Crédito da imagem: Gazeta do Povo
Como acontece sempre no início do ano são divulgados os indicadores do ano anterior. O principal indicador, no meu entender, é o número de desempregados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o CAGED, do Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado do ano de 2017 foi animador, apesar de ter apresentado 22 mil de perda de vagas com carteira assinada. O cenário parece ter mudado.
O resultado, apesar de número negativo, é um número bastante significativo, se comparar com os números dos anos anteriores. Em 2015 o País perdeu 1,5 milhão de vagas e em 2016 mais 1,3 milhão de vagas com carteira assinada. O número de 2017 mostra que a crise econômica do País já chegou no fundo do poço. O indicador é uma referência importante para medir o crescimento econômico, antes mesmo do número do PIB de cada ano.
O Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve, atualiza a sua política monetária levando em conta, sobretudo, a criação de empregos nos trimestres imediatamente anteriores. O referencial para calibrar a base monetária lá pelas bandas do USA é o índice de desemprego. A taxa de desemprego considerado alarmante pelos americanos é de 6% da força do trabalho. Há cerca de um ano que o Brasil está convivendo com o índice de desemprego que ultrapassa os 12% da força do trabalho para efeito de comparação.
O número de dispensa de trabalhadores no Brasil, com carteira assinada, parece ter estancado. O importante é que os demais indicadores da economia também está mostrando estabilidade ou parou de cair. O que está pegando para retomada do crescimento econômico é o gigantesco "rombo fiscal" do governo federal. A política econômica e monetária equivocada tem muita culpa nisto tudo. O Brasil junto com Rússia e Turquia são os campeões em juros reais das suas dívidas públicas.
Seja como for, a situação do Brasil, apesar da classificação de risco como "especulativo" ou "lixo" pelas Agências de classificação e "rombo fiscal" gigantesco, retoma a rota de crescimento econômico. As sucessivas denúncias de ladroagem não só dos governos passados, mas também do atual governo, o do Michel Temer tem atrapalhado a retomada do crescimento com mais impulso.
As eleições de outubro deste ano, com "perspectiva" de mudança para um governo mais competente, vai trazer alento muito importante para o crescimento econômico deste ano. O fator condenação do Lula da Silva deverá contribuir para aceleramento do processo de crescimento. Parece que o mercado financeiro já apercebeu disto e o índice Bovespa está em alta. Bovespa vai bater 100.000 pontos em breve!
A largada foi dada. Quem sair na frente, ganha!
Ossami Sakamori
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