domingo, 7 de janeiro de 2018

FGTS empresta R$ 15 bilhões para CEF


O governo Temer vai trocar dívida da Caixa Econômica Federal junto ao FGTS no valor de R$ 15 bilhões por "bônus perpétuo", sem vencimentos, pelas dívidas anteriores com vencimento superior a 15 anos. Claro que a operação embora estranha aos interesse dos trabalhadores, vai ser aprovado pelo Conselho Curador composto por metade dos membros indicados pelo governo e a outra metade composto pelos trabalhadores "pelegos" do governo.

A operação muito estranha, conhecida já conhecidas por "pedaladas" é uma tentativa de fazer a CEF se enquadrar dentro das exigências de capital próprio proporcional ao volume de empréstimos normatizadas pelo BIS, o Banco Central dos bancos centrais do mundo. É uma "gambiarra" que tenta solucionar a necessidade de capitalização da CEF pelo Tesouro Nacional. Como o governo não tem os R$ 15 bilhões para fazer o aporte de capital na Instituição sem que estoure o Orçamento Fiscal de 2018 inventa-se a "pedalada", tão criticada anteriormente pelo governo Temer à administração Dilma.

Vamos lembar que a Caixa Econômica Federal é administrador único do FGTS. Em 2016, a Instituição recebeu do FGTS remuneração de R$ 4,4 bilhões, cujo valor corresponde a 1% do ativo do Fundo. Está longe de achar que a Caixa trabalha de graça para o FGTS ou que a administração do FGTS venha a ser ônus para Caixa. Pelo contrário, a administração do FGTS traz muito bônus para a Caixa, incluindo "empréstimo perpétuo" para pagamento no dia do "são nunca", objeto da matéria de hoje. 

Nem assim, a Caixa Econômica é auto-sustentável. 

Ossami Sakamori


6 comentários:

Oledir Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Oledir Silva disse...

Governo não deve ser empresário, muito menos banqueiro!

Oledir Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Eli Reis disse...

Então, o que foi dito que seria o motivo da retirada de Dilma do Planalto, que sabemos não ter sido, hoje é feito por aquele que junto à Lula, fizeram o movimento do impeachment da antecessora, ou seja, Michel Temer.

Se não podia para ela, porque para Temer pode?

E, mais: Porque os "trabalhadores" do conselho aprovam isso, assim sem mais, nem menos?

Esses mesmos trabalhadores que dia 24 próximo estarão em Porto Alegre, defendendo o mentor do impeachment de Dilma.

É Brasil.

Anônimo disse...

Centro de
Estelionato.............................CeEeFe
Federal

Anônimo disse...

Governo rejeita recomendação do MPF para afastar cúpula da Caixa sob suspeitas
Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2018-01-08/caixa-economica-federal.html