Crédito da imagem: Estadão
Até que enfim, o presidente Michel Temer tirou a máscara. Todo esforço dispendido nos dois últimos episódios, o da intervenção na segurança pública do estado de Rio de Janeiro e a criação do Ministério da Segurança Pública tem como o pano de fundo a pretensão da sua candidatura à reeleição no próximo mês de outubro. Ele conta com a base de sustentação bastante expressiva, com capilaridade nos grotões do País. MDB do Temer é ainda, de longe, o partido que tem estrutura partidária em quase todos os 5.570 municípios. É a última epata da sua "ponte de esperança" apregoada antes de derrubada da titular Dilma Rousseff, companheira de chapa em 2014.
Apesar do baixo índice de popularidade do Temer, 6% de ótimo e bom, mostrado na última pesquisa IBOPE, é de supor que os que aprovam o seu governo tenham preferência por seu nome para presidência da República nas próximas eleições. Nas últimas pesquisas de intenções de votos, apenas Lula da Silva e Jair Bolsonaro estavam à sua frente, se considerarmos que os 6% seja intensão de votos para Michel Temer.
Lula da Silva está praticamente fora do baralho em função da condenação em segunda instância pela Justiça Federal da 4ª Região, o que é de supor o impedimento para registro de sua candidatura no próximo pleito. Michel Temer, com intervenção no estado de Rio de Janeiro e criação da Ministério de Segurança Pública tem interesse de mostrar ao povo a "paternidade" da intervenção militar, que é a principal bandeira do candidato Jair Bolsonaro.
Com desistência da reforma da previdência, Temer não necessita mais do apoio de 308 deputados e 54 senadores para governar o País. Com 39 ministérios na mão, o presidente Temer conta também com o apoio da maioria dos partidos que compõe o "centrão". Temer terá nas mãos a máquina pública federal para "obrigar" o apoio dos prefeitos e governadores, carentes de verbas federais. Temer contará "coercitivamente" através do "toma lá, dá cá" com o apoio de parlamentares preocupados em suas próprias reeleições.
Michel Temer moveu a primeira pedra do jogo de xadrez que é a política brasileira. Os demais candidatos ficarão na dependência das "jogadas" do presidente Temer para se posicionarem. Na política, o que vale é o jogo "jogado".
Michel Temer é candidatíssimo à reeleição!
Em tempo: Temer jamais será meu candidato.
Michel Temer é candidatíssimo à reeleição!
Em tempo: Temer jamais será meu candidato.
Ossami Sakamori
5 comentários:
O próximo passo será um aumento extra do Bolsa Família, provavelmente.
Caríssimo, deixo registrado que Michel Temer não é santo, não é inocente e que nunca votei, nunca mesmo, votei ou comunguei de votos para a estoca vento e seu padrinho da alma podre; mas que Michel Temer tem trunfos nunca antes vistos e que desgraçadamente sabe jogar o jogo sujo da política isto é fato.
Os números da economia sofrerão uma evolução positiva com sua maneira de governar, muitos dirão que os números são manipulados(são),mas o mercado financeiro que deve ser nossa baliza trabalha com estes números.
Nosso povo tem que entender que política é uma arte, uma arte de enganação; o sistema lutará bravamente para não perder o status quo, o sistema financeiro(imune a qualquer modelo de governança, haja visto que nas crises é onde mais ganham)se lixam com o tal povo mais pobre que nem conta em banco tem.
Michel Temer está velho, doente, nunca será preso, mesmo que fosse pego com as calças arriadas, mas, a inflação com dois dígitos estabilizou abaixo da meta(uns dirão que a causa é o desemprego,mas na época da estoca vento o desemprego era tão alto quanto), os juros da taxa SELIC caiu quase 50%( não chega ao povo,pois o povo que gosta de pagar tudo em dobro), o desemprego desacelerou, Temer com habilidade vampiresca escapou de duas degolas armadas(vejam que as delações estão sendo canceladas), está dando um nó na campanha do adversário dito de direita que sempre votou com a esquerda.
Portanto, o jogo eleitoral começa agora, como dissestes Michel Temer está com o sistema nas mãos e o sistema irá brigar muito para não perdê-lo....
Não terá nenhuma chance! É impopular, vaidoso e corrupto... Só pelo fato da Intervenção no Rio de Janeiro está tendo resultado positivo, lhe dá o aval de uma reeleição? Eu duvido que ele emplaque...Duvido mesmo...
Dá nojo ver a Política sendo usada para benefício próprio em detrimento da vontade e para o bem estar e desenvolvimento do povo.
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