quinta-feira, 13 de abril de 2023

Fiquem espertos com o mercado financeiro global.


De madrugada, fico de olho nas notícias internacionais para trazer a vocês, informações atualizadas, pelo menos até a madrugada de hoje, no Brasil.  A essa hora do dia, manhã na China, o Presidente Lula deve estar se preparando para viagem à Pequim, no encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, para, formalmente, acertar os acordos de trocas comerciais e financeiras entre os dois países, sobretudo, em relação ao padrão "yuan", substituindo o padrão "dólar".  
          O estabelecimento do padrão de troca em "yuan", diretamente, sem passar pela compensação internacional do sistema de SWIFIT, feito majoritariamente em "dólar" americano.  A primeira vista parece vantajosa, mas, no meu entender, nem tanto.  Explico, as contas do Brasil, em sua maioria, inclusive Reserva Cambial está aplicado em "dólar".  Outro entrave, é que os produtos agropecuários para exportação estão negociados em Bolsa de Mercadorias do Chicago.   Mudar, os contratos comerciais e financeiros, "de repente", em "yuan" demandará período de adaptações.  
           A última informações sobre mercado de petróleo, segundo imprensa, com o rompimento de pacto sobre o preço do petróleo entre Estados Unidos e Arábia Saudita o preço do petróleo no mercado global vai continuar no patamar sinalizado pelo OPEC.  Enfim, os árabes, unilateralmente, cortaram o fornecimento do petróleo em 2 milhões de barris, o que não é pouca coisa.  O volume representa, grosso modo, metade do volume de consumo do Brasil.   O objetivo, segundo a imprensa internacional, é de manter o preço do petróleo entre US$ 90 a US$ 95 dólares, o petróleo do tipo Brent, o mais leve.  O nosso petróleo do pré-sal é do tipo WTI, o do tipo pesado, cerca de US$ 5 mais barato que o do tipo Brent.
     
     Hoje, mais uma vez, o FED deve se reunir para estabelecer a taxa básica de juros dos títulos do Tesouro americano, cuja expectativa está entre estabilidade e um pequeno aumento em relação à taxa de juros em vigor.  O problema é a inflação dos Estados Unidos que persistem em continuar no patamar de 5% e isto contamina o mercado financeiro global e isto contamina o mercado financeiro global.
        Como o mercado financeiro é volátil, vamos ver qual vai ser o reflexo no mercado financeiro nacional. A movimentação tem pouco a ver com a situação real do Brasil.   A desvalorização do dólar, pontual ou não, é reflexo da diferença de taxa de juros no mercado financeiro americano do que o desempenho da economia do Brasil, que não está nada bom.
        Fiquem atentos com o comportamento do mercado financeiro global para investir no mercado financeiro especulativo.
             Ossami Sakamori 

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