" de R$ 145 bilhões, aumenta mais ainda, o "rombo fiscal" na sua própria administração à frente do Ministério da Fazenda. 

         Um ministro da Fazenda que descobriu "de repente" que o País se encontra numa situação de seguidos "déficits primário", inaugurado pelo seu próprio PT em 2014/2015, me causa preocupação com condução da política econômica do novo Governo federal, pelo novo ministro da Fazenda, incompetente!  

            Ossami Sakamori

 




Um comentário:

Wagner disse...

👏🏻👏🏻👏🏻