Há uma histeria na discussão sobre as diferentes considerações sobre o tema "isolamento social", que anteriormente já levou o nome de "confinamento horizontal". Da maneira como ocorre o "embate político" sobre o tema, dá-se a impressão de que o "isolamento social" é a solução para todos problemas da epidemia "coronavírus". Isto é querer simplificar tema tão complicada.
Fala-se muito no exemplo da incidência do "coronavírus" na Itália devido a falta de "isolamento social" naquele país como sendo a "única causa" do alto grau de vítimas fatais. Para começar, o exemplo da Itália é inadequado porque no sul da Itália, além da região da Lombardia, há prática de "isolamento social" radical há algum tempo. O número alto de vítimas fatais parece ser o da falta de leitos hospitalares com "respiradores". Seja como for, a Itália está localizada na região fria. Há que pensar, também, por que a alta de incidência do "coronavírus" apesar de ser país ícone do primeiro mundo.
A Alemanha adotou também o "isolamento social", tal qual Itália e o número de incidência do "coronavírus", proporcionalmente, é o mesmo da Itália. A Alemanha apresenta índice de "vítimas fatais" uma das mais baixa do mundo, proporcionalmente à população. O fato é que a Alemanha possui número de leitos hospitalares uma das mais alta do mundo. Nessa semana, o Japão está adotando o "isolamento social" por um mês, apesar do baixo índice de mortalidade, tal qual Alemanha. Os dois países, coincidente ou não, a população é bastante disciplinada.
Por outro lado, a grande maioria dos estados, dentre 50, que compõe os Estados Unidos, adotou o "lockdown" ou o "isolamento radical", muito mais do que o Brasil. Apesar de medidas radicais, os Estados Unidos com população, 334 milhões de habitantes ou cerca de 50% acima da população brasileira de cerca de 217 milhões, esperam vítimas fatais entre 100 mil a 200 mil decorrente da epidemia "coronavírus". Se seguir rigorosamente a estatística, se equiparar a previsão de número de vítimas fatais dos Estados Unidos, será de 66 mil a 135 mil. O resultado nos Estados Unidos nos mostra que há pouca eficácia da adoção do "isolamento social" radical.
A boa notícia, é que o "coronavírus" não resiste à temperaturas altas. Digamos que o "coronavírus" não gosta de calor. Na minha observação, de engenheiro, há incidência menor da pandemia do "coronavírus" nos países que situam entre os paralelos 30º ao Norte a 30º ao Sul. A minha observação parece estar confirmando até este momento, graças a bom Deus! Estas regiões citadas, consideradas tropicais, tal qual os países do sudeste da Ásia, quase toda África e uma boa parte da América do Sul, está tendo incidência em menor proporção da epidemia "coronavírus". Pode ser mera coincidência ou a confirmação da "ciência" no sentido mais amplo.
O que estamos a vivenciar no Brasil é a disputa política entre os adeptos ou não ao "isolamento social" ou ao "isolamento vertical". Há uma falta de leitura e de observação sobre o "coronavírus" sob a ótica de ciência no sentido mais amplo, onde a pandemia "coronavírus" deve ser analisado sob ponto de vista de "geografia" e de "estatística", também. Ciência não é só "medicina", como quer fazer crer o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, o dono da "verdade".
É importante observar o "coronavírus' sob a "vista de um outro ponto", também.
Ossami Sakamori
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