Escrevi em 13/11/2017.
Minha opinião sobre o assunto previdência continua a mesma. Nem mesmo a reforma "desidratada" não mais será aprovada pelo Congresso Nacional, neste ano. Confira o que eu disse há um mês.
Após demonstração de indecisão, presidente Temer pressionado pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles pretende aprovar, ainda este ano, a reforma da previdência. Michel Temer perdeu apoio da sua base parlamentar após duas denúncias de crimes comuns pelo MPF. Em qualquer circunstância e em qualquer governo a aprovação de uma Emenda Constitucional necessita de uma base sólida. Temer perdeu o bonde da história. Não tem maioria absoluta para aprovação de reforma da previdência social, a não ser "desidratada".
A Emenda Constitucional que necessita de no mínimo 308 votos dos deputados e 54 votos dos senadores, poderia ter sido aprovado no final de 2016 ou no início de 2017, quando o governo Temer ainda tinha cacife para bancar as reformas estruturantes. À essa altura dos acontecimentos, com eleições gerais previstos para a menos de um ano, nenhum parlamentar quer se comprometer em votar "medidas impopulares" como a da previdência.
A equipe do Palácio do Planalto quer aprovar a reforma da previdência para tentar garantir a "agenda positiva" prometida ao "mercado financeiro". Agora a ordem é reforma da previdência "desidratada" para o "otário" ver. Desidratada palatável, só mesmo a "cebola desidratada". Só mesmo fazendo críticas desta forma para aguentar o governo impopular até 31 de dezembro de 2018.
O presidente Michel Temer, só se sustenta com o efeito de intenso trabalho de "marketing", com mídia comprada a peso de ouro! Claro, comprado com o dinheiro do contribuinte: eu, você e nós!
Ossami Sakamori
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