quinta-feira, 27 de abril de 2023

Chega de governos irresponsáveis!

 

Desde que comecei escrever as minhas opiniões sobre a macroeconomia e a política inerente, já se passaram mais de 13 anos.   Este espaço é cedido gratuitamente pelo Google para usuários como eu poder expressar opiniões.   À época, em fevereiro de 2012, o País era comandada pela Presidente Dilma, PT/MG, que foi cassada pelo Congresso Nacional, pouco tempo depois.   Lembro-me que as lambanças da Dilma na política econômica era semelhante as de hoje.   
       O pior desastre na política econômica ditada pelo Governo federal à época, foi semelhante ao de hoje.  Presidente Dilma, decretou o corte na tarifa de energia residencial em até 18% e nas indústrias em até 32%, no dia 23 de janeiro de 2013, por decreto.   Deu no que deu!  A presidente Dilma sofreu impeachment no Congresso Nacional, no dia 31 de agosto de 2016, quando assumiu o seu vice-Presidente, Michel Temer.  
          Ontem, o Congresso Nacional aprovou a criação de CPMI sobre "atos golpistas" de 8/1/2023, que será instalada na próxima semana.   Ao mesmo tempo, o ministro Fernando Haddad e a ministra Simone Tebet, encaminharam ao Congresso Nacional, para análise a aprovação do novo "arcabouço fiscal", que nada mais é do que a "política fiscal" do Governo federal para o exercício de 2023.   Como era de esperar de um Governo com nova estrutura do Governo com 36 ministérios, o rombo fiscal será de R$ 107,6 bilhões, após consideração de receita extraordinária de reonerações das desonerações concedidas pelos Governos anteriores.   Este é o novo número do "rombo fiscal", o dinheiro que falta para pagar as despesas do Governo federal, incluído as da Previdência Social.  
            Vamos deixar claro que, nos déficits primários, não são considerados os recursos para pagamento de juros da dívida pública.  Quando se inclui os juros da dívida pública, o verdadeiro rombo fiscal se denomina de "déficit nominal".   Desde a crise financeira de 2014/2015, no governo do PT, a pior dos últimos 100 anos, o Governo federal, não consegue gerar "superávit primário" para pagamento de juros da dívida pública.   No ano passado, 2022, o Governo Bolsonaro apresentou um pequeno "superávit primário" de R$ 59,7 bilhões, segundo o Tesouro Nacional, após sucessivos "déficit primário", ao contrário de que afirma o ministro Fernando Haddad de que em 2022, houve "rombo fiscal" de R$ 200 bilhões.   
           Nem é preciso dizer que o pequeno "superávit primário" nem sequer considera o pagamento dos juros da dívida pública brasileira, que em valor líquido, anda ao redor de R$ 8,5 trilhões ou em valor bruto, algo como R$ 9 trilhões.   Há uma discussão entre o Banco Central e o Presidente Lula sobre a taxa básica de juros Selic, que anda pelos 13,75% ao ano.  Pelos números, vocês podem entender, o porque do Banco Central precisa pagar os juros altíssimos.   O Banco Central, além de tentar controlar a "inflação" para poder manter o poder de compra da população.  Pelo tamanho da dívida exposto acima, o Tesouro Nacional, se obriga a pagar juros altos, para atrair os investimentos especulativos estrangeiros e nacionais.   Em outras palavras, o Governo federal "precisa" pagar juros de "agiota" para manter a estrutura deficitária do Governo, como visto acima.  
            Esta repetição de "resultados negativos" para fechar as contas do Governo federal, de sucessivos governos, já me cansou!   Nos próximos dias, pretendo dar minha contribuição à uma ONG de preservação do meio ambiente e deixar de me meter em sucessivas medidas de Governos.
               Chega de governos irresponsáveis!!!
               
              Ossami Sakamori

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