Crédito da imagem: Estadão
A grande imprensa noticia com estardalhaço o saldo da "balança comercial" do Brasil, que bateu US$ 67 bilhões no ano passado. O resultado é o melhor de uma série histórica desde 1989, segundo Banco Central. O indicativo importante é que as importações teve ligeiro aumento depois de três anos consecutivos de retração. O "estardalhaço" do anúncio do resultado comemorado "mascara" a realidade.
No final do mês passado, 28 de dezembro, o Banco Central já apresentava a projeção de fechar o ano com o superávit de US$ 64 bilhões, ligeiramente abaixo do resultado efetivo. No mesmo comunicado, o Banco Central anunciava a previsão do saldo de "conta corrente" em US$ 9,2 bilhões para o ano de 2017 e US$ 18,4 bilhões para o próximo ano. Entende como conta corrente o resultado que soma ou diminui ao da "balança comercial" os diversos serviços como fretes, juros, seguros e royalties.
Com o resultado da "conta corrente" ao redor de US$ 9 bilhões, a reserva cambial que no final de dezembro de 2016 apresentava US$ 372 bilhões passou para o final de 2017 com US$ 381 bilhões. Convém lembar que o Banco Central optou em manter "reserva cambial alta", em sua maior parte aplicado em títulos do Tesouro americano à taxa de 0,75% ao ano, enquanto o Tesouro brasileiro paga os "juros reais" (Selic menos inflação) a mais alta do mundo, ao redor de 4% ao ano. É mais ou menos igual àquele sujeito que deve muito para o banco e este "exige" um "saldo médio" alto.
Mesmo com o superávit na "balança comercial" a mais alta dos últimos anos, o resultado é praticamente anulado com o pagamento de serviços decorrentes como fretes, seguros, royalties e juros. Trabalhamos muito para, com o resultado retumbante, pagar os serviços que o Brasil é incapaz de prestar. Isto, apenas, mostra que o País está muitos "anos luz" atrás dos países desenvolvidos.
A verdade dói, mas é preciso ser dito!
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
No final do mês passado, 28 de dezembro, o Banco Central já apresentava a projeção de fechar o ano com o superávit de US$ 64 bilhões, ligeiramente abaixo do resultado efetivo. No mesmo comunicado, o Banco Central anunciava a previsão do saldo de "conta corrente" em US$ 9,2 bilhões para o ano de 2017 e US$ 18,4 bilhões para o próximo ano. Entende como conta corrente o resultado que soma ou diminui ao da "balança comercial" os diversos serviços como fretes, juros, seguros e royalties.
Com o resultado da "conta corrente" ao redor de US$ 9 bilhões, a reserva cambial que no final de dezembro de 2016 apresentava US$ 372 bilhões passou para o final de 2017 com US$ 381 bilhões. Convém lembar que o Banco Central optou em manter "reserva cambial alta", em sua maior parte aplicado em títulos do Tesouro americano à taxa de 0,75% ao ano, enquanto o Tesouro brasileiro paga os "juros reais" (Selic menos inflação) a mais alta do mundo, ao redor de 4% ao ano. É mais ou menos igual àquele sujeito que deve muito para o banco e este "exige" um "saldo médio" alto.
Mesmo com o superávit na "balança comercial" a mais alta dos últimos anos, o resultado é praticamente anulado com o pagamento de serviços decorrentes como fretes, seguros, royalties e juros. Trabalhamos muito para, com o resultado retumbante, pagar os serviços que o Brasil é incapaz de prestar. Isto, apenas, mostra que o País está muitos "anos luz" atrás dos países desenvolvidos.
A verdade dói, mas é preciso ser dito!
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
Um comentário:
Seu Saka,
Votará no Temer? Sempre lembrando que perguntar não ofende
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