Vamos lembrar, também, que os gastos do Governo federal em 2022, o do governo do Presidente Bolsonaro, apresentou um "superávit primário" de R$ 54,1 bilhões. O resultado de 2022, foi o primeiro positivo desde crise econômica/financeira de 2014/2015, da gestão da Presidente Dilma. Para rememorar, a Presidente Dilma, PT/MG, que sofreu impeachment e substituída pelo Presidente Temer, seu vice-Presidente.
O resultado primário da conta do primeiro ano da gestão do Presidente Lula, apresentava antes das medidas de reonerações das desonarações, estes feitos no governo do Presidente Bolsonaro, um déficit primário de R$ 380 bilhões. O déficit primário de R$ 120 bilhões anunciada pela ministra Simone Tebet já leva em conta as receitas provenientes, também, das cobranças decorrentes das cobranças dos tributos pendentes no Carf - Conselho Adiministrativo e das Receitas Fiscais de valores julgados favoráveis nos processos de execuções fiscais. Os tributaristas consultados por mim, creem que as receitas previstas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não estarão disponíveis tão facilmente como quer os ministros da área econômica. Desta forma, o "déficit primário" anunciado pela ministra Simone Tebet, não se concretizará ao ponto de considerar como líquido e certo.
Em recentes manifestações, o Armínio Fraga, ex-gestor do Soros Fund Management, ex-presidente do Banco Central do Brasil na gestão FHC, ex-presidente do BM&FBOVESPA e fundador da Gávea Investimentos, mostra muita preocupação com sucessivos "déficits primários", que nada mais é do que os gastos públicos além da receita, sem considerar os gastos com os serviços da dívida pública. É opinião de quem entende do assunto.
As preocupações dos notáveis na macroeconomia vão sempre na mesma direção, no que eu acompanho, a evidente falta de esforços de sucessivos governos, para equilibrar as contas públicas tornando-as no "superávit primário" para, ao menos, pagar os juros da dívida públicas, que em valor bruto, se aproxima celeremente aos R$ 9 trilhões. O número representa próximo do PIB do País.
A alegria incontida da ministra do Planejamento não tem fundamento e nem justificativa!
Ossami Sakamori
Um comentário:
Rombo, atrás de rombo.
Uma sucessão de rombos, a nova especialidade deste governo, além dos roubos.
Rombos!
Postar um comentário