terça-feira, 31 de outubro de 2017

Brasil caminha para o "default".

Crédito da imagem: Estadão

Dando continuidade à matéria de ontem sobre o quadro econômico do Brasil, estou a copilar os dados divulgados pelo jornal Valor Econômico e apresento os números preocupantes da economia brasileira. Hoje, falo do endividamento público do Brasil. Os números são aterrorizantes. Caminhamos celeremente à situação de Grécia antes do default.

Banco Central do Brasil divulgou ontem, até que enfim, os números da dívida pública interna do setor público, incluindo União, estados e municípios. Maior parte do endividamento do setor público, mais de 95%, é da União. 

O endividamento bruto público está em R$ 4,78 trilhões, o que equivale a 73,9% do PIB, maior marca histórica dos últimos 500 anos! Quanto ao endividamento líquido, o setor público registrou R$ 2,39 trilhões, equivalente a 50,9% do PIB, maior percentual desde 2004. 

A diferença entre o endividamento bruto e o endividamento líquido é devido, basicamente, à aplicação do dinheiro da Reserva Cambial, hoje em torno de US$ 380 bilhões ou equivalente a R$ 1,25 trilhão e recursos emprestados ao BNDES dentro do PSI no montante atualizado de R$ 416 bilhões do lado de contas a receber. O restante dos recursos à receber estão pulverizados em diversas rubricas. De qualquer maneira, os recursos à receber rendem juros menores do que aquele que o Tesouro paga ao mercado. Só para entender, os juros decorrentes da Reserva Cambial rendem média 1,25% ao ano e juros do PSI do BNDES é em média 3,5% ao ano.

Pelo andar da carruagem, mantido a atual política econômica e monetária, dentro de 8 anos, o endividamento do setor público brasileiro vai ultrapassar o "número de alerta" de 100% do PIB. Isto é como "bomba relógio", a cada minuto aproximamos-nos da "explosão".

Um presidente da República, no caso o Michel Temer, comemorar os indicadores econômicos é como uma "bofetada" na cara dos contribuintes. A continuidade da política econômica do Henrique Meirelles é aproximar-se cada vez mais do "precipício" ou em jargão técnico aproximar-se cada vez mais do "default".

Há que mudar a matriz econômica compatível ao potencial produtivo do País. Manter a atual matriz econômica é como caminhar para o "suicídio" coletivo. Ainda, assim, o Henrique Meirelles e Michel Temer se apresentam como o "salvadores da pátria".

Ossami Sakamori



8 comentários:

Anônimo disse...

Anônimo30 de outubro de 2017 23:07
Aos dependentes de fundos de pensão

Existiu um país no continente Eurasiano que era infestado de irresponsáveis cuidando do dinheiro alheio. Para manter seus polpudos salários, submetiam-se às irresponsáveis ordens para aplicações macabras das poupanças dos velhos daquela nação no mercado de capitais.
Foi contemporâneo daqueles pobres infelizes um gênio oriundo da Terra do Sol nascente, chamado Horochami Sakhamori, que alertou repetidas vezes sobre o imenso abismo a que estavam sendo empurrados por manterem grandes valores aplicados na Bolsa de Valores.
Pois muito bem. A gastança desmedida pelos governos anteriores e pelo que estava no poder, recheado de falcatruas, corrupção até no cabelo do relógio desaguaram numa calamidade somente vista antes na peste negra.
Leiam agora mesmo o que o meticuloso Horochami Sakhamori escreveu sobre aqueles dias e perceberão que talvez não fosse mais possível haver correção de rumo.
Os dirigentes como ratos no navio sossobrando sumiram ...

Então foram se lamentar aos deus Erus ... Ah! Erus!

Anônimo disse...

Seu Saka,

Utilizando o raciocínio lógico: Se Mega investidor escolhe o HULK para a presidência, significa que décadas atrás escolheria o CHACRINHA. a Assertiva está correta?

Anônimo disse...

Está aí, o motivo do desespero para acelerar a reforma da Previdência Social. Nem o produto da extorsão de 30% receita da Seguridade, a título de DRU, não está dando para pagar os jrs./serviço da dívida pública, cujos principais credores são os banqueiros.

daniel camilo disse...

É a hora de sacarmos nosso suado dinheiro da caderneta da poupança e guardar em baixo do colchão. Em uma hora dessas o governo pode até congelar tudo. Lembram da era Collor? Me lasquei naquela época, Desta vez não me pegarão desprevenido.

Anônimo disse...

Vc tá bem na fotografia !!! Tem poupança. Eu investi tudo em empréstimos. Tô devendo até dois mil e quarenta e dez

daniel camilo disse...

Não é nada disso. Daqui a pouco algum político vai roubar meu colchão!

Professor disse...

E qual a receita? Voltar à Nova Matriz Economica proto comunista que nos levou ao precipício? Claro que não, tem que haver é drástica redução do Estado, chega de socialismo disfarçado, privatizem as estatais, deixem a iniciativa privada agir! Mais Estado é igual a mais corrupção, mais desvios e mais ineficiência.

Unknown disse...

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