domingo, 26 de abril de 2020

Paulo Guedes será o próximo a deixar o Planalto.


Nem é necessário ser cientista político para fazer prognóstico dos próximos capítulos da "novela" de nomeação e destituição de ministros do governo do presidente da República, Jair Bolsonaro.  O PR, faz questão de transmitir aos seus ministros de que a prerrogativa da escolhas ou demissões dos primeiros escalões do governo é exclusiva competência dele.  E assim se fez e avocou para si a responsabilidade de destituição e nomeação do novo Delegado Geral da Polícia Federal, na data de ontem.  

A Constituição da República Federativa do Brasil prevê exatamente como entende o presidente Jair Bolsonaro.  Não há nenhuma irregularidade de ordem legal.  Por outro lado, tanto quanto o direito da escolha, a responsabilidade da boa ou má escolha recai exclusivamente ao Presidente da República.  Também, dar autonomia ou não aos indicados é de exclusiva vontade do PR.  Em relação ao episódio que resultou no afastamento do Diretor Geral da Polícia Federal, pelo ordenamento jurídico atual, é de responsabilidade do Presidente da República, com ou sem anuência do ministro da Justiça e de Segurança Pública.   

A forma como é feito as demissões segue ao estilo autoritário do atual PR.  Esta forma de demissão, com muita celeuma, pelo menos nos últimos afastamentos de ministros, faz parte da natureza humana do presidente Bolsonaro.  Para o PR, seja Mandetta ou Mouro, são apenas peças do seu tabuleiro de xadrez, no sentido literal da palavra, para preservar a "sua exclusiva liderança".  Vejo que o PR não quer ninguém faça "sombra" ao seu estilo de governo, um tanto "autoritário" e outro tanto "soberbo".  Está no direito dele pensar assim, pois o presidente Jair Bolsonaro foi eleito, exatamente, com o seu estilo: "autoritário" e "soberbo".  Errou quem pensou que ele iria mudar após empossado no cargo de PR.

O próximo ministro a deixar o governo Bolsonaro, na minha modesta opinião, é o ministro da Economia, Paulo Guedes.  O lançamento do "Plano Pró Brasil", matéria de competência do Ministério da Economia, foi elaborado e anunciado sem o Paulo Guedes.  Paulo Guedes, foi o principal mentor e apoiador do presidente Bolsonaro para dar "credibilidade" na fase da campanha eleitoral e foi o principal articulador na aprovação da Reforma da Previdência no ano passado.  No momento, o Paulo Guedes está em processo de "fritura", fase que antecede à demissão, à pedido ou por decisão do PR.  Repito, a conclusão é exclusiva minha.  Não me baseei em nenhuma informação de "fontes".  

Sem intenção de ofender quem quer que seja, o Paulo Guedes é o próximo na lista de demissão dentro do quadro de ministros que compõe o governo Bolsonaro.  

Paulo Guedes será o próximo a deixar o Planalto.

Ossami Sakamori  

2 comentários:

Anônimo disse...

Juiz da Justiça trabalhava para um "Governo Paralelo" de Socialistas! Não vou citar nomes pra não gerar processo...rsrsr!!!

Eli Reis disse...

O Brasil, atônito, esta vendo hoje que Moro tinha muitos motivos para nunca ter sido Ministro da Justiça do presidente Bolsonaro.

O presidente e o Brasil nortearam-se pelas aparências.

Deu no que deu.