terça-feira, 4 de abril de 2023

ESG floresta


Até há pouco tempo, as corporações ao redor do mundo se preocupavam em alcançar bons resultados financeiros para satisfazer os seus acionistas.  Com o aquecimento do clima e mudanças climáticas significativas no planeta, este conceito vem mudando rapidamente.  Cada vez mais as corporações procuram adotar medidas que contribuam com o meio ambiente social corporativo não só nas práticas de procedimentos administrativos e de recursos humanos que atendam o conceito ESG, no sentido mais restrito, o "Work ESG".  

           No entanto, quando tratamos do ESG no sentido mais amplo, o Environmental significa incluir na política corporativa o uso sustentável de energia, conservação dos recursos naturais e tratamento adequados aos animais e pessoas que nela habitam.  As corporações são avaliados pelo trato das corporações aos riscos ambientais, incluindo direta ou indiretamente a emissão de gases tóxicos e que observem as boas práticas do meio ambiente, no sentido mais amplo, o ESG floresta, do que apenas o bem estar e boas práticas sociais do meio ambiente do trabalho.

           No painel intergovernamental de mudanças climáticas, promovido pela ONU, o Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres afirmou categoricamente: "This report must sound a death knell for coal and fossil fuels before they destroy our planet", preocupando-se com as mudanças climáticas com práticas ortodoxicas do trato do meio ambiente, no sentido mais amplo do que apenas meio ambiente "interna corporis"  das corporações.  

           Há uma visão simplista dos governantes, de ontem e de hoje, em tratar o assunto "meio ambiente" apenas sob ponto de vista da preservação ou devastação da floresta, como pensa a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.  A atual ministra do Meio Ambiente acredita resolver a preservação da floresta Amazônia apenas com o "desmatamento zero", sem se preocupar com a população que vive nela, interagindo com a própria floresta.   Marina Silva esquece de atender o moderno preceito do ESG floresta, que leva em conta a população que vive e depende dela.  

         Além da floresta Amazônica, há uma vasta terra do cerrado do centro-oeste além de imensidão de terras do pantanal, ainda, sem contar com a Mata Atlântica que ocupa uma boa parte da costa brasileira de norte a sul, suficientemente preservada.  Esse imensidão de terras, que no global, representam mais de 50% do País, são considerados pelos governantes de plantões, apenas como um "passivo ambiental".  No meu modo de ver, não há no mundo, um "ativo ambiental" tão importante como o do Brasil.  

            Dito acima, o ESG floresta, denominação minha, não é apenas a preservação das nossas florestas, mas também levar em conta, sobretudo, a população que nela vive e dependem dela para sua sobrevivência, utilizando a boa ou má prática do ESG para o bem do Brasil e da humanidade.

         Preservação da Amazônia e outros biomas sem levar em consideração o ser humano que nela vive é uma irresponsabilidade total dos governantes, das corporações e da sociedade civil como um todo.

           Ossami Sakamori


 

3 comentários:

Anônimo disse...

AMAZONIA é Brasil, sendo ela importante ao mundo, curvem-se a nós que a temos 88% preservada, proponham projetos e compensações!!

Anônimo disse...

Este governo levou narrativas a fóruns internacionais com o intuito de auto promoverem-se Colocando um burro no centro da sala e já vieram retaliações ao País. Acorda POVO brasileiro, é nós, Brasil, contra eles, Europa e agora, também USA.

Anônimo disse...

Parabéns Sakamori pela sua visão holística deste probrema que afeta todo o Planeta!!! Realmente o mundo tem que curvar-se a esta realidade 👍👍👍🙏🙏🙏🤝🤝🤝, independente de sua ideologia!!!