O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, continua a mitigar os números do "coronavírus", alicerçando suas falas em "bases científicas". Ele defende, com "unhas e dentes", o "isolamento social", nome mais suave para o "confinamento horizontal". Como vocês sabem, não sou da área médica, mas entendo de números e de estatísticas, as tais "bases científicas", insistentemente citadas pelo ministro da Saúde. Resumindo: a projeção do atendimento médico-hospitalar para os próximos 30 dias, é dramática.
Passados 37 dias da confirmação do primeiro caso de "coronavírus" no País, a transmissão da epidemia está ainda na "fase inicial", segundo o próprio Ministério da Saúde. Segundo a OMS que já possui dados com referência em outros países, cerca de 14% das pessoas infectadas pelo "coronavírus" precisarão de internação hospitalar e destes, ao menos 5% precisarão de internação na UTIs. Segundo o Núcleo de Inteligência em Saúde do Ministério da Saúde, considera o cenário provável em 20 abril será de 41 mil ocorrências de casos infectados. Assim, segundo estatísticas da OMS, destas ocorrências, estarão internados na UTIs, somente os pacientes do "coronavírus", cerca de 2 mil pacientes. Isto, se os dados computados até hoje forem confiáveis, do ponto de vista "científico".
O fato é que no Brasil, onde é testado somente os "casos sérios", sequer sabe a quantidade exata de doentes, de casos leves e muitos casos, nem sequer são computados em estatísticas, por falta de "testes". Para descobrir a quantidade exata de casos de "coronavírus", segundo base científica é a solução clássica usada pelos epidemiologistas, é testar amostra da população selecionada ao acaso. Isto, não é feito pelo Ministério da Saúde. Os testes rápidos anunciados pelo Ministério da Saúde, ainda não implementados, não dão precisão de resultados, podendo estes darem "falsos negativos".
Voltando ao assunto, que virou disputa política entre o presidente da República e os governadores dos estados sobre o "isolamento social", um novo nome dado ao "confinamento horizontal", o objetivo do ministro Henrique Mandetta, é "postergar" ou "adiar" ao máximo o "pico" das internações na UTIs, por absoluta falta de "máscaras" para os profissionais da saúde e "ventiladores" para pacientes. De conformidade com a "base científica", o "isolamento social" ou "confinamento horizontal", serve tão somente para "adiar" o "pico" da utilização das UTIs, por absoluta falta de equipamentos de proteção dos profissionais da saúde do que em defesa da saúde da população.
O ministro Henrique Mandetta esconde a "mazela" na saúde pública no Brasil, atrás do "biombo" da "base cientifica", ao invés de "escancarar" a realidade da saúde pública no País. O culpado da "mazela" saúde pública no País vem de longe e transcende a vários governos da República. Da mesma forma, os governadores dos estados, com o tempo ganho com o "isolamento social", tentam a "toque de caixa" montar a estrutura improvisada de atendimento hospitalar nos respectivos estados.
Ministro Mandetta e os governadores tentam mitigar as suas responsabilidades no "coronavírus".
Ossami Sakamori
Passados 37 dias da confirmação do primeiro caso de "coronavírus" no País, a transmissão da epidemia está ainda na "fase inicial", segundo o próprio Ministério da Saúde. Segundo a OMS que já possui dados com referência em outros países, cerca de 14% das pessoas infectadas pelo "coronavírus" precisarão de internação hospitalar e destes, ao menos 5% precisarão de internação na UTIs. Segundo o Núcleo de Inteligência em Saúde do Ministério da Saúde, considera o cenário provável em 20 abril será de 41 mil ocorrências de casos infectados. Assim, segundo estatísticas da OMS, destas ocorrências, estarão internados na UTIs, somente os pacientes do "coronavírus", cerca de 2 mil pacientes. Isto, se os dados computados até hoje forem confiáveis, do ponto de vista "científico".
O fato é que no Brasil, onde é testado somente os "casos sérios", sequer sabe a quantidade exata de doentes, de casos leves e muitos casos, nem sequer são computados em estatísticas, por falta de "testes". Para descobrir a quantidade exata de casos de "coronavírus", segundo base científica é a solução clássica usada pelos epidemiologistas, é testar amostra da população selecionada ao acaso. Isto, não é feito pelo Ministério da Saúde. Os testes rápidos anunciados pelo Ministério da Saúde, ainda não implementados, não dão precisão de resultados, podendo estes darem "falsos negativos".
Voltando ao assunto, que virou disputa política entre o presidente da República e os governadores dos estados sobre o "isolamento social", um novo nome dado ao "confinamento horizontal", o objetivo do ministro Henrique Mandetta, é "postergar" ou "adiar" ao máximo o "pico" das internações na UTIs, por absoluta falta de "máscaras" para os profissionais da saúde e "ventiladores" para pacientes. De conformidade com a "base científica", o "isolamento social" ou "confinamento horizontal", serve tão somente para "adiar" o "pico" da utilização das UTIs, por absoluta falta de equipamentos de proteção dos profissionais da saúde do que em defesa da saúde da população.
O ministro Henrique Mandetta esconde a "mazela" na saúde pública no Brasil, atrás do "biombo" da "base cientifica", ao invés de "escancarar" a realidade da saúde pública no País. O culpado da "mazela" saúde pública no País vem de longe e transcende a vários governos da República. Da mesma forma, os governadores dos estados, com o tempo ganho com o "isolamento social", tentam a "toque de caixa" montar a estrutura improvisada de atendimento hospitalar nos respectivos estados.
Ministro Mandetta e os governadores tentam mitigar as suas responsabilidades no "coronavírus".
Ossami Sakamori
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