sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

#RenanNão

Crédito de imagem: Estadão

Ministro Dias Toffoli, em plantão no STF, manteve secreta a votação para a presidência do Senado Federal, conforme prevê o Regimento Interno da Casa. O senador Renan Calheiros, MDB/AL, já faz campanha ostensiva entre os seus pares.  O senador já comandou o Senado Federal por quatro vezes e conhece bem a máquina da Casa.  O nome do senador não agrada ao Planalto, uma vez que ele fez campanha ostensiva ao candidato do PT Fernando Haddad na sua reeleição ao Senado em Alagoas.  #RenanNão.

Segundo corre nos bastidores do Senado, estão na disputa os senadores Simone Tebet, MDB/MS, Tasso Jereissati, PSDB/CE, Davi Acolumbre, DEM/AP, Álvaro Dias, Podemos/PR , Esperidião Amim, PP/SC e Major Olímpio, PSL/SP.  Segundo bastidores, o senador pelo São Paulo foi lançado para contrapor à candidatura do senador Renan Calheiros, mas está longe de reunir adesão à sua candidatura dos demais postulantes. 

Apesar da vontade exposta pela população em ver como o seu representante está se posicionando e sobretudo para ver  os projetos importantes do presidente Bolsonaro serem colocados na pauta de votações, a eleição da mesa diretora do Senado, desta feita, vai ocorrer baseado no Regimento Interno, em vigor ou seja em votação fechada.  Se quisesse mudar, teria que ter mudado o Regimento Interno na legislatura que está a terminar. 

Alguns políticos, sobretudo os da nova safra, estão a defender a votação aberta para eleição da Mesa Diretora da nova legislatura, mas estes estão, apenas, vendendo ilusão para angariar a simpatia dos seus eleitores.  Seria muito mais prático os senadores fazerem campanha para um dos candidatos alternativos, com muita articulação política. Vamos lembar que no Senado Federal há necessidade de 41 dos 81 votos dos senadores para sagrar-se presidente do Senado e do Congresso Nacional.

#RenanNão

Ossami Sakamori


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