Está havendo uma grita geral sobre a falta de dinheiro na estrutura do Governo federal, segundo noticia da grande imprensa, sobre os reclamos da equipe de transição do governo recém eleito Lula, PT/SP. Isto é lugar comum na política brasileira, as críticas sobre administração passada, até para tentar ressaltar o brilho da equipe recém nomeada. Chega-se afirmar que há "rombo fiscal", que nada mais é do que o "déficit primário", que é o dinheiro que falta para cobrir as contas previstas no Orçamento do Governo federal, como se fosse igual a ladroagem do seu tempo.
Fala-se em "rombos" na área de educação e saúde pública e nos programas de auxílio aos mais pobres do País. O rombo que se fala não é roubalheira como quer passar a imagem, se referindo a falta no dinheiro público para custeio e manutenção de diversos programas do Governo federal. Não será num passe de mágica que o governo Lula vai resolver os tais ditos "rombos", uma vez que o Orçamento do Governo federal está limitado aos gastos de 2016, corrigido monetariamente até o ano presente (2022). Que, diga-se de passagem a Emenda 95 que limita os gastos públicos foi aprovada para sair da maior crise econômica financeira que o País viveu nos últimos 100 anos em 2014/2015.
Convém lembrar, também, que a crise financeira acima citada foi motivado pela administração incompetente da Presidente Dilma Rousseff, PT/MG, no que culminou em seu impeachment, do mesmo partido do recém eleito Presidente Lula. Nem o Presidente da República recém eleito, não tem "moral", o suficiente, para ditar as boas regras de uma administração pública, até porque o próprio Presidente Lula foi condenado pelo crime de corrupção passiva, confirmado em última instância. Embora, o processo de condenação fosse anulado, mas não o inocentou, na jurisdição do TRF da 4ª região, o processo foi remetido para jurisdição do TRF da 1ª região, para começar do "zero".
A tática é de uma guerrilha urbana. Ataca-se o inimigo pelos "malfeitos" que eventualmente foram praticados, sem ao menos mostrar comprovação, para se prevenir das possíveis práticas não tão republicanas no governo que iniciará no próximo dia 1º de janeiro. E, a minha rotina continua, desde que criei este blog, em 2012, fazendo as críticas e elogios necessários independente dos governantes de plantões.
Ossami Sakamori
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